De acordo com a definição encontrada na internet, Hiperosmia é uma, rara, capacidade do olfato em sentir cheiros que passam despercebidos para a maioria das pessoas. Essa capacidade pode ser muito acentuada, causando alguns desconfortos aos pacientes portadores desse transtorno.
O episódio dessa semana de Castle apresentou uma portadora do transtorno citado acima, e foi, sem dúvida, o melhor caso semanal apresentado nesta temporada (até o momento). Mia Lazlo possui Hiperosmia e é uma testemunha “olfativa”, não muito participativa, de um assassinato ocorrido na mesma garagem em que estava. Eu já comecei me divertindo com a personagem nas primeiras cenas – foi só eu que notei a semelhança dela com o Duende Verde? Confesso que me assustou um pouco -, mas o melhor ainda estava por vir: como foi engraçada a interação entre ela e Castle.
O caso da semana foi interessante, com um motivo mais do que tentador para o crime: uma obra de Van Gogh avaliada em milhões de dólares. Gostei das reviravoltas apresentadas na trama e não imaginava o desfecho apresentado pela produção, sendo assim, fui totalmente pega de surpresa pela revelação do assassino. Mas, sem sombra de dúvida, o diferencial desse caso foi a testemunha, que acabou sendo pressionada pelo escritor para que o ajudasse em sua luta para conquistar novamente a esposa – em razão do seu transtorno, a mesma seria capaz de sentir o cheiro dos feromônios liberados por Kate, sendo então capaz de dizê-lo quando ele estivesse no caminho certo para o coração da capitã. O final do episódio nos trouxe uma cena (belíssima, por sinal) onde Mia narra a Castle que Beckett ainda o ama, e como ela não precisa sentir feromônios nenhum para afirmar isso, ao mesmo tempo em que nos mostrava a Capitã entrando no apartamento, encontrando uma camisa do marido e a cheirando saudosa.
Outro ponto positivo do episódio foi o recorrente foco em Ryan e Esposito, em vários momentos dei gargalhadas com a dupla – principalmente com o tiro que Ryan deu no parceiro – , e gostei da decisão dos roteiristas de tirarem eles do pé de igualdade que permeou a relação até agora. Vai ser interessante ver como ficará a relação dos dois agora que Espo possui mais comando que o amigo.
E tivemos Hayley de volta!! Adorei muito a personagem, inclusive cheguei a reclamar quando ela foi embora, então imaginem como ficou meu coração ao vê-la saindo do elevador com a confiança tão característica dela. Além do que, a parceria entre ela e Beckett funcionou muito bem, obrigada.
Mas nem só de flores foi feito o episódio, esta semana não tivemos evolução nenhuma no caso principal da temporada, nem mesmo um comentário de que ele existe. Outra coisa a destacar, para o lado negativo, foi a forçação de barra em algumas piadas apresentadas durante o episódio, sempre relacionadas com “puns” ou bundas, deixando a sutileza de lado para tentar ser engraçado, mas sem conseguir.
Agora resta esperar três semanas para o próximo episódio, e torcermos para que a frase de Mia tenha efeito em Castle e ele note que não precisa reconquistar a esposa. Ele precisa perceber que esta acontecendo algo maior com ela, e tentar de todas as formar ajuda-la nessa nova empreitada.
Observações:
– Comentei lá em cima que a interação entre Castle e Mia foi incrível, mas, na verdade, como é boa toda e qualquer interação do personagem de Nathan Fillion. Até agora não encontrei nenhuma dupla em que não tenha rolado química com ele.
– Já podemos inscrever Lucy na academia de policia de NY?
– Novos episódios de Castle somente daqui a três semanas… Pode chorar agora?
E vocês, o que acharam do episódio das semana? Gostaram da review? Deixem seus comentários e nos vemos em três semanas!