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Frequency – 1×09 Gray Line

Por: em 12 de dezembro de 2016

Frequency – 1×09 Gray Line

Por: em

Frequency nos mostrou sua última carta na manga e agora começa sua reta final da primeira temporada. Ao longo dos nove episódios da temporada de estreia, a série tem mais errado que acertado em inúmeros pontos, apresentou uma trama interessante, mas que se atrapalhou nas próprias pernas e acabou desandando no final das contas. Sua reta final, no entanto, tenta, desesperadamente, salvar um pouco daquilo que ficou perdido ao longo dos episódios, e tentar reerguer a série para seus capítulos finais. E te digo uma coisa, se tivesse sido assim desde o início, talvez não fosse necessário gastar tanto tempo reclamando do roteiro no final das contas.

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Não vou dizer que Gray Line não teve lá os seus erros, a tentativa de acertarem tudo acaba nos levando à um roteiro abarrotado de reparos, entretanto agora é a hora se Frequency deseja salvar os relacionamentos de seus protagonistas bem como fazer eles finalmente se darem bem em suas vidas profissionais. O problema foi que o roteiro perdeu muito tempo em histórias completamente desnecessárias que agora tentam resolver de maneira prática.

Toda a vida amorosa de Raimy aparece completamente deslocada e sem o menor sentido cada vez que tentam dar atenção a ela, qual a necessidade essa de toda protagonista precisa de um interesse amoroso? Ora, se estamos falando de uma policial investigando o assino em série que matou sua mãe, par romântico pareceria o menor dos problemas para lidar agora, e simplesmente o roteiro precisa enfiar um pouco de drama dispensável nisso. Frank também teve sua cota de melodrama atingido, seu casamento já tinha os problemas suficientes e envolver uma amante na história simplesmente pareceu errado. O que o nono episódio fez foi encaminhar esses problemas no roteiro que dificilmente satisfaziam e parar com as inúmeras enrolações.

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Por outro lado, a investigação sobre o Nightindale teve um ritmo muito mais interessante de acompanhar. É bom ver que depois de 20 anos perseguindo o assassino em série que assombrou a carreira de Satch e fez inúmeras provocações pessoais à Frank e Raimy, sua identidade é revelada. Embora a sucessão de erros da detetive, ocasionados pela falta de mandato ao entrar na casa do Diácono, tornem as descobertas inadmissíveis, não consigo nem julgá-la por agir de tal maneira quando encarrou de frente o assassino de sua mãe.

Ainda que apresentar uma personagem inteiramente nova em meados da série, que contasse com as respostas para que a investigação precisava, pareceu uma saída fácil que o roteiro encontrou para começar solucionar o caso de uma vez por todas, Meghan surgiu como uma personagem chave e interessante, com todos os traumas provocados durante sua vida pelo serial killer, que é seu padrasto. Além de tudo, ajudou a completar as lacunas sobre a obsessão do maníaco que o levou à assassinar enfermeiras.

Frequency, mesmo buscando soluções rápidas para concluir sua história, consegue dar um pouco de satisfação para aqueles que acompanhar a série até aqui e torcem para uma conclusão digna para os personagens.


Observação: rumor has it, que o padre não é mais o Assassino do Rouxinol, que no ano em 2016 quem assumiu a matança é o irmão de Meghan, e o diácono estaria apenas protegendo o filho. Será possível? Pelo menos conseguir escapar da polícia ao longo de 20 anos é um feito e tanto para o serial killer.


Gabriela Vital

A Kardashian perdida que sonha em ser médica um dia.

Vitória / ES

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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