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Exclusivo: Scott Patterson conversa com o Apaixonados por Séries

Por: em 21 de novembro de 2016

Exclusivo: Scott Patterson conversa com o Apaixonados por Séries

Por: em

E chegou a tão esperada semana do dia 25 de novembro! O revival de Gilmore Girls está logo aí na porta e estamos todos enlouquecidos com a volta dessa série tão amada!

Mas hoje queremos falar de um cara muito especial: Scott Patterson, o nosso querido Luke Danes.

Ele concedeu uma entrevista exclusiva ao Apaixonados por Séries falando tu-di-nho sobre a sua banda SMITHRADIO e sua possível vinda ao Brasil! O seu primeiro single HAHA SONG será lançado dia 23 de novembro no iTunes, Amazon, Google Play e todas as grandes plataformas digitais.

Então teremos uma dose dupla de Scott essa semana: dia 23 com seu single e dia 25 com Gilmore Girls: A year in the life na Netflix. Quem tá empolgado?!

Confira abaixo como foi o nosso papo com ele:

scott-patterson

 

Há quanto tempo você toca e quer entrar no ramo da música?
Eu formei minha primeira banda na 3ª série com o meu melhor amigo Tommy Poitras (baterista) em seu porão. Eu cantava. Nós fizemos duas músicas – “Back in the USSR” e “I’m not your stepping Stone”. Nós adicionamos um baixo e uma guitarra e nos nomeamos com o nome mais estúpido imaginável… “The Unknowns”. Estou falando sério. Nós éramos bons, também. Eu usava uma jaqueta de camurça com franjas nas mangas e pensava que era super legal. Não era.

Mas, quando eu tinha 5 anos, lembro de estar em cima de um som usando uma escova de cabelo como um microfone e cantava Beatles para os meus pais sempre que podia. Minha música favorita era “Help” e eu cantava o mais alto e sempre que dava. Às vezes meu pai não gostava muito e acabava com o meu show tirando a escova de cabelo de mim. Eu era um cantor muito ocupado aos 5 anos. Então, eu sonhava em cantar nessa idade e nada me deixava mais feliz do que isso.

 

Como você define SMITHRADIO? E quando você decidiu que essa era a hora certa de lançar sua música?
Eu definiria SMITHRADIO como uma banda de rock com vertentes de blues, punk, soul, r&b, tudo misturado. É um som GRANDE. Algo que vai longe.

Ao longo dos anos eu tentei lançar minha música com várias pessoas, gravei algumas coisas que não deram certo, montei bandas que acabaram – você sabe, o normal. Mas eu estava sempre escrevendo. Eu tenho mais de 530 músicas na minha biblioteca, então eu nunca parei de sonhar e compor. É o meu negócio. Se eu tenho um tempo livre, eu sento e escrevo. É incrível como o tempo passa rápido quando você está compondo músicas.

Então em junho deste ano eu decidi montar outra banda e acabamos fazendo alguns shows em West Virginia, Ocean City, New Jersey. O show foi um sucesso e eu me diverti tanto que decidi fazer acontecer indo ao estúdio gravar um álbum. Um cara do ramo fonográfico ouviu “HAHA” de uma gravação rápida que fizemos logo que juntei a banda. Baseado nisso, ele me ligou e disse: eu quero te colocar em um estúdio porque eu ouvi algo ali. Eu tentei parecer calmo, mas por dentro eu estava super empolgado. Foi tão bom. Alguém do ramo finalmente ouviu uma música que eu compus e queria mais. Um dos melhores dias da minha vida. Enfim, eu fui para o estúdio e nós arrebentamos.  Quando eu ouvi “HAHA” mixada e masterizada eu tive que literalmente sentar. Foi um momento importante. Uma onda de emoção tomou conta de mim e eu senti o produtor olhando pra mim enquanto eu reagia e eu comecei a chorar, cara. O sonho estava se tornando realidade e eu podia ouvir e sentir e viver aquilo. Meu Deus, que momento. Agora, tudo que eu quero é dividir essa música com o mundo. É um hino divertido, áspero, intenso, rock acelerado que vai deixar o seu queixo cair e pra mim isso é o significado de rock. Bom, “HAHA” é isso. Estou muito empolgado em dividi-la com todos.

 

Quais são suas influências musicais? Você pode nos contar o que inspirou o primeiro single “HAHA” e o álbum?
Minhas influências são profundas e amplas. Vamos lá… Beatles, Stones, Janis Joplin, Bob Dylan, todos os grandes hits das rádios dos anos 1960 (Along Came Mary), CSNY, Mamas and the Papas, Joni Mitchell, Neil Young, Jimi Hendrix, Keith Jarrett, Pete Jolly, Chopin, Beethoven – o Deus de todos os compositores -, Rachmananov, Springsteen, Patti Smith (eu quase consegui uma audição com ela quando tinha 15 anos), The Who, Led Zeppelin, Emerson Lake e Palmer, Yes, Steppenwolf, Herbie Hancock, Jeff Beck… eu poderia ficar dias aqui. Risos. Posso dizer que eu tenho a tendência de me perder nessas músicas.

 

Sobre sua carreira como ator – quais são os seus planos daqui pra frente? Você planeja cantar e atuar ao mesmo tempo?
Se me oferecerem um trabalho que ativa a minha criatividade e imaginação, então eu farei.

 

O que você espera depois que o single o álbum forem lançados?
Eu tento não ter expectativas, mas é claro que eu quero que as pessoas gostem da música. Eu sou muito crítico do meu próprio trabalho e demora muito pra eu conseguir me impressionar e vou te dizer que estou muito orgulhoso dessa música HAHA e todas as faixas do álbum. Originalmente, eu iria lançar outra faixa para o lançamento da banda, mas algumas rádios tocaram na costa leste e isso mudou todo o jogo pra mim. “HAHA” tem 4 minutos então é perfeita para a rádio. A outra música tinha 5:21 e poderíamos cortá-la para 4:45 sem estragá-la, mas ainda assim seria longa para rádios. Então foi a desculpa perfeita pra “HAHA” debutar.

Estamos muito empolgados em fazer uma turnê e temos muito retorno de São Paulo e de todo o Brasil e América Latina, na verdade. Então tudo indica que faremos shows no Brasil em 2017 se tudo correr bem. Aliás, estamos muito empolgados pra isso.

 

Como é seu processo de composição? O que te inspira?
Eu sento no meu estúdio em casa com o meu violão até que eu acerte um acorde ou progressão que me satisfaça e eu possa construir algo dali. Às vezes eu acordo a noite e corro com uma ideia na cabeça pra gravar antes que ela desapareça. É sempre a música primeiro, depois a letra. Esse processo evoca um sentimento e eu vou atrás da história. É uma atmosfera, um mundo que é criado. E então você escreve sobre essa realidade desse mundo. É como se um filme passasse na minha cabeça. Eu consigo ver a história da música. Às vezes uma música inteira vem pra mim em um acorde só. Totalmente formada. É como se fosse um buraco no espaço que se abre e o download da música vem até meu cérebro. Essas músicas rolam muito rápido. Dez minutos, cinco minutos, rápido. “HAHA” foi assim. Como um presente dos céus – ou do inferno, risos! “HAHA” veio de uma progressão que eu comecei a tocar e bum, já veio inteira. Estava muito tarde e eu estava exausto quando entrei no meu estúdio pra apagar a luz e por algum motivo eu sentei, peguei meu violão acústico mais velho que eu mais amo, e comecei a brincar com alguns acordes e algo aconteceu. Essa progressão veio junto com a melodia e tudo foi se construindo e construindo. Dez minutos depois eu tinha gravado no meu sistema e a letra estava pronta, e a melhor parte disso tudo é que eu não consegui dormir de tão empolgado que fiquei com a música. Sempre foi a música “HAHA”. Essa foi a primeira coisa que escrevi na minha folha: “CANÇÃO HAHA”.
Músicas de rock são difíceis porque você quer deixa-las simples. Eu costumava compor essas músicas de merda super elaboradas em cinco partes e algumas são muito boas, mas muitas são ruins e pretensiosas que nunca verão a luz do dia. “HAHA” é simples assim, clássica, um rock legal que nunca vai sair da sua cabeça.

 

O Brasil está muito empolgado com o revival de Gilmore Girls e sua banda. Os fãs tem mostrado um apoio incrível. Você esperava todo esse amor dos fãs brasileiros? Você sabia que era tão famoso assim na América do Sul?
Eu NÃO sabia que eu era tão famoso no Brasil e eu estou botando fé em você porque você parece ser uma pessoa muito bacana. É engraçado, eu ando por Los Angeles e todos são tão desencanados – e na maior parte do tempo respeitosos – mas quando você sai daqui, de repente você se torna uma celebridade onde os fãs entram em um restaurante pra pegar um autógrafo porque te viram da rua. É louco. E sempre me surpreende. Eu não fico pensando nisso ou como me sinto sobre isso. Eu estou sempre na minha cabeça criativa, trabalhando na minha música, compondo, tocando, ensaiando, fazendo reuniões. Tem muito a que se fazer. Eu sou um cara muito ocupado e é assim que eu gosto. Às vezes não tenho tempo pra comer. É insano. Mas é assim que eu trabalho. Eu sei que para ter sucesso em algo, é necessário 100% de esforço, foco, 24 horas por dia, 7 dias por semana. É assim que eu sempre fiz. Por que? Porque eu não quero que seja somente ótimo, mas quero que seja a melhor coisa que você já ouviu. Eu quero que me represente. Eu quero ouvir daqui dez anos e dizer “naquela época foi o melhor que pude fazer”. Eu quero estar orgulhoso do trabalho que criei e me diverti dividindo-o. Eu quero tocar ao vivo agora para ver a reação das pessoas imediatamente e é maravilhoso ver um local cheio de gente sorrindo e dançando. Poucas coisas são melhores do que isso. O mundo precisa disso. O mundo precisa de SMITHRADIO. O mundo precisa da música HAHA porque toda essa merda que está acontecendo precisa de um tempo e as pessoas precisam desestressar e rock the fuck out! A melhor terapia que eu tive quando era criança? Ir para o meu quarto, fechar a porta e colocar Zeppelin e Hendrix no máximo.

Quando fiquei mais velho eu entrava no carro e a mesma coisa: Zeppelin, Hendrix, e me sentia bem de novo. O remédio para o coração e a alma. A ideia de que algum garoto no mundo vai para o seu quarto ou carro e ouvir “HAHA” me faz lagrimar, para ser sincero. Passar uma tradição para outra geração de crianças, eu me sinto honrado de fazer parte disso. A música me conecta com o mundo, com os sentimentos, com o amor de verdade das pessoas, pro melhor de mim. É tudo e eu amo. Minhas melhores lembranças crescendo são os shows que fui no Spectrum na Filadélfia. Eu vi todos – The Who, Zeppelin, Springsteen, e aquele momento logo antes deles entrarem no palco quando as luzes se apagam e as vinte mil pessoas se levantam… cara, isso é lindo. Todas essas pessoas se sentindo felizes, empolgadas e positivas. SMITHRADIO é sobre essa conexão incrível, esse potencial incrível de juntar um monte de gente em um lugar só onde só se sente alegria por 3-4 horas. Essa vai ser uma jornada incrível e nós vamos nos divertir muito no Brasil fazendo shows, eu já posso sentir.

 

Pergunta final: quando você vem tocar para nós e quando podemos esperar o seu álbum por aqui?
O single “HAHA” será lançado no dia 23 de novembro no iTunes, Amazon, Google e todas as grandes plataformas online. 23 de novembro é a nossa festa e estou convidando todo o planeta. Vamos comemorar a vida em um decibel muito alto porque, baby, esse é o único jeito de fazer isso.

 


O novo single da banda do Scott Patterson, SMITHRADIO, chama-se “HAHA” e será lançado dia 23, próxima quarta-feira, em todas as plataformas digitais – iTunes, Google Play, Amazon e mais! Vamos dar uma força e torcer para que ele venha logo em terras brasileiras tocar pra gente!

Não esquece de segui-lo em suas redes sociais também pra ficar sabendo de tudo que vai rolar com a banda daqui pra frente!

Facebook da SMITHRADIO: https://m.facebook.com/SMITHRADIO111/
Site de SMITHRADIO – https://scott-patterson-lbhj.squarespace.com/
Twitter do Scott – @ScottGPatterson
Instagram do Scott – @scottgordonpatterson


Julia Sebber

Amante dos dramas da vida real, assiste qualquer coisa que tenha serial killers e/ou familiares juntos em causas sociais.

São Paulo

Série Favorita: Parenthood

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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