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Apaixonados platonicamente <3

Por: em 12 de junho de 2014

Apaixonados platonicamente <3

Por: em

Neste dia dos namorados resolvemos fazer algo de diferente. Estamos cansados de guardar aquele nobre sentimento dentro de nós, por isto vamos abrir nossos corações, deixar o amor falar mais alto e finalmente nos declarar para os nossas verdadeiras paixões da televisão: porquê não existe gostar de série de TV sem se apaixonar pra valer por algum personagem.

A paixão da Marina: Pacey Witter (Dawson’s Creek)

pacey

Nem todo amor é amor a primeira vista. Pacey é aquele cara que você precisa conhecer para se apaixonar, e quando conhece, o amor não tem mais volta. É estranho como alguém tão cheio de complexos, com auto-estima tão baixa, pode se mostrar tão superior e interessante quando quer. A nossa vontade de pegá-lo no colo vem quase aliada com a vontade de irritar-se com seus erros. Esta é a graça de Pacey. Os diálogos complexos, as paixões arrebatadoras, as declarações de amor sem hora para acontecer, os vacilos constantes, os sacrifícios que faz por suas mulheres, tudo isto só mostra que o pequeno Witter veio ao mundo para amar, e ser amado. E como foi pisado, humilhado, menosprezado, muitas vezes  errava como consequência de tudo o que sofreu. Pacey trata o amor de maneira tão nobre e pura, que é impossível entender porque é que Joey sempre achou que Dawson era o homem de sua vida. Sorte sua Ms. Potter, que ele nunca desistiu de amar você. Azar o meu, que ficarei platônica para sempre.

A paixão da Bianca: Cristina Yang (Grey’s Anatomy)

cristina

Acredito que para amarmos uma pessoa, precisamos admirá-la acima de tudo. Cristina Yang simboliza praticamente todas as características que eu sempre admirei em uma pessoa: é corajosa, inteligente, leal, fala sempre o que pensa e tem uma paixão genuína por seu trabalho (e isso é sempre algo muito agradável de se ver). Além disso, compartilhamos das mesmas ideologias feministas. Com tantas características boas, como não se apaixonar por ela? Ter uma pessoa assim ao seu lado é realmente inspirador, da mesma forma que ela sentia quando tinha o Burke para impulsioná-la a ser melhor do que ela já era. Apesar de ela ser bem fria e calculista quando falamos de trabalho, para a vida pessoal, é uma pessoa divertidíssima, que se tornou mais carinhosa com o tempo. Aquele abraço na Bailey na season finale da décima temporada, a Yang da primeira não daria. A evolução dela somente a tornou mais apaixonante ainda para mim e vai ser muito difícil superar a saída dela da série.

A paixão de Olívia: Jim (The Office)

jim

Jim Halpert é o tipo de homem que não tem como não se apaixonar.  A primeira vista ele não chama muita atenção com seu jeito meio nerd, mas a medida que o conhecemos percebemos o quão adorável ele é. Jim tem um ótimo senso de humor , o que é uma de suas melhores qualidades. Quem não gosta de uma cara engraçado?  Além disso ele é um otimista e o tipo de pessoa que faz qualquer coisa por aqueles que ama. E ele é romântico,  que faz  pequenos gestos que significam muito como deixar bilhetinhos para você encontrar ao longo do dia ou te pedir em casamento no meio de um posto de gasolina porque não consegue espera mais. Ou seja, se o Jim não é prefeito, ele está bem próximo.

A paixão de Laís: Debra Morgan (Dexter)

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Minha paixão por Debra foi o principal motivador para que eu assistisse religiosamente às oito temporadas de “Dexter”, mesmo quando a série tomava decisões equivocadas. A policial começou como um dos alívios cômicos na trama com seu jeito meio desengonçado e sua boca pra lá de suja (convenhamos, nunca um personagem foi tão criativo para inventar palavrões), mas logo ela se mostrou uma mulher determinada, inteligente, com um grande caráter, talentosa e muito sensível – o que a fez crescer mais que qualquer outro personagem profissional e pessoalmente ao longo dos anos, e com isso fez também crescer meu amor por ela. Deb era uma mulher livre, que vivia seus sentimentos e sua sexualidade da forma que desejava e nunca teve medo de amar e se entregar, mesmo depois de todos os homens de sua vida a deixarem (alguns de formas horríveis, aliás). Seu triste fim foi uma das coisas mais injustas do mundo das séries e acho que nunca vou conseguir superar… infelizmente ela não existe (e como paixão platônica pouca é bobagem, também não gostava de moças), mas sempre terei um espacinho no coração para a minha boca suja preferida de todos os tempos!

A paixão de Leandro: Summer (The O.C.)

summer

Talvez seja difícil para algumas pessoas entenderem como funciona a cabeça de Summer Roberts, afinal é quase impossível compreender a cabeça de qualquer mulher. Aquele seu jeito patricinha, com sua atitude altruísta é uma das coisas mais cativantes que pode existir. O jeito de menina e a postura de mulher. A melhor amiga que alguém pode ter. Eu poderia me rasgar inteiro e acho que ainda seria um pouco aquém do que realmente acho. E não dá pra falar que não existem defeitos, mas a sua cara de emburrada desmancha qualquer defensiva que possa existir. A verdade é só uma: eu (e muitos outros) queríamos estar no seu lugar Cohen, e como queríamos.

A paixão de Aline: Chuck (Chuck)

chuck

Chuck é o tipo de cara bonito sem querer. Nem sabe o potencial que tem, mas faz naturalmente seu melhor. Lindo e gentil, conquistou meu coração por ser um nerd fofo apaixonado pela vida, pela família e principalmente por Star Wars. Se ele pudesse me ouvir agora, eu certamente diria que ele é o pacote perfeito. Lindo, inteligente e carinhoso. Engraçado, não perde o bom humor nem em situações de vida ou morte. Talvez seja essa a magia de sua personalidade: ver o lado bom de tudo. É muito fácil amar o Chuck.

A paixão de Douglas: Izzie (Grey’s Anatomy)

izzie

Isobel “Izzie” Stevens é uma pessoa que já sofreu, e muito. Teve uma juventude difícil, uma filha quando adolescente, se esforçou muito para pagar a faculdade, se apaixonou, teve que lidar com a morte de amigos e amores, já se desiludiu e, como se não fosse o bastante, teve câncer. A vida já a atingiu inúmeras vezes e de diferentes formas. Entretanto, Izzie sempre estava ali, em pé, esbanjando positividade, acreditando em almas gêmeas, crendo em amor verdadeiro. Se a vida lhe impunha um degrau, ela já aproveitava e subia cinco. Diante disso, como não se apaixonar por essa mulher? Como não amar uma pessoa que nunca te deixaria desanimar, nunca te deixaria desistir? O único problema dessa maravilhosa pessoa foi a decisão de sair de Seattle, pois dessa forma não podemos acompanhá-la semanalmente na nossa telinha. Amor platônico à distância não é fácil…

A paixão de Renata: Seth (The O.C.)

seth

Ser Apaixonada por Séries é difícil. Sempre que começo a assistir a uma série, as chances de encontrar uma nova paixão platônica, aquela pessoa que parece feita sob medida para mim, são grandes. Normalmente é assim que funciono e devo dizer que não tenho um padrão, se em uma é o bonitão cafajeste que me encanta, na outra eu morro de amores pelo nerd desajustado. E falando nele, tem uma paixão que nunca saiu do meu coração, não importa quantas séries eu assista ou quantas pessoas “conheça”. Seth Cohen foi minha primeira paixão platônica e até hoje suspiro quando penso nele. Com seu jeitinho meigo, desajeitado e apaixonado, sabendo recitar poemas que a amada declamou anos atrás e até mesmo sacrificando sua própria felicidade para realizar os sonhos dela, ele foi se mostrando digno de todo amor do mundo e de ter a melhor mulher que a vida pudesse lhe oferecer. Aquela com quem ele sempre sonhou. Aquela a quem ele pode entregar, sem medo,o amor puro e sincero que aprendeu com os pais. Assumo, com uma pitada de despeito, que Summer é essa mulher, mas caso o casamento deles não dê certo, sou a primeira da fila com um cd do Journey, a caixa de Jenga e um bagel bem quentinho e recheado nas mãos. Mesmo que eu esteja com 90 anos.

Você com certeza tem um amor platônico, não é leitor? Conta pra gente também. Aproveita o espaço para se declarar com a gente nessa data tão especial!


Marina Sousa

Mineira radicada em SP. Pão de queijo + séries + música. É fã de listas, maratonas e, claro, trilhas sonoras.

São Paulo/SP

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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