Bone May Rot começa com um flashback de 2 anos atrás, no Centro de Controle de Doenças. Lá ocorre um acidente e um funcionário acaba tendo uma morte terrível causada pela exposição ao ar tóxico do laboratório. Voltando ao presente, a serie nos apresenta mais um personagem novo, David, namorado de Patterson. Que curiosamente decide ajuda-la a reconhecer as tatuagens de Jane (suspeito, não ?) Os dois descobrem juntos a logo do CCD nas tatuagens.

Lembra que eu tinha dito na review anterior que a equipe do FBI deveria ir à procura da família de Jane ? Pois é, mais uma frustração para a nossa protagonista (e para nós), ela não tem uma família. Segundo Kurt, sua mãe faleceu e ela é filha única. O que me deixou muito curioso, Jane não tem nenhum outro familiar ? A  família dela se resumia apenas a sua mãe ? E isso foi explicado em poucas linhas de diálogo, como se não fosse importante pra serie ou para o desenvolvimento da personagem.

Nesse episódio fomos apresentados a um novo tipo de tatuagem: a tatuagem específica do local, essas tatuagens só são reveladas em certos locais. A tatuagem da vez foi uma que precisou das luzes ultravioleta do CCD para serem vistas, como se soubessem que Jane passaria por lá em algum momento (quando chamavam as tatuagens de Jane de “mapa do tesouro” não estavam exagerando). A tatuagem descoberta eram numerações refentes a frascos de doenças infecciosas e incuráveis que sumiram do prédio do CCD.

Descobrimos mais sobre o tal personagem “amigo” da Mayfair, ele se chama Tom Carter e trabalha na CIA. Falando em Mayfair, parece que ela não quer ajudar a descobrir qual a relação da tatuagem do episódio anterior, com seu caso do passado (essa mulher tem o passado mais suspeito do que a Jane).

E quando pensávamos que estávamos conhecendo mais do passado de Jane, a serie nos da uma rasteira. Patterson pega o dente que Jane acabou perdendo na luta contra o “barbudo stalker” e de acordo com os dados: Jane nasceu na Africa, o que não faz sentido, já que segundo Kurt, Taylor Shaw nasceu na Pensilvânia. O que foi um grande erro, a serie já tinha fechado essa trama de “quem é Jane Doe ?”, agora volta atrás, se enrolando e dificultando uma trama que já estava resolvida.

O caso dessa semana foi bem diferente, sem toda aquela ação dos anteriores. O que mais me agradou no episódio é que ele fala de coisas diferentes, como as pessoas que viajam o mundo espalhando doenças, causando epidemias e se dizendo “salvadoras do planeta e da humanidade”. Essa diversidade entre os casos da semana é boa e de certa forma, necessária pra que não fique muito repetitivo. Até porque, procedurais já são repetitivos o suficiente.

E vocês, o que acharam ? Foi bem diferente, não ?