Estamos de volta à emergência do Chicago Medical Center! Não foi uma season premiere incrível, com grandes casos ou eventos bombásticos, mas um episódio mais voltado para saber em que pé estão cada um dos nossos personagens favoritos. E os não tão favoritos assim.
Vamos começar então pelo meu favorito, Dr. Charles. Ele convenceu a Dra Reese a aceitar a residência em psiquiatria, já que, no final da primeira temporada, ela se deu conta de que estava errada em escolher patologia ao invés da emergência e acabou desempregada. Ainda bem que durou pouco o emprego na cafeteria.
O caso da menina viciada em selfies e redes sociais foi crucial para ela aceitar o cargo, mas não do jeito que ela imaginou. Dr. Charles disse que a psiquiatria é a medicina que trata da alma e que o que ela fez pela menina foi só tratar uma infecção por fungos. Sempre gostei da interação dos dois e estou empolgada com o que está por vir. Ah, e descobrimos que ele tem uma filhinha fofa! Isso já tinha sido falado? Confesso que não lembro.
No outro grande caso médico do episódio, tivemos a grávida que sofreu um acidente de carro com o pai. O grande drama foi que ele morreu, mas voltou à vida por alguns segundos para conhecer a neta. Foi tocante, mas serviu mais como um alerta para o Dr, Will Hasltead parar de ser chato e começar a se preocupar com o que importa de verdade.
Sério, ele com ciúmes por causa da Dra Natalie Manning já deu né? Sai da moita, se arrisca. Tudo bem que ele tem razão de temer a aproximação, porque ela foi tomar uma saideira na casa dele, mas essa história já deu. E olha que eu super shippo os dois.
A April, tadinha, bem encanada com a descoberta da tuberculose. O caso do cara HIV positivo ajudou ela a entender que tudo tem solução, mas prevejo drama na vida da enfermeira. Gosto da história dela com o jogador de futebol e o filhinho. E tem ainda o irmão mala, que deu as caras rapidinho no episódio.
Temos ainda o Dr. Choi, que é o novo chefe dos residentes. Maggie não curtiu. Nem eu. Ele é, sem dúvida, o personagem que eu menos gosto na série. Só fiquei feliz por ver que ele continua cuidando do papagaio traumatizado.
E o novo chefe do Dr. Connor Rhodes? O cara deu uma surtada no meio de uma cirurgia e depois disse que nada de errado tinha acontecido. Achei meio forçado e ainda não sei se curti. Veremos.
Chicago Med não é uma série que tenta ser mais do que é, o que tem seu lado bom e seu lado ruim. É um seriado sobre um hospital, com seus dramas de pacientes e o cotidiano de médicos e enfermeiros. Para quem gosta, ótimo. Já para quem espera que se destaque de alguma outra forma de tantos outros dramas médicos, não funciona. Então seguimos sem grandes expectativas para essa segunda temporada que não sejam um bom desenvolvimento das histórias dos personagens e bons dramas médicos.
Lembrando ainda que a série faz parte da franquia Chicago, que começou com Chicago Fire, depois Chicago PD e, para o ano que vem, teremos a estreia de Chicago Justice. E sim, teremos crossover das quatro séries em 2017. Dick Wolf querendo dominar o mundo.
