Em um episódio um tanto sem graça, quem me chamou mais atenção foi o acesso de arrotos da Stacy e o pequeno flerte da Kim.
Começando pela Stacy, eu não sei até que ponto arrotos são comuns na gravidez, mas achei divertido uma personagem fazer algo tão comum. E achei melhor ainda quando a garçonete disse que ela poderia estar carregando um bebê maligno. Sério, essas crenças malucas das pessoas para as coisas mais triviais me divertem horrores.
Claro que eu nem esperava que a loira estivesse grávida de gêmeos (um menino e uma menina, ainda por cima, para formar a perfeita família de comercial de margarina), mas também não acho que fazia diferença para a história.
E é super fofo a Stacy se oferecer para ser a babá das crianças e “praticar” como vai ser com os filhos dela.
Sobre a Kim, gostei do fato de ela estar casualmente lendo na cafeteria, como se fosse uma pessoa comum e não a super advogada e mãe que é. Como a maioria das coisas que acontecem em Drop Dead Diva, o Dave começou sendo um fofo, não ligando para o fato de ela ser uma mãe solteira e já engatando uma saída com a Kim, que tem lá seus preconceitos.
Não sei se a profissão de “temporário” existe no Brasil, mas tem seu lado interessante. Por um lado, você tem a oportunidade de estar todas as semanas em uma empresa diferente, conhecendo pessoas e até trabalhos diferentes, sem muito espaço para o tédio. Por outro, não deve ser fácil arranjar amigos ou um encontro se você não for ousado como o Dave. A primeira vez que eu ouvi falar dessa profissão foi no livro “O Chamado do Cuco”, do Robert Galbraith, o pseudônimo da JK Rowling (da série de livros Harry Potter). A Robin é a secretária temporária do Strike e a cada semana ela está em um local diferente.
Voltando à série, a briga entre a Jane e o Grayson só conseguiu me tirar um bocejo. Dei uma acordada quando ele a chamou de irracional e como esta não é uma boa forma de se referir a uma pessoa.
Sobre os Bowens e os Biltmans, não consigo entender como existem pessoas tão ruins; como alguém pode se dispor a adotar uma criança somente para descartá-la depois de receber um dinheiro de um reality show. Estamos falando de vidas, não consigo ter compaixão por quem não tem esse mínimo de empatia por outro ser humano. Ainda bem que eles tinham a Kim para defendê-los.
Somente mais um comentário, o produtor do reality show é um homem nojento. Querendo se livrar da barra sendo escroto, mereceu a ameaça da Kim.
No caso da Jane e do Grayson, ele chama atenção pelo mistério que foi apresentado. Afinal, não é todo dia que um agente aparece no escritório dizendo que dois advogados precisam ir com ele encontrar o próximo cliente. Só não entendi o motivo do governo ter precisado contatar dois advogados privados para defender a Susan e não usar um promotor.
De qualquer forma, essa história de você ser preso sem nem saber o motivo pelo qual está detido e nem os seus advogados podem saber o que aconteceu não me cheira nada, nada bem. No país da liberdade, isso não me parece nada livre. E muito menos me soa como justiça prender uma dona de casa por estar fazendo um bolo e os agentes da NSA deveriam saber distinguir entre uma receita de um inocente bolo e uma bomba, já que vigiam todas as comunicações dos cidadãos.
