Tensão na emergência de Chicago Med! Uma nevasca provocou um acidente feio, envolvendo vários carros, e o hospital teve que ficar a postos para atender diversos casos, muitos deles bem graves. O episódio mostrou como o trabalho de socorro precisa ser feito de decisões rápidas e práticas, mesmo que para isso seja preciso colocar as emoções de lado.
O episódio chegou a ser anunciado, nas promos, como um crossover com Chicago Fire. Menos né? Mal vimos Casey, Severide e o chefe Boden trabalhando, mas os nomes do atores foram creditados mesmo assim. De qualquer forma, a cena do resgate foi muito bem feita, mostrando o desespero dos feridos e a perícia dos bombeiros e médicos durante o salvamento.
Para piorar ainda mais a situação, a nevasca complicou o trânsito na cidade e a entrega de suprimentos médicos, incluindo bolsas de sangue, ficou comprometida e a diretora Goodwin teve que pedir que todos usassem os recursos com prudência.
No hospital, o Dr. Latham ficou encarregado de liderar a triagem dos pacientes, ou seja, classificar cada um deles de acordo com seus ferimentos e possibilidades de sobrevivência. Em um primeiro momento, essa escolha não parecia a mais correta, mas no decorrer dos acontecimentos, vimos que ele era exatamente a pessoa mais certa para lidar com a situação. Imagina se fosse o Dr. Halstead no lugar dele? Ou o Dr. Choi? Desastre na certa.
O fato de eu não ter empatia não significa que não sinto compaixão
Dr. Latham
O cardiologista mostrou que existe sim algum tipo de vantagem em ter uma condição como a dele, que é autista. Ele ficou o tempo todo focado, não pestanejou em ter que tomar decisões difíceis e, para isso, não precisou em nenhum momento ser grosso com os outros colegas, foi apenas firme. Dr. Rhodes, inclusive, disse que sentiu inveja dele. Deu uma exagerada, mas entendo o que ele quis dizer.
Quem deixou as emoções tomarem conta (compreensivelmente) foi o Dr. Choi. Ele tentou de todas as maneiras manter o paciente queimado vivo até que sua esposa pudesse se despedir. Foi uma cena tocante, triste mesmo, mas era um caso sem chance de sobrevivência, ao contrário de outros. Mesmo assim, como não se envolver? O cara estava consciente.
Outro caso com decisões impossíveis foi o das duas crianças. Como a mãe poderia escolher entre os dois meninos? Sei lá se isso é uma política do hospital, mas acho que nem deveriam ter perguntado para ela, deveriam ter decidido entre os médicos mesmo. Aliás, nesse caso, mais uma vez o Dr. Latham mostrou lucidez para lidar com a situação, preferindo dar o sangue para o garoto com mais chances de sobreviver.
Dr. Hasltead foi infeliz em dizer que a Dra. Manning estava sendo emotiva, ainda mais porque no fim foi ela quem teve a ideia de fazer uma doação entre os funcionários do hospital. E o Dr. Choi acabou salvado o menino doando seu próprio sangue.
Não entendi ainda muito bem qual é a desse Dr. Wheeler, mas claramente não é a emergência médica. Depois de se embebedar no meio do expediente (lembram?), ele tentou pegar remédios contra ansiedade com a Dra. Reese. Ele não teve culpa no que aconteceu com a paciente grávida, mas ficou se sentindo culpado mesmo assim. Só consigo achar ele chato.
Enquanto todos corriam para dar conta das emergências, o Dr. Charles foi conversar com um cara que estava dando chilique para ser atendido no pronto-socorro. Que absurdo o que ele fez! No fim acabou internado para observação, o que deve ter sido bom para ele. E mesmo tentando aparentar tranquilidade para Sarah, o psiquiatra ficou sim mexido com o suposto suicídio. Não deve ser fácil lidar com essa especialidade mesmo.
E então, o que acharam do episódio? Gostaram da liderança do Dr. Latham? Deixem seus comentários!
