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Dead of Summer

Por: em 29 de junho de 2016

Dead of Summer

Por: em

Spoiler Free!

Este texto não contém spoilers,

leia à vontade.

Quando Wet Hot  American Summer se encontra com Sexta-feira 13 nasce Dead of Summer.  Adolescentes, hormônios e calor são uma combinação perfeita para um romance ou para um clássico filme de terror. A nova série da Freeform surpreende ao captar a essência do terror dos anos 80 e relembra a forma de contar esse tipo de história.

No ano de 1989, Deb Carpenter (Elizabeth Mitchell) colocou todas suas economias para que Stillwater’s fosse reaberto. Patience apresentou os monitores e o local onde a trama irá se desenrolar. Os adolescentes são estereótipos comuns de séries adolescente, temos a bitch, a tímida, o nerd, o gay, o bonitão, o creepy, etc.. Com exceção da protagonista, nenhum ainda disse a que veio. Faltando três dias para receber as crianças, os adolescentes têm muito trabalho para realizar no acampamento, porém só os vemos nadando, fumando e conversando, ou seja, sendo tipicamente jovens em férias.

Dead of Summer cast

Em 42 minutos tivemos mortes, espíritos, incêndio e um provável início de romance e, por isso, senti que o roteiro foi muito apressado,  a razão de Amy (Elizabeth Lail) estar  no acampamento sozinha já foi revelada, não tivemos tempo de especular o porquê daquela garota estar tão deslocada. Os roteiristas perderam uma ótima oportunidade de criar um suspense maior na trama.

Um recurso que combinou com a proposta da série foi Joel (Eli Goree) gravando com uma câmera os momentos de distração dos seus amigos. Aparecendo algumas imagens distorcidas e alguns fantasmas foi uma ideia interessante do roteiro.
02 (1)

Acredito que o grande acerto dos criadores Ian B. Goldberg, Adam Horowitz, Edward Kitsis foi não inovar no piloto. A transposição para a telinha de um gênero tão conhecido do cinema não é uma tarefa fácil, porém eles conseguiram colocar todos os elementos marcantes destas tramas. jump scare, floresta com barulhos estranhos, apagão, tensão sexual entre os personagens e muitos outros. Percebo que a Freeform conhece muito bem seu público alvo e, por isso, esses artifícios narrativos tão comuns no gênero terror, para seus jovens telespectadores poderá soar como uma novidade.

A trilha sonora tem tudo para ser um show a parte. A sequência com o fundo de Patience do Guns N’ Roses foi uma das melhores coisas deste piloto.

Dead of Summer não será uma série genial, mas apesar suas falhas, o piloto cumpre o seu papel de entreter e apresentar sua história.  Sem se levar a sério esta poderá ser uma boa opção para as noites de terça-feira.

Camping Notes: 

  • A cena da fogueira relembra muito a série Clube do Terror (Are You Afraid of the Dark) que era transmitida na Record nos anos 90.
  • A amiga de Amy aparecendo no lago me lembrou da Samara.

Se você é amante de filmes trash, mortes pitorescas e um bom jump scare, não perca tempo, assista logo Dead of Summer e venha comentar comigo os próximos episódios. Até semana que vem 😉


Patrícia Martinez

Uma paulista que iniciou no mundo da séries graças as manhãs de domingo no SBT e atualmente tem um relacionamento sério com maratonas no Netflix

São Paulo

Série Favorita: The Big Bang Theory

Não assiste de jeito nenhum: House

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