Spoiler Alert!
Este texto contém spoilers pesados,
siga por sua conta e risco.
Atrasou, mas enfim chegou a review! O oitavo e o nono episódios da terceira temporada de Brooklyn Nine-Nine são uma homenagem àquela primeira temporada que nos conquistou num passado distante. Algumas dinâmicas esquecidas, como Amy (Melissa Fumero) e Boyle (Joe Lo Truglio), Rosa (Stephanie Beatriz) e Jake (Andy Samberg), além de Gina (Chelsea Peretti) lidando com situações desconfortáveis – como o nascimento da filha de Terry (Terry Crews) -, trazem uma sensação de nostalgia que estava faltando no começo da temporada.
Ao ser nomeado padrinho do bebê ainda nem nascido de Terry, percebemos levemente um amadurecimento de Jake. No episódio Ava, a forma que Jake lidou com o nascimento da afilhada nos mostra quão distante o personagem está daquele que nos foi apresentado na primeira temporada. Seu jeito de lidar com Holt (Andre Braugher) e o pedido de ajuda a Gina – que representou com todo humor possível todos que já passaram por alguma situação desconfortável – mostra como Jake sabe trabalhar em equipe agora, além de ser capaz de fazer decisões mais difíceis como realizar ou não uma cesariana para o nascimento do bebê.
Ainda falando de Jake, vamos para o episódio The Swedes analisar sua dinâmica com Rosa. No começo da série, Jake disse que só sabia três fatos sobre Rosa e isso era mais do que outros sabiam. O mistério de Rosa era engraçado e leve, mas três temporadas depois é apenas estranho analisar suas amizades. A dinâmica dos dois nesse episódio nos faz até esquecer aquelas “mil flexões” da primeira temporada, o código de confiança que criaram na academia e que nunca mais foi utilizado. Contudo, o final do episódio foi satisfatório – e cômico com os shots de Rosa – e prova mais uma vez que Brooklyn Nine-Nine tem muita história para contar em suas futuras temporadas.
Outros pontos importantes desses dois episódios foi um uso melhor de Terry, Amy e Boyle. Terry estava um pouco esquecido desde o começo da temporada com tramas fracas, Amy estava sendo limitada ao seu relacionamento com Jake e Boyle aos seus fracassos. Mas acompanhar Amy e Boyle trabalhando – com direito a mais cenas divertidas com Scully (Joel McKinnon Miller) e Hitchcock (Dirk Blocker) – foi uma boa mudança, além de Terry e Amy ensinando astronomia para Gina – que esteve sensacional nos dois episódios. Outra boa mudança foi o drama de Terry e o nascimento da filha – saímos um pouco das situações clichês do personagem e a forma que ele lidou com as decisões de Jake foi de igual para igual, o que parece ter sido uma renovada na amizade.
Mas quem continua a roubar a cena em ambos episódios foi Gina e, junto com ela, temos Holt saindo de sua “zona de conforto” de tramas. Ambos lidam de formas cômicas e sem exageros o caso da gravidez da mulher de Terry e, no episódio seguinte, temos Holt e Boyle praticando esportes enquanto Gina estuda com Terry e Amy. É bom ver quão bem estão usando os dois personagens nessa temporada, além de percebermos que eles funcionam em tramas separadas também.
Outros pontos fortes dos episódios:
- A máquina de doces sendo queimada foi uma das melhores cold openings da série. IT SHOULD’VE BEEN ME!
- A participação especial de Nick Offerman (de Parks and Recreation) como ex de Holt!
- A dança de Amy e Terry com direito a figurino mal feito e colorido.
- A dica de presente de Rosa realmente faz sentido e seria um presente ideal para Amy, boa sacada!
Agora, contem pra gente nos comentários o que vocês acharam dos últimos episódios e se estão esperando ansiosamente pelo de hoje! Lembrando que em breve Brooklyn Nine-Nine entra em hiatus para a nossa tristeza!