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Apostas da CW para a temporada 2012/2013 – Parte 2

Por: em 15 de fevereiro de 2012

Apostas da CW para a temporada 2012/2013 – Parte 2

Por: em

Estamos de volta para mais uma rodada de novas séries da The CW. Você que acompanhou o post de domingo aqui no Apaixonados por Séries, sabe que a emissora americana que dá o que falar está com muitas produções deliciosas e que prometem plots incriveis para a audiência. Só que ainda não vimos tudo: aquelas foram somente as 4 primeiras das produções em pauta nas discussões do canal, sendo que temos mais quatro novidades para mostrar a vocês, que prometem ser ainda mais chocantes. Tem até série médica na parada agora! Vai dizer que você também nunca imaginou uma série médica na CW? Claro que Off The Map existia, mas… Enfim.

O esquema segue do mesmo jeito que fizemos no primeiro post. Estamos comentando baseados no que o SpoilerTV falou e, claro, dando nossos pitacos pessoais. Além disso, a brincadeira de imaginação continua e estaremos propondo cenas esperadas em cada uma das séries que apresentarmos. A brincadeira com o pessoal do site também persiste: a cada série, um indicado para fazer as reviews. E como não poderia deixar de ser, no final, dispomos um veredicto de acordo com o padrão de qualidade da emissora.

Todos prontos? Então vamos continuar nessa onda de descobertas.

Já imaginou como seria se Grey’s Anatomy fosse uma série da CW? Não adianta fazer essa cara, eu sei que já. First Cut é sua resposta. Se isso é bom ou ruim, a série vai dizer, se sair do papel, claro, o que é bem complicado. Aparentemente, é mais um daqueles projetos que alguém escreveu apenas para zoar e que, por algum motivo desconhecido, foi encomendado pra piloto e agora pode ser aprovado.

A série traz como protagonista Emily Barnes que é, adivinhem adivinhem, uma interna do Denver Memorial Hospital, uma clínica que estrategicamente fica do outro lado da rua onde está localizada uma escola de ensino médio. Só por aí a gente tira um pouco do nível da coisa. Emily é o tipo de garota que nunca foi popular no high scholl e cresceu insegura e sem confiança em si mesmo. Um dos problemas da série pode ser o voice-over da personagem, que segundo o pessoal que teve acesso ao script, é excessivo demais e narra CADA passo e pensamento que Emily dá ou tem.

Completam os personagens: Cassandra Kopelson, coincidentemente a mesma garota que tinha sérios problemas com Emily no ensino médio (e aqui vem aquela história de que coincidências demais se tornam forçadas), Will Rider, o bonitão que as duas irão disputar a tapas, Tyra Granger, personagem lésbica e filha do chefe de cirurgia, Micah, o interno que chamará a atenção de Emily quando perder Will e Gina, atendende durona no estilo Miranda Bailey. Sim, muitos clichês em um lugar só, você deve estar pensando. Mas, para nós, sempre há uma ponta de esperança para que funcione, afinal adorariamos ver plots médicos na CW.

Poucas chances de sucesso, mas quem sabe com um elenco bem escalado, a série não seja aprovada e a gente tenha o prazer (ou desprazer) de assistir a esse piloto? Nos resta esperar para acompanhar, ou não, as aventuras dessa garotada que agora lida com os fatos da vida com um bisturi na mão.

Cena Esperada: Emily caminha depois de um longo turno e para em frente ao hospital, observando a escola que paira quieta do outro lado da rua. ‘Afinal, a vida adulta não é tão diferente da escola. Os melhores amigos são outros, mas os babacas ainda existem. Confiança e traição percorrem os corredores do mesmo jeito. Nada de pai, nada de mãe, o jogo agora é somente meu. Eu pensei que iria mudar, que teria uma chance de começar tudo de novo. Ser uma nova pessoa. Acontece, que tudo que a gente fez e foi no passado, vem junto como uma pesada bagagem que temos que carregar. Permanecer igual ou mudar trata apenas de uma escolha. Vou tentar mudar, tentar ser melhor e superar meu passado. Ser alguém que eu tenha orgulho. Sim, serei uma nova Emily.’ Então, Emily repara uma criança correndo de uma distraída mãe que conversava com as amigas em frente ao portão principal da escola. A criança disparou em direção a rua e Emily somente pode ver o carro que vinha em sua direção. ‘Um segundo, tudo mudou. Hora de recomeçar.’ E a cena se encerra com a camera subindo ao som da sirene que logo se aproxima.

Reviewer Indicado: Não teve jeito. Por mais que tentássemos escolher outra pessoa, essa série é a cara do Alexandre, que já está bem familiarizado com tramas médicas. Assim, a escolha não tinha como ser outra.

Veredicto no padrão CW de qualidade: Essa dificilmente sai do papel. Mas se sair, tem chance pra pegar temporada completa e quem sabe até mais.

Primeiro: Se você assistiu Smallville, esqueça aquele Oliver Queen e aquele Arqueiro Verde. A história que Arrow se propõe é totalmente diferente e Justin Hartley não interpretá o personagem. A primeira vista, a série parece uma tentativa desesperada da CW em prender a audiência de Smallville ao canal de qualquer maneira. Existem heróis bem mais interessantes que o Arqueiro Verde (Homem Aranha, Batman, Aquaman, Flash…), mas em termos de produção e roteiro, talvez a escolha seja a mais adequeda, já que ele não tem uma fanbase gigantesca que ficaria revoltada caso a adaptação não fosse adequada.

Oliver Queen é um garoto rico que desaparece no mar, após um misterioso acidente. No barco com ele, estavam a garota com quem estava saindo, seu pai, CEO das Empresas Queen, e o chefe de segurança. Todos são dado como mortos. Cinco anos depois, Oliver é encontrado numa ilha. De alguma forma, ele sobreviveu e agora está mudado. Mais forte, tem o objetivo de limpar Starling City do mal, o que aparentemente era o último desejo do seu pai.

Com o retorno, Oliver terá que lidar com sua mãe, Moira, sua irmã, Thea (a típica adolescente drogada de séries da CW), Walter, novo presidente das empresas e agora marido de sua mãe (e isso é uma twist que o roteiro traz, acreditem!), Tommy, seu melhor amigo e Laurel, irmã da garota que estava com Oliver no barco e que, agora, (vejam bem) namora Tommy. E, claro, há também o que aparenta ser o “grande vilão” da história, Adam Hunt.

Existe a grande possibilidade da série seguir a linha caso-da-semana, ao mesmo tempo em que constrói a trama do acidente de Oliver e o sequestro de Tommy, que acontece no piloto. Isso pode afastar um pouco os fãs do canal, que não estão muito acostumados a esse estilo de série. Logo, chances de sucesso existem, mas a série terá de trilhar seu próprio caminho para conquistar os antigos fãs de Smallville e quem sabe emplacar na emissora.


Cena Esperada: Oliver sabe que seus poderes tem de ser usados para ajudar aqueles que ama e a todos de um modo geral. Mas ainda não sabe como lidar com isso, lidar com o fato de que todos acostumaram a viver sem ter ele por perto. Então senta e observa sua antiga vida de longe, todos felizes, parecendo não sentir sua ausência. Naquele momento, Oliver decide viver longe, poupá-los de mais sofrimento e, mesmo esta sendo a escolha mais dolorosa, ele a mantém. Caminha então sozinho por uma viela de sua cidade natal, onde simplesmente surta sozinho socando a parede e tomado pelos pensamentos da sua nova vida. Cai então sobre seus joelhos, põe as mãos na cabeça e enlouquece com a escolha que acabou de fazer. Agora ele não era mais Oliver, sua identidade era outra: Arqueiro Verde.

Reviewer Indicado: Seguindo uma lógica nossa, a pessoa mais adequada para essa série seria a Rose, que era uma grande fã de Smallville e que pode curtir bastente essa nova saga de herói.

Veredicto padrão CW de qualidade: Dado o desespero por utilizar a fanbase que já existe, a série tem grandes chances de sair do papel e ganhar umas duas temporadas, no mínimo.

Sim, se você também cresceu ouvindo a história da Bela e da Fera, pode se alegrar! Ou não. Um dos ousados projetos da emissora para a fall season 2012-2013 envolve uma releitura moderna do clássico conto de fadas. Os dois personagens aqui se chamam Catherine e Vincent. A história que envolve a transformação dele em uma “fera” é mostrada logo no piloto, e envolve DNA e medicamentos usados na época que ele servia ao exército. Ele acabou se transformando numa máquina de guerra, mas isso teve seu preço.

Anos atrás, Catherine foi salva por Vincent, no acidente de carro (que, como em uma boa série, pode não ser um acidente!) que vitimizou a mãe da então garota. Na ocasião, Catherine afirmou a todos que “uma fera” a salvou. Agora, Catherine é uma policial nas ruas de Nova York. Em um desses acasos do destino que só acontecem nas séries de TV e nos filmes, ela e Vincent se reencontram. Ela está procurando um suspeito de ter envenenado uma garota dias atrás e ao seguir a pista, dá de cara com sua “fera”, que, por coincidência, mora com o suspeito que Catherine procurava em um galpão abandonado.

Após uma conversa, Catherine descobre que Vincent e o amigo, TJ, atuam mais ou menos como Batman e Robin, salvando as pessoas da cidade – e era isso que estavam fazendo e não tentando matar a tal garota. Os dois se entendem e Catherine promete não denunciar Vincent e o amigo. A partir daí, a história dos dois se desenrola. O piloto se abre com um crime – investigado por Catherine – e segundo quem teve acesso ao script do mesmo, termina com Vincent observando-a de longe, ao som de Someone Like You, da Adele. Se não acabar caindo demais em um drama “vilão-da-semana” e explorar seus personagens – e claro, com um bom elenco – tem tudo para ser um dos mais sólidos dramas já apresentados pela emissora.


Cena Esperada:  De repente, tudo estava de cabeça para baixo. Literalmente. Catherine não sabe bem como, mas tudo aconteceu tão rápido, que ela mal percebera todo o desenvolvimento da ação. Um minuto atrás, ela conversava amenidades com seus pais e, depois, estava dentro de um carro capotado. O desespero começou a tomar conta de seu corpo, quando conseguiu perceber seus pais sangrando contra o vidro frontal. Gritava sem resposta alguma. Até que uma mão começa a puxá-la de dentro do carro. Primeiro, ela resiste. Depois aceita a ajuda daquele estranho. E ela estava fora do carro encarando aquele completo estranho que salvara sua vida. Tudo que teve tempo de falar foi um simples ‘Obrigado’ e ele já havia sumido. Ele salvou sua vida, era como um príncipe encantado dos tempos modernos. E tudo que restou a ela foi encarar a cena trágica e chorar para que aquilo não passasse de um pesadelo que poderia acabar a qualquer momento.

Reviewer Indicado: Andrezza, pois a série aparenta ter todo um clima de leveza e bem estar, como Hart of Dixie e Greek, duas séries que ela adora.

Veredicto no padrão CW de qualidade: Tudo para dar certo e, saindo do papel, ganha mais de uma temporada fácil.

Shelter, assim como Joey Dakota, não possui muita coisa definida. Pouco se sabe sobre ela, além do tema central (relacionamentos entre pessoas em um hotel – sim, um hotel) e dos produtores. É exatamente aí que reside seu trunfo (ou, a depender da expectativa formada, seu calvário). Temos, por detrás das câmeras, o nome de JJ Abrams e Mark Schwann, sendo o primeiro mais direcionado a produção e o segundo ao roteiro e enredo. E tendo JJ Abrams na produção, seria demais apostar na boa iluminação dessa série? E que tal rolhas, seriam elas usadas de novo?

Quem assiste One Tree Hill sabe: Mark Schwann não é homem de deixar seus personagens felizes (ele parece adorar proporcionar o sofrimento do público). Quando vem uma maré boa, ela dura 3, no máximo 4 episódios, que são acompanhados de uns 6 ou 8 dramáticos, pontuados por festivais de lágrimas, dramas familiares, complicações amorosas e profissionais, além de, claro, um bom toque de psicopatas. Somado ao drama de JJ, o potencial para choro é grande.

Fato é que essa série tem grandes nomes por trás de sua produção, o que faz nossas expectativas irem lá em cima. Apesar das brincadeiras, os dois produziram obras marcantes para a tv americana e, vê-los unidos nessa nova empreitada, é bastante empolgante. Nos resta esperar por mais informações e, quem sabe, a produção desse episódio piloto.


Cena Esperada: A luz do corredor piscava descontroladamente. Aquela não era uma situação normal no resort, não com o cuidado que seu novo dono tinha com a manutenção. Tommy caminhava por aquela imitação barata de filme de terror, quando o mocinho esta prestes a encontrar o monstro do filme. Ele não estava com medo. Tommy era um dos clientes mais fieis ao local, conhecia-o como a palma da mão, mas aquela noite as coisas estavam estranhas. Num susto, todas as luzes se apagaram de uma vez e ouviu-se um estalo. Não era possível enxergar um palmo a sua frente. Ele que conhecia o caminho de cor, andou até a parte externa do resort, onde a luz da lua brilhava e iluminava parte do jardim. E foi então que Tommy empalideceu. Indo na direção de outra das entradas, estava um homem, com roupas arrumadas, cabelo no lugar e um porte invejável. Como era possível? Tommy esfregou os olhos. Ele não estava sonhando. Ele podia ver o homem entrando pela porta de madeira. Ele via a si mesmo.

Reviewer Indicado: Aqui, sugerimos uma review dupla, dividida por Gabi e Cristal, já que a série parece se encaixar no perfil das duas – o que pode mudar drasticamente se rolhas e luz aparecerem na história.

Veredicto no padrão CW de qualidade: A gente torce pra umas 5 temporadas. Vamos fazer corrente de oração?

 

E ai, gostaram dessas novidades? Bom, comentem a vontade! Esperamos que vocês tenham se divertido lendo, assim nós nos divertimos escrevendo!! Até mais!

 


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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