Nada fácil a vida de um médico em um hospital de emergências, não é mesmo? Nem todas as vidas podem ser salvas, não importa o quanto você se esforce, e nem sempre os resultados dos seus esforços fazem a justiça esperada.
Confesso que jamais seria médica mesmo, porque não posso nem ver sangue, mas depois desse episódio, tenho mais certeza ainda. Como faz para não se envolver, especialmente quando os pacientes são bebês? E na situação apresentada, um teria necessariamente que morrer para o outro sobreviver.
Cheguei a pensar que o roteiro seguiria esse caminho, mas foi bem mais complexo. Fiquei triste pelo bebê do Dr. Rhodes, que não conseguiu o transplante, mas feliz pela Dra. Manning ter conseguido diagnosticar e salvar o bebê que ela tratava.
As conversas entre eles dois foram bem interessantes, porque era também um dilema ético envolver os pais dos bebês. E no fim, Natalie disse para o Connor que é preciso buscar um lugar seguro depois de um dia difícil no hospital. Bem sabemos onde é o dela né? Gostei do casal, mas ainda não shippo porque não sabemos muito sobre ele (em Chicago Med, porque em Chicago Fire ele até teve um destaque). Além disso, ele é amigo do marido dela que morreu, então prevejo problemas.
No outro caso sem ganhadores e perdedores, Dr. Choi tratou de um garoto baleado em uma briga de gangues, que sobreviveu, e de uma mãe que foi atingida por uma bala perdida e não resistiu. O aluno/soldado percebeu que a guerra não acontece só fora dos EUA. Aquele caderninho onde ele anotou a paciente morta me deu um pouco de medo. Mórbido, não? E os caras chamaram Chicago de Chiraq, em alusão ao Iraque. E eu pensei em como devem ser trash as emergências nas grandes cidades brasileiras.
Já o Will, endividado e trocado por um bombeiro, encontrou o caso médico que precisava para ver, mais uma vez, que é um privilegiado. O morador de rua, com um tumor no cérebro que estava afetando seu equilíbrio e raciocínio estava felizão, quem era ele para reclamar. E acho que vai rolar alguma coisa entre ele e a patologista hein? Por enquanto só torço para que ele seja menos chato.
No alívio cômico desse episódio tão dramático, foi muito engraçado ver a Sarah (Dra. Reese) analisando todo mundo e encontrando problemas. Melhor frase foi da April: três semanas na psiquiatria e já está se achando Freud. Dr. Charles a acalmou e disse que é comum isso acontecer, que ele mesmo fez isso. Mais dos dois nos próximos episódios, por favor!
Gostei mais desse episódio do que a season première. E vocês, o que acharam? Deixem seus comentários!