“A central acha que há novos jogadores em Hell’s Kitchen”
A melhor série de super heróis da atualidade está de volta e com tudo! Se a primeira temporada de Demolidor superou expectativas e estabeleceu um novo padrão para o gênero, a segunda vem com chances de ser ainda melhor, graças a vários fatores. Além do estabelecimento da história e dos personagens, temos uma série mais sombria, mais segura de si e sem o peso de fazer jus a todo o hype que estava criando. Por esse primeiro episódio, o que já dá pra afirmar é que teremos um segundo ano mais seguro, mais direto e que sabe exatamente aonde quer chegar.
E mesmo sem dar as caras (de fato) por quase todo o episódio, o Justiceiro já mostrou sua força e ditou os rumos de Bang. Se o Demolidor é conhecido como o Homem sem Medo, dá pra dizer que o Justiceiro pode ganhar a alcunha de “Homem que Coloca o Medo”. Exterminando gangues, grandes e pequenas, o novo anti-herói de Hell’s Kitchen emula um pouco dos ideais de Wilson Fisk e até mesmo do próprio Matthew: Suas ações parecem indicar que ele quer “limpar” a cidade de toda a sujeira que ainda existe em suas ruas. Contudo, seus métodos são bem diferentes de Murdock e até mesmo de Fisk.
Talvez seja esse o grande ponto desta season premiere: Estabelecer as diferenças básicas entre o Demolidor e o Justiceiro. Por mais que ambos pareçam lutar pelo mesmo objetivo, os métodos do Justiceiro são mais discutíveis, assustando não apenas Murdock, mas também a polícia, que até mesmo chega a cogitar a ação de um exército e não de um homem só. Mas no fim das contas, é isso que o Justiceiro parece ser: Um exército de um Homem Só. A dualidade entre os dois promete muito e certamente deve ser um dos grandes pilares da temporada.
Mas nem só de Justiceiro foi feito o episódio. Em momentos secundários (mesmo que também tenha se envolvido diretamente na trama central, investigando), Foggy brilhou e mostrou que continua um dos coadjuvantes mais legais dos últimos tempos. Além da preocupação bonitinha de melhor amigo com Matthew (Fala aí que você não abriu um sorriso com o “Eu não quero perder você?), ele mostrou-se um parceiro incrível ao estar ao lado do amigo mesmo não concordando com suas atitudes e também tentando promover uma maior aproximação entre os dois e Karen. Tenho a impressão de que a relação entre os dois amigos que dão nome a firma vai ser um dos grandes pontos deste segundo ano e que Foggy estará cada vez mais presentes nas ações de Matthew como Demolidor.
E, falando na firma, outro plot apresentado foi a possível falência. Como isso vai se resolver, se desenvolver daqui pra frente e se vai realmente ser importante, teremos que esperar para saber, bem como um possível envolvimento amoroso entre Matt e Karen, que já compartilham até ensinamentos de sinuca e cenas bonitinhas em bar. Deu pra ver que rolou um clima ali e mesmo gostando bastante dos rumos de sua história com Claire ano passado (sdds, Claire!), tô curioso pra ver se isso vai dar liga.
Apertem os cintos, meus amigos. Porque o negócio parece que vai ser ainda melhor do que estamos esperando!
Outras observações:
– O nível de tensão na cena em que o Demolidor caminha pelo “covil” do Justiceiro é assustador. Eu nem ousava respirar.
– A sequência de abertura foi incrível.
– Um episódio e menino Matthew já tá apanhando. Bora melhorar isso, homem.
– “Ele gosta quando nós 3 estamos juntos. Se dependesse dele, faríamos isso pelo resto da vida.” Foggy melhor pessoa.
– Os diálogos entre Foggy e Matt foram alguns dos melhores do episódio e mostram o quanto Matt abraçou de vez sua faceta de vigilante.
– BANG???!!! Ainda bem que essa série sai toda de uma vez, porque olha…
