E lá se foi mais um winter finale de Brooklyn Nine-Nine com direito a participações especiais, passados obscuros, futuros idosos e várias piadas cheias de referências.

Mas vamos lá, quem aí além de mim adora um episódio duplo? Tem muita coisa para falar desse episódio, não só por ser duplo, mas por ter sido muito bom. E apesar dos vários núcleos envolvidos, o roteiro segue de forma tão bem coordenada que a gente nem percebe a duração ou a quantidade de plots.

Amy e Jake evoluíram muito no seu relacionamento e conseguimos ver isso muito bem: a maturidade da relação e as demonstrações de carinho estão sempre presentes entre uma cena e outra e nada mais natural nessa evolução do que decidirem que é a hora de morar juntos. Muito normal, mas a briga não tem nada a ver com a decisão ou dúvidas se devem mudar, mas sim para qual apartamento os dois vão. A pocilga de Jake, ou o minúsculo apartamento de Amy?

Cada um tinha seu argumento, mas para quê debater se tinham nove presos à solta? É tão a cara do casal transformar a caçada aos fugitivos em uma aposta pra decidir o “ninho de amor” (isso parece uma forma que Boyle chamaria o lar dos amigos hahaha). Com apostas e com testenhumas um tanto quanto difíceis de se compreender o esquadrão mostrou que, mesmo durante uma fuga em massa, com bom humor, tudo se resolve.

Díaz e Holt tiveram que exercitar sua paciência com a Gina e sua nova fase zen seguidora de seu mais novo ídolo Abdala e a única testemunha-chave desse crime, o ex-jogador de futebol americano e ex-herói de Rosa, Marshawn Lynch (Go Hawks!!!), que parece somente pensar em quesadillas.

Amy juntando as forças com Boyle enquanto Jake saiu na caçada com Terry rendeu muita criatividade e trabalho duro, e o resultado foi uma disputa acirrada com um empate, fazendo com que os dois saíssem em busca do pomo de ouro. (Sim Amy, todos nós faríamos essa cara com essa Potterreferência).

Enfim, depois de mais uma linda declaração do casal, onde Amy defende as Tartarugas Ninjas para Peralta e o detetive “deixa” a namorada ganhar a aposta parecíamos estar no final feliz #SQN. Tinha mais um bandido à solta e para nossa alegria Jake pede reforços e recruta Doug Judy/Pontiac Bandit, que também é irmão do fugitivo. Doug vem com um plano infalível e inovador, que envolve uma festa de gala e o carro do Holt sendo roubado.Mesmo com o capitão desconfiando a todo o momento, parece que Doug realmente quis ajudar seu amigo Jake. Será que ainda veremos esses dois atuando verdadeiramente unidos? Eu shippo esse casal essa dupla.

Prisões a parte, o a síndrome do “dedinho nervoso no celular” chegou tornando-se prioridade número um de Amy e Gina.Todo mundo tem aquele contato chato que vive mandando zilhões de mensagens até a gente se cansar e silenciar. É claro que o Boyle é o famoso “tio do pavê” da família para o esquadrão, e por não parar de mandar mensagens foi excluído do grupo (quem dera eu ter a coragem de excluir alguns “Boyles” da minha lista). Reaprender a escrever mensagens foi quase como um rehab para ele. E o treinamento havia sido intenso e dado certo. Gina até comemorou… mas acho que não por muito tempo.

E mais…

• Terry e sua prática de pintura: davapara imaginar?;
• O filme que Jake citou no início é “O Fugitivo” com Harrison Ford, recomendo;
• “But this is New York, so there’s a very strong chance it’s just “city blood”;
• E qual foi a dessa mímica do nó de gravata do Holt? Enquanto com ele não daria pra brincar de imagem e ação pelas mímicas, a senhorinha não se daria bem nas imagens hahaha;
•  KANALIZACIJAAA!!! (é uma palavra do idioma Bósnio);
• “A dry boy is a smart boy” Boyle, você nos mata de vergonha;
• E até Westworld entrou na onda das referências;
• Rosa tem um passado mega sombrio mesmo. Quase surtei quando há vi naquele flashback vestida de ginasta olímpica.
• Terry, não se sinta velho, nós te amamos com ou sem óculos de leitura.
• O que será que aconteceu com a Gina?

E aí, já estão ansiosos para o retorno de Brooklyn Nine-Nine? O que vocês acharam da temporada até aqui? Deixem aí suas opiniões nos comentários.