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Arrow – 3×11 Midnight City

Por: em 31 de janeiro de 2015

Arrow – 3×11 Midnight City

Por: em

“Arrow” trilha um caminho bastante diferente desde que voltou nesse começo de 2015: a ausência do seu protagonista abre espaço para o desenvolvimento de outros personagens – não menos importantes – e que constroem um universo absolutamente coeso com suas origens. Apesar de muito se comentar sobre a falta de carisma de Laurel para levar esses episódios adiante, eu insisto no ponto que essa transformação é necessária e ela vem acontecendo de maneira bastante gradual, até porque aquela mulher toda poderosa do final do episódio 11 foi um pouco difícil de engolir. O que vimos nessa semana foi uma Laurel um pouco atrapalhada em ação, apanhando muito, mas também mostrando que tem estômago para encarar situações como essas – então meus amigos, vamos com calma.

arrow 311 - canario

Acho bastante interessante que o renascimento da Canário seja a alegoria que a série precisava para despertar nos personagens como um todo a necessidade de permanecer na luta pela sua cidade – aqui entra diretamente a mudança de posição que Felicity demonstrou. Outrora contraria a continuidade dessas missões praticamente suicidas, Felicity finalmente enxergou que a “morte” de Oliver, de Sara e todos os outros que acabaram ficando pelo caminho foram alguns dos males da guerra por àqueles que amam. E, vamos combinar que sem o auxílio da nossa nerd, essa equipe sofre um desfalque terrível (só observar como Diggle foi falho nessa posição). Uma das únicas coisas que me incomodam na descoberta dessa nova personalidade de Laurel é a ilusão que ela mantem sobre a existência de Sara aos olhos de seu pai: mulher, o choque de saber que foi iludido por tanto tempo vai ser muito pior! Isso promete ser um dos grandes desentendimentos entre os dois – bastante justo, ao meu ver. Aos atentos, essa semana foi a primeira vez que Laurel usou seu nome completo: Dinah Laurel Lance.

A parceria entre Canário e Arsenal foi outro dos pontos interessantes do episódio – o que já era esperado por grande parte dos espectadores – e também a pontuação de como suas transformações foram diferentes: Roy vem de uma realidade de rua diferente de Laurel, fora seu treinamento com Oliver por um tempo (cadê Wildcat por sinal? achei que o cara ia estar mais presente durante esse rito de passagem da personagem). Falando no pequeno arqueiro, temos que admitir que ele vem demonstrando uma coragem inesperada nos últimos tempos, principalmente no momento em que confronta Malcolm quanto a Thea – promessa que fez ao Oliver. Não que seja completamente efetivo, mas acabou fazendo com que o Arqueiro Negro tomasse algumas medidas e tentasse tirar Thea da cidade. Eu quero fazer uma pausa agora, porque Thea merece esse comentário depois que soltou a seguinte frase: “Eles que devem nos temer”.

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SÉRIO MENINA, VOCÊ ACHA QUE RA’S AL GHUL VAI TER MEDO DE UMA PIRRALHA QUE APRENDEU A BRINCAR COM FACA DIA DESSES? Mano, fiquei revoltado com isso. Quanta petulância. Mal sabe ela que o irmão “morreu” pelas mãos de Ra’s. Acho que ela merecia umas porradas depois disso, só para aprender a ser gente. E ela que tome cuidado porque até o DJ que essa menina contrata tem contato com a Liga dos Assassinos. Mas suave, eles que devem temer ela (#sabedenadainocente). Agora vamos ao que vem sendo o ponto crítico desse retorno da terceira temporada: a volta de Oliver a vida.

Gente, como assim a força de vontade de viver de Oliver que fez com que ele sobrevivesse? E o frio? Sério, eu espero de verdade que algo seja reparado nessa conversa toda, porque o frio tava lá, mas e a altura que o arqueiro cai? Disso ninguém lembra? Antes tivessem colocado uma desculpa sobrenatural no meio, que a gente engolia melhor. O roteiro da série nunca foi pobre assim, então ainda acho que tem coisa no meio desse angu. Tatsu convence muito pouco com sua atuação e ainda fico um pouco confuso se ela sofre com a partida do (ex) marido ou se ela ta com medo da ameaça que a partida dele trás.

arrow 311 - tatsu

Na semana que vem continuamos com a trilogia da Canário e toda a trama que o vilão Brick trás com a tomada dos Glades, prometendo uma verdadeira guerra nas ruas. Eu não sei se eu vi direito, mas talvez o vídeo promocional aponte o grande retorno de Oliver para Starling no meio dessa guerra – o que achei muito prematuro. Tivemos também um pouco mais de Palmer e suas intenções com Starlng, cada vez mais claras, e agora contando com o apoio de Felicity, que parece cair cada dia mais nas lábias do bonitão. Um dos melhores momentos do episódio, com certeza, foi da loira pedindo as chaves do helicóptero – sério Felicity, você é só amor. E assim ficamos por aqui. Dá uma espiada no vídeo promocional de “Uprising” e depois deixa seu comentário com a gente!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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