O problema de não terem juntado o casal principal somente no último episódio é que algumas coisas ficam tão fora de contexto que simplesmente não fazem sentido algum. Digo, qual é o grande drama da Jane ter dito ao Grayson que o amava? Além do fato óbvio de ela nunca ter deixado de amá-lo porque, oi, ela é a Deb, um casal que não se ama não passaria por tudo o que eles passaram somente para “ver no que é que dá”.

A Jane deixou o Owen perfeito no altar por ele, não era nada necessário ter essa pausa dramática sobre uma frase que estava ali o tempo todo.

Falando em Owen, essa história da Stacy ser a mulher da vida dele não me convence nem um pouco. Ele mal saiu de um quase casamento para ser pai de uma forma completamente inusitada e, de repente, descobriu que estava a fim da melhor amiga da ex dele e, as coisas escalaram rápido e ela é a mulher da vida dele. Menos, Drop Dead Diva, menos. O Owen e a Stacy podem ficar juntos sem precisar desse tipo de artifício. A história já está bem estragada sem isso.

Talvez se o truque de deixar o aspirador de pó ligado acalmando a criança funcionar mesmo, eu perdoe os roteiristas.

Os casos desta vez foram mais interessantes do que os do episódio passado. Como sempre, os advogados tiveram de lidar com assuntos complicados. Tão complicados que eu não tenho certeza se o serviço que a Stacy recomendou para a Jane, para encontrar os meio-irmãos dos doadores de sêmen, existe de verdade.

Pelo menos foi curioso ver o motivo pelo qual a freira desistiu de doar a medula para a Laura. Não tem como ficar bravo por uma mulher ter engravidado e por isso não pode mais ajudar a menina. Não podemos dizer o mesmo do pai biológico, mas também não dá para crucificar alguém por querer e ter o direito de permanecer anônimo.

O mundo de DDD é tão perfeito que até a prefeita da cidade coloca a mão na consciência e faz algo altruísta para crianças sem escola! Tudo bem que a Ellie só mudou de atitude (como o Owen bem disse) depois de descobrir que estava morrendo, mas é alguma coisa. Seria melhor se ela fizesse essas coisas sem achar que tinha um câncer no pâncreas.

E melhor também que ela não trancasse as pessoas nas adegas para impedir o impeachment.

Ainda bem que a Jane achou uma boa saída para a Teri ficar na empresa (e a Kim aceitou), porque aquele escritório não é nada sem ela.