Essa semana em Brooklyn Nine-Nine trocamos os holofotes do relacionamento de Jake (Andy Samberg) e Amy (Melissa Fumero) para Jake e Boyle (Joe Lo Truglio), além de termos mais uma boa dose de Scully (Joel McKinnon Miller) e Hitchcock (Dirk Blocker) e uma oportunidade de tratarmos de assuntos mais sérios com o núcleo de Holt (Andre Braugher). E tudo começou com…
Comida. Por que todas as coisas boas começam com comida – mesmo que a comida em si seja bizarra. Nessa semana, fomos apresentados a Genevieve Mirren-Carter (Mary Lynn Rajskub), o novo interesse amoroso de Boyle. Em um grupo cheio de colegas comprometidos, foi extremamente inteligente colocarem essa missão em sua história, afinal, falar apenas de comida e quão descolado Jake é ficou repetitivo – e dessa forma, poderemos até conhecer um pouco mais sobre o personagem. As circunstâncias do encontro entre os dois nos levou a trama principal do episódio, mesmo que muito forçada, a busca de Jake e Boyle pelo real culpado do crime foi um ótimo jeito de trazer de volta a dupla em ação.
Já vimos crimes melhores passando pelo distrito 99, mas tendo em vista que a intenção do episódio é a amizade de Jake e Boyle, é perdoável o caso da semana. Com algumas piadas sobre arte e outras que nem são possíveis de classificar (“guy with glasses”), conseguimos reconhecer aquela dupla dinâmica da primeira temporada um pouco mais madura e confiante. Como comentamos no episódio anterior, Jake continua a amadurecer sem perder as qualidades que tanto gostamos no personagem.
A dinâmica entre Rosa (Stephanie Beatriz) e Terry (Terry Crews) já foi explorada em episódios passados, mas dessa vez, temos Scully e Hitchcock envolvidos! É divertido ver como Rosa também amadureceu ao longo das temporadas, com seu namoro e jeito de ser, mesmo que o drama tenha sido um sorvete (“a delightful treat for all ages“). Além disso, conseguiram utilizar esses quatro personagens que, se não tivessem esse núcleo, não teriam nenhuma participação adequada nos outros.
Agora vamos falar sobre a campanha de Holt que, desde o começo, tinha sido vetada por Gina (Chelsea Peretti). O primeiro pensamento de todos, em relação ao veto, era que Gina estivesse querendo ser “do contra”. Mas, ao explorarem os motivos da não aceitação do cartaz de Amy, podemos ver que Gina estava apenas avisando Holt do que aconteceria pelo fato dela não ser uma policial e compreender como a sociedade via a propaganda do NYPD. A parte mais tocante é que, o fato de Holt disponibilizar seu e-mail nos novos cartazes, é um pequeno grande passo para a área de relações públicas – afinal, ele prometeu responder cada um dos e-mails recebidos, dando atenção para todos que os enviarem.
Esse foi um episódio bem completo, com tramas A, B e C interessantes e cômicas a sua maneira. Brooklyn Nine-Nine prova mais uma vez que não é uma comédia a base de piadas prontas e que é capaz de criar histórias aparentemente clichês com finais inusitados.
Agora, conta pra gente o que você achou do episódio e qual trama achou que merecia mais destaque!
