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American Idol – 15×22 American Dream / 15×23 / 15×24 Winner Chosen (Series Finale)

Por: em 12 de abril de 2016

American Idol – 15×22 American Dream / 15×23 / 15×24 Winner Chosen (Series Finale)

Por: em

American Idol encerrou os trabalhos em grande estilo. Mesmo se encerrando em dias de baixos números, o Idol ganhou 4 horas e meia da Fox para concluir suas tramas – e, tenho que admitir, fez um ótimo uso desse mega slot. Desse tempo, só 1 hora foi dedicada à 15ª temporada e seus finalistas. O resto foi uma grande festa de encerramento para o reality que mudou a história de um país. Não sei se é por não estar lá, mas fiquei com a sensação que o impacto do fim de American Idol foi menor do que eu esperava. Ainda não saíram os números oficiais, mas as prévias indicam que a audiência não foi tão estelar, e o impacto na mídia foi bastante fugaz. De qualquer modo, foi uma bela festa.

É claro que, com o hype todo nos antigos acts, os finalistas – e o vencedor – saíram prejudicados. Se já era difícil apostar que qualquer um deles fosse ter uma carreira sólida depois do programa, com toda essa “finale reduzida” fica mais ainda. Mas não é para discutir isso que estamos aqui, não é? (Ou é? Não sei to lôca)

American Dream

A primeira parte da grand finale foi esse misto de documentário com especial de TV chamado American Dream. Na Fox americana foi exibido na terça feira, e se você não viu e é fã do programa e de realities musicais, veja. Foi um retrato suficientemente honesto do programa e do que ele representa(ou) para a cultura pop americana. Trouxe todo mundo que precisava trazer, de competidores à produção executiva, e seguiu na linha argumentativa de que a função primária do Idol, permitir que um desconhecido se torne um ídolo popular e bem sucedido, foi cumprida.

Dentre os temas tratados nessa vibe honesta, tivemos o desbocamento de Simon Cowell (mozão), a dificuldade de produção da primeira temporada, o fato de que nem todos os acts conseguiam um lugar na indústria e a interferência de Simon Fuller e Nigel na competição (esse último de maneira bastante sutil). Senti bastante honestidade também na hora que, ao traçar uma espécie de linha cronológica do programa, a produção executiva não hesitou em comentar o declínio do programa e o eventual cancelamento, o que me surpreendeu bastante. Outros temas delicados que também foram tocados foram a final da 8ª temporada, o Bottom 3 das Three Divas na 3ª temporada e o feudo entre Nicki Minaj e Mariah Carey (usado como justificativa pela fuga de parte do público).

Ficou uma palavra certa, repetida à exaustão, desse documentário: engajamento. Falei bastante isso nas reviews do BBB, e repito aqui, o que faz reality funcionar é o engajamento do público, que se dá de muitos aspectos. E disso o Idol pode se gabar por agora e por mais 15 anos, porque The Voices da vida, mesmo com números mais expressivos, não conseguiram esse tal engajamento, não nos níveis que o Idol conseguiu.

Em resumo, e no contra fluxo das minhas expectativas, o American Dream foi um programa prático, real, e, ainda que tivesse recursos para emocionar um milhão de vezes, não se baseou em um apelo forçado, mas na realidade do dia-a-dia do programa.

Fica a dica então. Quem não viu, veja.

Finale: Parte 1

Nem só de nostalgia viverá (ou viveu) o Idol, mas de escolher mais um vencedor que não vai fazer sucesso comercial nem pela boca de deus. A única hora do slot reservada exclusivamente para os finalistas da 15ª temporada – que quase não apareceram no American Dream – foi bem bagunçada, corrida. Parecia dia de top 10. Pelo menos as performances foram boas (é…). Vamos a elas?

Winner’s Single

Calma, gente, vamo com calma. Eu não entendi nada do que aconteceu aqui. Primeiro, para que colocar o Winner’s Single como primeira performance? Minha aposta é que foi para promovê-los, já que todos estariam no iTunes independentemente de quem passasse/ganhasse. Agora, pra que deixar precisamente esse bloco sem comentários do jurados? Deixasse a escolha de Simon sem comentário mas não deixe o Winner’s Single não. Pelo menos os singles em si não foram tão ruins quanto os da temporada passada poderiam ter sido.

Trent HarmonFalling

Acho super bonitinho aparecer os nomes deles embaixo do nome da música, no lugar que aparece o nome do intérprete.Só eu? Sim? Ok. Falling foi uma composição excelente que parecia até ter sido feita para Trent (não, eu não acho que as músicas sejam compostas especificamente para os acts). Adequadíssima à voz dele, a faixa teve momentos certos de grave, de agudo, de glory note e de falsete, como se fosse uma versão soul de Drink You Away. Além de ser a única que não teve uma letra tosca sobre vencer batalhas ou transformar a vida, e, ainda que seguisse uma mesma fórmula, foi um pouco mais madura que a média dos Winner’s Single. Não sei se essa faixa funcionaria na rádio mainstream (não), mas certamente há um nicho para ela – e há um certo hype em ser o Winner’s Single do último Idol da história.

Dalton RapattoniStrike A Match

Creio em deus pai, que negócio horrendo. Eu venho tentando defender Dalton, justificar certas coisinhas ali certas coisinhas aqui, mas olha, não deu dessa vez. Primeiro, essa faixa que é uma mistura tosca da emoção de Fight Song da Rachel Platten com a apoteose de Beautiful Life do por onde anda Nick Fradiani, e segundo que foi o pior vocal das últimas 3 semanas e É A FINALE CARAMBA. Um popzinho sem ousadia, enlatadinho, cantada por um vocalista extremamente ordinário. Saudades Stephany, Jessica, Manny, MacKenzie, Olivia, Jordan, Joy, Jenn, e mais um monte de gente eliminada que teria feito um trabalho melhor no lugar de Dalton.

La’Porsha RenaeBattles

La’Porsha tem um problema. Outro, aliás. A faixa não a favoreceu nem um pouco. Não explorou todas as áreas do seu vocal, o refrão grudentinho é frágil e não convence, e a letra traz esse quê apoteótico que deveria funcionar numa season (series) finale mas que não funciona no mundo real a não ser que seja excepcionalmente bem produzido. Ela fez o que pôde, mas tinha uma faixa média nas mãos, enquanto Trent tinha quase um smash hit (ok, exagerei). Gostei do final acústico beirando uma acapella, poderia ter sido usado no meio da música como uma ponte antes de um refrão com um final (e só o final) apoteótico. Mas enfim.

Resultados

Tchau Dalton. Já foi tarde. Agora sim a finale vai começar.

Simon Fuller’s Choices

Simon Fuller está com suspeitas da agora famosa Síndrome de Scott Borchetta, cujo principal sintoma é a escolha de canções absurdamente óbvias e datadas para os candidatos. Mas, nessa última final do Mississipi American Idol, as escolhas de Simon não foram de todo ruins, e, principalmente com dois finalistas com esse ar elegante/clássico, foram dois momentos muito bons – um mais importante que o outro.

Trent HarmonIf You Don’t Know Me By Now

Uma escolha óbvia, mas excelente. Ainda que o começo não tenha sido lá essas coisas, depois do primeiro refrão (e da maior nota da carreira dele), Trent engatou e fez uma performance digna. Foi uma performance contida mas convincente, um pouco menos espalhafatosa do que Stand By Me, por exemplo, e com um pouquinho menos de “tempero”, mas vocalmente impecável, pelo menos da modulação para frente. Bônus para a bancada que fez questão de deixar claro que, entre La’Porsha e Trent, a competição era em pé de igualdade. Risos.

La’Porsha RenaeA House Is Not A Home

Que MOMENTO!!! Passei a temporada inteira me tremendo de medo de La’Porsha se render apenas aos diva anthems, e fiquei mais do que feliz com a maioria das song choices dela e da produção, mas esse momento era necessário. A gente precisa de uma black diva gritando uma high note a plenos pulmões na última finale do Idol. E essa canção se encaixou como uma luva nos vocais e na persona dela. Vocalmente impecável e um tom elegante de emoção digno de Céline Dions, Beyoncés e Dionne Warwicks. Lindona mesmo.

Song Of The Series

Ah, minha parte favorita das franquias Idol e X Factor. Adoro reviver os bons momentos da temporada, e esse bloco sempre diz muita coisa. Por exemplo: algumas reviews atrás, eu discutia que La’Porsha era uma too early favorite em potencial, ou seja, o fato de ter sido muito destacada e ter tido performances estelares muito cedo na temporada poderia prejudicar sua caminhada para o título. Pois então, na rodada que se chama Song Of The Series, La’Porsha performou uma música do primeiro live, e Trent escolheu uma canção de duas semanas atrás. Sacaram?

Trent HarmonChandelier

Ouso dizer que foi aqui que Trent se sagrou campeão. Digo isso porque ele finalmente achou um equilíbrio entre os recursos da voz dele. Tava tudo funcionando, o grave, os vibratos, o melisma, o falsete. Foi tudo bem aplicado e de fácil apreciação. Sem contar toda a aura estelar que existe em segurar uma faixa que, originalmente tem batidas fortes, num formato quase acústico. E, ao contrário de La’Porsha, que não evoluiu quase nada, existe uma diferença gritante entre o Trent da Hollywood Week, cantando o Round Group sozinho, para o Trent finalista cantando Sia acapella. Se a vitória dele foi justa ou não, não vem ao caso agora. Mas ele fez por onde.

La’Porsha RenaeDiamonds

Enquanto Trent fez tudo direitinho, La’Porsha não. Não que tenha sido ruim porque, olha, não foi, mas não foi o pimp spot da temporada como poderia ter sido – e talvez garantido a vitória da nossa black diva favorita. Primeira, a própria escolha da música. Eu entendo que Diamonds foi o primeiro live, tinha a Kelly, ficou todo mundo de boca aberta e tudo o mais. Mas eu gostaria muito de ter visto Halo, uma música que, se já na primeira apresentação era carregada de emoção, faria um contrapeso mais significativo à Chandelier de Trent. Mas não tem nem o que falar dos vocais dessa mulher, e que ela merece um contratinho bem lindo e maravilhoso mesmo que não tenha ganho. Pensando pelo lado positivo, ela não vai ser gerenciada por SCOTT BORCHETTA.

Finale: Parte 2

O último episódio de American Idol foi uma grande e gostosíssima farofa. (Quase) todo mundo que tinha que aparecer, apareceu, quem tinha que brilhar brilhou e quem tinha que ficar quietinha ficou. Quando até o falecido Brian Dunkleman deu as caras, se você passou pelo Idol e não foi chamado é melhor rever suas prioridades na vida.Parecia que o Grammy tinha saído da CBS e ido para a Fox de repente. Vários mashup sem sentido, vários duetos inesperados, vários discursos embargados e muita gente querendo chamar a atenção. Amei?

Os coitados dos finalistas (da dupla mesmo, não tô nem pensando no top 10) ficaram quase esquecidos no meio desse festão, e as chances de conseguir uma carreira sólida foram embora junto com eles, que mal foram inseridos em alguma coisa por falta de tempo? Planejamento? Alguém chegar e falar “vocês não pensam não?”? Parece que nunca saberemos.

Agora vamos dar uma passada rápida pelos milhares de medleys, duetos, trios, combos, corais, qualquer coisa que colocasse mais de um act no palco –  com as duas exceções de quem fecha o tempo e tem mais de 3 Grammys. A solução mais simples foi encaixar todo mundo em rotulinhos pré prontos (o que diz muito sobre o programa como u todo) e botar  metade da população da América do Norte no palco. Mas foi bem divertido sim, não vou mentir. Serviu para quem é fã de longa data, ou mesmo para quem havia abandonado o programa, matar a saudade de bons momentos televisivos.

A gente tem que comentar o coral brega da abertura? Ai gente. O VT foi super lindo mas isso aí me tirou do sério. Parecia quando tem algum atentado terrorista e eles põe os acts da temporada junto com um coral arranjado de última hora, sabe? Foi só ok. Além de que honestamente ninguém prestou atenção porque tava todo mundo procurando a cabeça do seu act favorito então nem vem. Valeu pelo close em La’Porsha, única que teve algo próximo de um solo nesse fuá (e perdeu a deixa hahahaha que desastre).

Pra quem viu a performance de Kelly e Justin em 2002, ver Trent e La’Porsha arrasando deve ter sido uma sensação boa.  Para mim, que estava no auge dos meus 5 anos na primeira performance, foi bem legal. Melhor dupla de finalistas dos últimos anos sim, quem não gostou manda o Sérgio Moro me grampear.

O primeiro medley (o pop?) foi o mais divertidinho. Fiquei feliz de ver que não esqueceram de Kara DioGuardi, acho ela bem importante. Colton Dixon mostrou seu talento gospel (quando que isso aconteceu que eu me perdi gente?) seguido de um dos melhores lives de No Air dos últimos tempos (um beijo Manny Torres, por onde anda Manny Torres?) com Jordin Sparks e Justin Guarini – que ainda vive sob a sombra de Kelly Clarkson, coitado. Daí pra frente foi uma sequência de divas pop in the making que certamente tiveram/teriam minha torcida nas respectivas temporadas. Foco na formação forçada de um Little Big Town igualzinho a performance deles no Grammy, no primeiro live da história de No e uma All By Myself incrivelmente berrada. Me diverti à vera.

Não entendi maso Idol não disponibilizou esse vídeo no canal oficial do YouTube??????????

Depois de bastante enrolação desnê tivemos a performance pré-gravada honesta do dia (vocês já vão entender o shade) que foi essa versão adaptada do Hinário Aleluia, hoje conhecida pelo nome de discografia de Kelly Clarkson. Que mulher, que voz, que sucesso. O suprassumo do sonho americano, a história da Cinderela – com começo, meio e um fim apoteótico – na frente dos olhos do público. Arrepiou até onde não tem pelo.

Medley de Rock me deu uma vontadinha de pular e fingir que não aconteceu. Assim, não foi ruim, mas não foi lá essas coisas também não. Várias pessoas que me irritaram/irritariam, mas pelo menos os vocais não foram toscos como os do rocker dessa temporada. E com a chegada do rocker supremo de todos os Idols, Chris Daughtry a coisa engatou e deu um pouco pro gasto.

Isso funcionou muito? Eu amei demais? Finalmente esse jurado tá bem vestido e, como eu já disse, é um ótimo dum cantor. E Carrie Underwood como sempre maravilhosa mesma. Tava com química, tava bonito, tava limpinho. Foi uma ótima solução para “integrar” essa bancada sem sal com os vencedores do passado. E tinha que ser do passado mesmo, porque o legado dessa bancada foi péssimo.

Também não tá no YouTube ainda?

Quanta geeeeente!!! Depois da intro com a duplinha dinâmica, fomos mergulhadas num mashupão country mais corrido que fila de mercado em dia de sacolão e com mais gente do que o Galo da Madrugada. Acho que eu sou chato, porque, dos que eu assisti a temporada, não lembrava de metade, e dos que eu não vi fiquei sem a menor vontade de ver outra metade. Act country costuma tirar minha paciência – com exceções –  e aqui não foi diferente, não. Tá, tô sendo chato. Lauren Alaina e Scotty McCreery para sempre no meu coração, com Kellie Pickler rainha das composições recém inserida nos átrios do meu miocárdio. <3

Ok. Não sou capaz de opinar sobre essa performance. Não consigo decidir se foi extremamente brega – porém necessário – ou se foi muito bonitinho. Próximo.

Eu quero é berroooooo!! Muita gente gritando, muito notão, muito carão, é disso que eu o povo gosta minha gente. Esse set “acústico” me fez dar pulinhos de alegria vocal, um ótimo workshop para vocalistas iniciantes foi esse bloco. Katarine McPhee também foi recém incluída no rol limitado de gente que eu amo muito, Clay Aiken dando as caras depois de ter soltado shade pra bancada no twitter – estamos de olho – e Jessica Sanchez Rainha Suprema dos Runner Ups (não, eu não vou superar) fechando com o famoso CLOSE. Ai como eu amo La’Porsha gente que berra.

Ok. Vamo com calma. Primeiro vamos dizer o óbvio (?): a música é boa. Mas não sei se foi a melhor escolha para JLo. Depois do fracasso do último álbum, eu esperaria alguma coisa menos óbvia, menos “olha só como eu tô inteirada no mercado gente!” pra ela, mas enfim. Outro probleminha é que a performance parecia muito pré gravada. As duas partes dela pareciam. Não sei se foi, não importa também, mas que fiquei com a sensação eu fiquei. E me incomodou a não honestidade. De qualquer modo, o look/coreô/pack de carão de Ain’t Your Mama não funcionou muito não. Lógico que a coisa engatou com o latin anthem atemporal Let’s Get Loud (ok, ela jogou metade dos agudos para a plateia) e aí foi só alegria. Um beijo para Jennifer.

Não daria pra viver num mundo em que uma finale de Idol não tem performance das 3 Divas. É tipo, não daria. Melhor song choice, melhores berrões, melhores divas. Dignamente mencionadas no doczinho de terça, tiveram um belo closure já que foram protagonistas de um dos momentos mais marcantes – e polêmicos – da história. E Remember The Music é um hino mesmo.

E o trieto das Divas serviu como intro da versão negra (?) do set acústico (?) de antes, a versão soul. É mais gente berrando a valer, mas com um pouquinho mais de swing. Pena que esse é, entre os “gêneros” escolhidos para compor essa finale, o menos representativo do Idol para o mercado. Tivemos mais um momento com as divas da Season 3 e ainda tivemos de brinde Clark e Elliot mozões e um dueto bem berrado de Candice Glover e Melinda Doolitlle. Nessa hora foi que eu mais senti falta dos finalistas dessa temporada. Adoraria ver Trent interagindo com os guys, e La’Porsha ia berrar bastante com Melinda e Candice. Enfim, ficou aquela sensação de que estavam acontecendo dois programas diferentes, o mesmo probleminha da temporada toda. Agora não adianta mais, hahaha.

HAHAHAHAHA desculpa não me aguentei. Num mundo de Adam Lambert (que não compareceu por causa da famosa agenda cheia), quem eles me escolhem para homenagear David Bowie? Sim, os WGWG!!! Um monte de homem com violãozinho na mão cantando Rebel Rebel ahahahaha ai meu rim. Não foi ruim não, foi divertido até. Só me deu dor de cabeça. E quem chamou Nick Fradiani? Sai, garoto.

Aí começaram os momentos de despedida oficiais, com Ryan dando discurso, a bancada original fazendo surpresinha, várias coisas que, se a despedida do Idol fosse realmente dolorosa, nos teriam feito emocionar. Mas todo mundo sabe que, há algum tempo, o programa não se garantia mais, e fica aquela sensação mista de “puxa, que pena” com “já vai tarde”. Eu fico feliz que tenha acabado com algum resquício de honra – já pensou que horrível seri um cancelamento sem aviso? – e com uma festa desse tamanho. E a última performance ainda foi desse single maravilhoso aqui, então tá tudo bem:

 

Resultados

Muito provavelmente eu já deixei minha opinião clara ao longo do texto, mas agora é hora de deixar claro: Trent fez por onde levar esse título. La’Porsha é melhor vocalista, melhor performer, mais convincente e mais pronta? Sem dúvida. Trent tem consigo o privilégio homem-branco-instrumentista? Opa se tem. Ele mereceu ou não? Não sei dizer. Não foi uma vitória absurda como teria sido uma de Dalton. Foi uma vitória construída, ao longo da temporada, com apoio das benesses que a produção jogava no colo dele. Fica aquele gostinho amargo de saber que poderíamos ter uma diva fechando o ciclo e tivemos mais um homem, mas ele não é um vencedor ruim não.

Encerramos aqui a cobertura dessa última temporada de American Idol no Apaixonados e, assim como foi para Ryan (pelo menos de acordo com aquele discurso chorável), foi muito bom acompanhar tudo isso com vocês. Que a herança que o Idol deixou para os Estados Unidos e para o mundo não seja esquecida porque, apesar de todas as críticas e ressalvas que corretamente têm sido feitas, esse programa mudou a maneira de ver, ouvir e consumir música em escalas globais. Um beijo e um cheiro cheio de amor Idolístico!

 


Deem The Lights 1: Das versões de estúdio do Winner’s Single, Falling tem o melhor arranjo, Battles é a mais bem mixada e Strike A Match… cê num tinha nem que tá aqui, linda.

Deem The Lights 2: MacKenzie também lançou Roses de estúdio no iTunes essa semana, e fiquei com a impressão de que teria sido o Winner’s Single dele. Chartou melhor que as outras três.

Deem The Lights 3: As duas Canções da Temporada são composições de Sia. Rainha mesmo.

Deem The Lights 4: Só eu ouvi um ‘for now’ depois do Boa Noite América do Ryan? Eu hein.

Deem The Lights 5: Descobri logo antes de enviar o texto que La’Porsha foi contratada pela Motown, que está se remontando agora. Se tivesse que apostar quem entre ela e Trent vai dar mais certo na indústria , em quem vocês apostariam? #TeamLaPorsha


Gustavo Soares

Estudante de Cinema, fanboy de televisão, apaixonado por realities musicais, novelões cheios de diálogos e planos sequência. Filho ilegítimo da família Carter-Knowles

São Paulo - SP

Série Favorita: Glee

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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