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Entrevista com Patrick Dempsey – Grey’s Anatomy

Por: em 15 de março de 2010

Entrevista com Patrick Dempsey – Grey’s Anatomy

Por: em

O Dr. McDreamy, ou Derek Shepard, de Grey’s Anatomy concedeu uma entrevista para a revista Boston Common que foi publicada nesta edição de primavera. Nós traduzimos aqui para que todos os fãs possam conhecer um pouco mais sobre o ator.
Depois de terminar um longo dia gravando Grey’s Anatomy, Patrick Dempsey pega a rodovia e liga para este repórter-exatamente quando ele se comprometeu a ligar. E, sim, ele estava usando um fone de ouvido, como exige a lei.

O nativo de Maine está na  sua sexta temporada de interpretação do Dr. Derek Shepherd, um neurocirurgião apelidado de “McDreamy” embora seja usado menos estes dias. Não que um apelido como esse seria surpresa para o Dr. Shepherd ou Dempsey, que parece marcar um ponto permanente  na lista anual “People’s Sexiest Men Alive”. “Mudança de vida”, o ator de 44 anos calmamente responde a perguntas sobre o seu papel, e, talvez, sobre o lado negativo de seu mundo insanamente ocupado.

Junto com esta temporada de Grey’s Anatomy, Dempsey também é parte do time de estrelas do filme Valentine’s Day (Indas e Vindas do Amor aqui no Brasil), uma comédia romântica. Adicionando ao seu trabalho no hospital na vida real – a fundação que suporta o The Patrick Dempsey Center for Cancer Hope & Healing Center no Central Maine Medical Center em Lewiston, Maine, criado após a mãe dele, Amanda, vencer a luta contra o câncer de ovário – e o ator de ascendência irlandesa está cheio de trabalho. Mas mesmo assim, ele se diverte: aficionado por carros e corridas possui a Dempsey Racing, uma escudeira com sede em Atlanta, e ele recentemente adquiriu os direitos do best seller de Garth Stein, The Art of racing in the Rain, que ele espera produzir e estrelar.

Ainda assim, este pai de três filhos (ele e sua esposa, Jillian Dempsey, têm uma filha, Talula Fyfe, nascida em 2002, e dois filhos gêmeos, Darby Galen e Sullivan Patrick, nascido em 2007) está determinado em equilibrar seu trabalho com sua vida pessoal -mesmo que isso signifique ficar sentado no trânsito na hora do rush, como o resto de nós.

Carol Beggy: Uma vez que esta entrevista é para leitores Boston, temos que falar primeiro do tempo.
PATRICK DEMPSEY: Essa é a única coisa que minha mãe sempre quer saber, ponto por ponto. Está basicamente ensolarado e quente aqui.

CB: Vá em frente, esfregue na cara! Não se esqueça que o sul da Califórnia não é nada comparado à região de Maine. Falando nisso, como é voltar para casa?
PD: Eu gosto de estar no Maine. Eu passo muito tempo lá, não tanto quanto eu gostaria, ultimamente, mas um tempo atrás eu ia regularmente para a fundação. Este ano, foi durante o auge da temporada das folhas. Tinha chovido durante toda a semana e tudo foi encoberto, chegando o dia da corrida “The Dempsey Challenge” [a 10 – a 100-mile fundraiser – corrida de bicicleta], mas a folhagem foi absolutamente impressionante. Um monte de pessoas que vieram, não cresceram com esse tipo de folhagem, ou lagosta. Temos servido de lagosta no final do passeio. Crescendo lá, você esquece como é incrivel.

CB: Não só você conseguiu a atenção da imprensa por ter levantado mais de US $ 1 milhão, mas também por ser capaz de transformar quase todo o dinheiro levantado para o centro. Você está fazendo algo que outras celebridades não fazem?
PD: Temos sorte porque os nossos patrocinadores, como a Amgen, tornam possível colocar quase todo o dinheiro arrecadado de volta para a comunidade. Eu cresci aqui e nasci naquele hospital. Lewiston Auburn tem uma grande necessidade disso, assim como as zonas mais rurais. Essa é a grande coisa sobre o voltar para a casa, ver a boa vontade do povo. Meu coração está sempre no Maine.

CB: Vamos falar de Grey’s. Mesmo ABC teve o bom senso de colocá-lo logo após o Super Bowl, você não tinha idéia se seria bem sucedido?
PD: Foi uma viagem marcante. Você vai desde o ponto de partida “Espero começar o trabalho. Tenho de pagar o aluguel.” Então nessa hora é mais sobre a esperança de que o piloto seja aprovado. Já faz seis anos. Nós tínhamos feito o nosso episódio final da nossa primeira temporada antes do episódio piloto. Nós não sabíamos se tínhamos um show. Então nós voltamos do hiato e fomos o programa da estação. Foi realmente uma mudança de vida.

CB: Quais são as mudanças deste ano sobre o seriado, e que irá acontecer com o Dr. Shepherd?
PD: O show está realmente em aberto nesta temporada. Na verdade estamos focalizando duas personagens por episódio. Isso torna tudo mais fácil para todos. Sim, há muito sexo e vai ter muito mais, mas também vai ter um monte de voltas e reviravoltas no final desta temporada. Para o meu personagem, especificamente, é sobre o chefe, e sobre lidar com sua ambição e com o seu relacionamento com a Meredith.

CB: Falando de Meredith, que é como trabalhar com Ellen Pompeo?
PD: Ellen é ótima. Estamos filmando em torno de sua gravidez. Se você notar nas cenas, é um close-up ou então ela está em pé na frente de algo. Lembro-me de nossos testes de tela. No momento em que ela abriu a boca eu sabia que ela era de Nova Inglaterra. Não se deixe enganar por ela no seriado, quando ela não está atuando, ela tem o sotaque [de Boston] o tempo todo.

CB: Você pode ter escapado do sotaque, mas você não pode enganar-nos: Antes de qualquer time ganhar títulos, você era um fanático pelo Red Sox e Patriots?
PD: Quando eu estava crescendo na Nova Inglaterra, tivemos a Maldição do Bambino – não que nós o chamamos assim. Nós só tínhamos o desgosto a cada ano. E o Patriots não estava vencendo. Agora todas as equipes estão de volta. Quando o Sox venceu em 2004, liguei para todo mundo no Maine e eles estavam em lágrimas.

CB: Além do esporte, quais são suas lembranças de Boston?
PD: Ir do Maine para Boston foi como ir à cidade grande, muito grande. Queríamos tomar o ônibus para  Faneuil Hall Marketplace. Numa viagem com a minha mãe vimos Yul Brynner em The King and I. Anos mais tarde, quando eu estava fazendo Brighton Beach Memoirs, em Washington, ele também estava tocando por lá. Eu contei para ele sobre isso, ele ficou tão lisongeado. Nunca me esqueci da experiência de assisti-lo.

CB: Nós já usamos todo o nosso tempo? Você ainda está preso no trânsito?
PD: Essa é uma boa tática, a entrevista durante a hora do rush. Não, agora a estrada já está livre. Estou indo direto agora. Eu poderia ir a 70.

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Camila

Mineira, designer, professora que gosta tanto de séries que as utiliza como material didático.

Belo Horizonte/MG

Série Favorita: Fringe

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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