Final de temporada geralmente é um porre no BBB. Poucos participantes, clima de colônia de férias/casa de repouso, pouca coisa para contar. Só que a 16ª edição está se destacando no nível de chatice nos últimos 15 dias. Em parte porque, com a saída da protagonista e de seus antagonistas, sobraram apenas personagens que, a princípio, eram coadjuvantes na própria história. E a produção não fez muita coisa para ajudar. Uma prova do líder desnecessariamente grande, um desafio sem propósito nenhum, e a principal estrela da semana foi uma cadelinha (muito fofa, diga-se de passagem). O grande twist mesmo foi o fim dos planos da final Geronik – para a felicidade de Matheus no Twitter – com a liderança de Cacau. Uma vitória amarga para os fãs de Ana Paula, mas que garantiu um pouquinho menos de previsibilidade para as derradeiras semanas.

A edição começa a usar dos recursos dos VTs nostálgicos, e, com uma temporada CHEIA de eventos marcantes como essa, o que não falta é material. O principal alvo desses VTs nessa semana, dentre os sobreviventes, foi Geralda, que foi pintada como uma espécie de ‘vovó do mal’, o que foi particularmente coerente com a passagem dela. Pessoalmente falando, entre Gegê e Ronan, eu preferia a Vovó – que é muito mais interessante e ‘menos chata’ – mas os resultados de paredões anteriores já indicavam que, com a liderança de Maria Claudia, Gegê estaria fora.

Aliás, eu preciso falar mal da prova do líder de novo. Das 4 ‘provas’, só a última era realmente interessante, e obviamente favoreceu Cacau, que acompanhou tudo de perto e é mais observadora do que se imagina. Sem contar que, por ter feito jogo duplo tempo o suficiente, viu mais coisa do que seus competidores. As provas eram chatas, elaboradas demais e sem o apelo necessário a uma final de BBB (das 3 primeiras, a que mais me agradou foi a da tinta porque era emocionante o suficiente, mas nada comparado a provas de anos anteriores).

E disso o que nos sobra é uma muito provável finalista – ainda não vi o resultado da prova de ontem e não vou ver até a edição, por puro masoquismo, mas ela sempre se dá melhor que Ronan e Munik em provas de resistência – que não agradou o público nem uma vez se quer. Mas, o jogo é o jogo, e Cacau fez uso dele (e da sorte) sempre que pôde, e é só por isso que ela está aqui. Ela nunca acrescentou nada, seguiu Matheus como quem segue a um líder religioso, e sempre que pôde irritou e incomodou no seu tempo de tela. Mas tá aí. Finalista e com uma bolada na mão.

Então, parece que esse é o fim definitivo da Gangue de Ana Paula. Gegê sai pela ausência total de papas na língua, essa honestidade sem filtro que muito lembra a Rainha Renault. Sobram um Ronan cada vez mais incômodo e uma Munik emocionalmente destruída. Entre os dois, acredito que Munik seja a finalista e vencedora, salvando uma temporada icônica de um final muito frustrante. Não que Ronan seja um vencedor ruim, mas Munik representa muito mais a temporada e teve um jogo coerente – que o público votante costuma adorar – e é muito mais agradável do que o brother, cujo histórico na casa é uma grande interrogação. Eu sou #vaimunik, se vocês ainda não perceberam.

Confessionário 1: Uma temporada com protagonista feminina, dos 4 finalistas 3 são mulheres. Parece que o jogo virou.

Confessionário 2: Fiat sempre patrocinando as provas finais com esse slogan de Líder. Se fosse combinado não teria dado tão certo.

Confessionário 3: Emojinho no twitter <3

Confessionário 4: Essa review foi curtinha mas se prepara porque a da final vai ser pesadíssima.