Finalmente um episódio instigante para determinar as tramas apresentadas nessa arrastada segunda metade da temporada. Apesar de nada muito novo sendo abordado e a série, até agora, estar fazendo sala somente para sua série mãe, Pillar of Salt exibiu bons plots que podem render ótimos momentos até a season finale.
Aprofundando ainda mais a existência da Colônia, Nick começa a perceber conflitos internos no local quando Francisco, um homem de confiança de Alejandro, foge com sua família alegando que não era mais seguro, deixando o mistério do que ele poderia ter visto ou descoberto, para sair com sua família no meio de tantos perigos. Essa fuga não é bem vista pelo líder do local, que tenta tranquilizar os moradores e evitar um rachamento na comunidade e assim percebemos que os traficantes parecem não ser somente os vilões da história, e há muito por trás sobre Alejandro.
Sua decisão em proibir qualquer saída da Colônia afeta Nick, que não aceita o termo e propõe que a comunidade troque o Oxy pela água que os traficantes fornecem no armazém antes que sejam atacados, mas não é ouvido nem mesmo por Luciana. A confiança do farmacêutico e da suposta namorada no garoto promete ser abalada quando ele decide sair da Colônia as escondidas e sem informar o plano para as duas pessoas que o acolheram. Obviamente, a saída pode não dar certo, mas as suspeitas de Nick são concretizadas quando os traficantes finalmente acham o local que a comunidade vive.
Enquanto isso, a confirmação de que fora Ofélia quem pegou a caminhonete e foi embora ao invés de tentar suicidar-se foi mostrada, mesmo que em momentos bem aleatórios e confusos. A mulher dirigiu até Santa Fe, relembrou dos momentos de seu noivado no local e comparando a relação dela com o de seu pai e sua mãe, resolveu seguir de volta para os EUA. Seria ela querendo reencontrar o noivo agora que perdeu a família? Enfim, torço para que seja uma trama interessante dado que a personagem fez figuração de luxo até o momento, mas sua história parece correr longe do núcleo central.
Núcleo que seria dos novos moradores do hotel, que conseguiram trabalhar em conjunto para transformar o lugar numa comunidade com espaço, segurança, comida e energia. A interação do grupo é de respeito e Madison continua tomando sua posição de liderança quando Strand é atacado pela mãe da noiva zumbi só por ter tomado a coragem de ir matá-la e evitar uma tragédia maior. Ela instaura a regra de sem violência entre os integrantes e, quem o fizer, será expulso imediatamente.
O destino logo começa a agir e tivemos finalmente o vislumbre da união dos protagonistas. Começando por Madison, que necessitando de remédios para salvar Strand, vai com o Elena até o armazém dos traficantes trocar pescados por remédios, onde escuta a família que fugiu da Colônia e foi sequestrada pelos homens de El Pelicano mencionar a existência com a mesmas características de seu filho, fazendo-a quase colocar tudo à perder.
De volta ao Hotel, ela liga o gerador para iluminar à noite para chamar a atenção de Nick caso ele estivesse por perto, despertando raiva em Alicia. Não posso deixar de ficar do lado da menina, que cresceu independente e com a presença sempre ausente de Madison, seu argumento sobre Nick ter escolhido um caminho longe delas foi muito válido, o que fez sua mãe acordar e perceber que mesmo querendo o filho ao seu lado, ela precisa reconstruir seu relacionamento com a filha.
Acredito, que não somente Travis observou aquelas luzes brilhante do hotel e o fato de obterem um gerador de energia deve despertar a cobiça de outros grupos, já que aparentemente todos os núcleos estão mais próximos geograficamente do que imaginei.
Observações:
- O que aconteceu com Chris? Travis finalmente resolveu deixar o filho para trás?
- Não entendi muito esse destaque para a trama de Elena e os sobrinhos, seria uma aproximação futura entre os grupos?
Não esqueçam de comentar! Até semana que vem!