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Game of Thrones: Atores e diretor comentam a Batalha dos Bastardos

Por: em 20 de junho de 2016

Game of Thrones: Atores e diretor comentam a Batalha dos Bastardos

Por: em

Spoiler Alert!

Este texto contém spoilers pesados,

siga por sua conta e risco.

O desesperado anseio de milhões de fãs de Game of Thrones finalmente foi alcançado no episódio exibido no último domingo (19): a violenta trajetória de Ramsay Bolton finalmente chegou ao fim em Battle of the Bastards.

A batalha do título foi de longe o principal acontecimento do sexto ano e talvez um dos melhores momentos da série. Em um primeiro momento Ramsay estavam esmagando seus oponentes para depois, em uma grande virada, ele veio a servir de comida para os seus amados cãezinhos – pelas mãos de ninguém menos que Sansa.

Durante todos estes anos, Iwan Rheon foi essencial para trazer à vida um personagem que todos odiavam ou odiaviam muito – provocando uma reação mais forte do que qualquer um dos outros muitos personagens odiosos da série. “Amo o trabalho de Iwan” declarou Kit Harington. “Ele é um ator incrivelmente detalhado que criou um notável e desprezível personagem”.

O Entertainement Weekly conversou com Rheon sobre a Batalha dos Bastardos – enquanto a maioria dos atores entram em uma espécie de luto pelas despedidas em Game of Thrones, a reação dele foi precisamente oposta: ele concorda, de todo coração, que Ramsay recebeu exatamente o que merecia.

Confira na íntegra:

Quando David Benioff e Dan Weiss ligaram para contar sobre a morte de Ramsay?

Eu tinha recebido a metade dos scripts, 5 episódios, então eu recebi a ligação. Eles brincaram: “Não é legal que Ramsay vai terminar em um trono de ferro?”. Assim que eles falaram isso, respondi “Ele está morto, não?” Tudo bem. Eu tive 4 lindas temporadas aqui. Foi ótimo estar envolvido em uma série tão fantástica. Acho que é está meio certo que ele caia. Pois o que mais ele poderia fazer depois disso? Ele já fez muitas coisas. É justo e é a coisa certa a se fazer. É o destino correto. Ele já atingiu o seu topo. É bom para a audiência que ele caia desta altura.

Eu amei que Jon desafia Ramsay para uma luta e ele simplesmente diz não.

Sim. Foi um movimento inteligente de Ramsay. Ele teria gostado de brigar com ele. Jon Snow tenta colocar uma pilha, provavelmente ganharia e ele sabe disso. Ramsay sabe que Jon é um esgrimista fantástico. Ramsay poderia ganhar, ele poderia dar sorte, mas ele sabe que tem o dobro de soldados então ele fica “Eu não preciso, vocês estão todos mortos.” Sem os guerreiros do Vale, esta seria a conclusão das coisas.

Podemos dizer que foi injusto para Ramsay – pois ele venceu. Estrategicamente, no campo de batalha, tendo as informações que ele tinha, ele venceu Jon Snow. Ele deveria ser vitorioso, mesmo que não fosse por ele que nenhuma pessoa da audiência estivesse torcendo.

Mas eu penso que é o justo e é o certo. Estou fez que aconteceu, sendo um fã da série. Jon Snow precisava ganhar pois, caso contrário, não haveria nenhuma esperança no mundo. Mas é interessante que não tenha sido justo. E, no final das contas, Ramsay ainda pensa que ganhou. Ele é tão arrogante e garantido, que ele ainda pensou que ficaria bem – até o último minuto. Ele sempre pensou que ele fosse ficar bem.

O fato do seu personagem enfrentar Jon Snow, em primeiro lugar, já deveria ser algo excitante.

Para qualquer um que me perguntasse “Quem você gostaria que Ramsay encontrasse?” minha resposta sempre foi “Jon Snow”. Ele é a antítese de Ramsay. Eles são quase como Yin e Yang. Ambos vêm de lugares similares, ainda sim são tão diferentes. E mesmo que eles fossem inimigos, ambos chegaram muito longe sendo bastardos, o que é incompreensível – e, agora, eles estão se enfrentando. Eles não poderiam ser mais diferentes e, ao mesmo tempo, tão similares.

Você disse em uma entrevista no ano passado que, se Ramsay fosse morrer, você gostaria que a saída fosse de uma forma bem dramática. Primeiro você teve uma batalha épica, então a luta com Jon e, depois, a cena com Sansa. Você teve uma queda em vários estágios. Joffrey era também um grande vilão, mas do nada ele foi envenenado e tirado de nós abruptamente. Ele esteve jogando com aqueles cães todo este tempo. O que você achou da sua cena final com Sansa.

Ainda não filmei ela. [ A entrevista foi feita no outono passado]. Acho que vai ser ótima. É uma boa cena. Deixa Sansa em uma posição interessante como personagem, pois ele diz “Estou dentro de você agora”. É horrível e eu acho que ele fez alguns estragos permanentes. Ele entrou na cabeça dela. Mas creio que isso é bom também, pois é uma grande cena para me despedir.

Do que você sentirá mais falta?

Acho que eu sentirei falta de vir aqui, ver todos, fazer e acontecer. E eu vou sentir falta de quando você pega um script para ler e sempre há uma cena em todas as temporadas onde eu dizia “Muito obrigado, agradeço, isso é uma beleza”. A animação de fazer aquela cena. Usualmente havia algumas, no mínimo uma imensa. Será bem estranho não poder fazer mais isso. Você é parte de algo enorme, vira e olha os sets, castelos e tudo mais. Eu realmente vou sentir fazer parte disso.

O que vem agora para você?

Não tenho certeza. Há algumas coisas que podem ou não acontecer, então não quero falar sobre inda. Preciso escrever um novo álbum. Espero que eu seja capaz de fazer algumas coisas. Tudo isso têm sido bem difícil de se fazer.

Diretor comenta a dificuldade com a Batalha dos Bastardos:

“A coisa com a logística mais complicada que eu já estive envolvido”, é assim que o diretor – Miguel Sapochnik – descreve fazer o incrível episódio exibido no último domingo. Abaixo, o diretor conversou exclusivamente com o EW sobre como foi dar vida à Batalha dos Bastardos.

Uma entrevista que não só dá uma perspectiva íntima sobre a batalha de Jon VS. Ramsay, como também dá o senso único de como realmente é dirigir uma batalha imensa por trás das câmeras. Vale lembrar que Sapochnik entregou para nós Hardhome e também dirigirá o season finale de semana que vem, com duração de 69 minutos.

Nós vimos batalhas campais em tantos filmes. Tiveram alguns elementos em particular que você tentou replicar ou, no que tocante à isso, tentou evitar ser comparado ao que já havíamos visto nas telonas?

Eu assisti todas as batalhas que eu pude encontrar (inclusive verdadeiras) procurando por padrões – o que funciona ou não, o que te deixa alheio e o que te mantém preso nela. A maior referência foi RAN de Akira Kurosawa. Uma das coisas mais interessantes que notei foi que o contexto dessas batalhas durante os anos mudou dramaticamente.

Antigamente você veria essas enormes sequências aéreas das cargas dos cavalos e havia duas grandes diferenças. Primeiro, tudo era de verdade – nada de CGI ou replicas digitais. E depois, frequentemente quando os cavalos caiam, você pode afirmar que eles realmente se machucavam. Nos dias de hoje, você nunca poderia fazer isso ou nem gostaria.

Também, o quanto mais eu assistia à essas cenas, mas eu sentia que as cenas aéreas agora são sinônimos de uma parte final – elas meio que tiram você do momento. Dito isso, você experimenta o momento como um observador objetivo em toda sua gloria com nenhum senso de perigo do impacto inevitável de centenas desses animais galopando. Eu estava interessado em como deveríamos sentir estando no chão quando isso acontecesse. Terror absoluto? Um momento de clareza? O que se passa na sua cabeça quando você está prestes à ser arrebatado por isso?

Depois de Hardhome houveram muitas e felizes acampamentos nos escritórios de Game of Thrones. Mas também havia um senso de alguma forma fazer as coias maiores e melhores. Eu, pessoalmente, senti a pressão a respeito disso, então tentei anular isso o mais rápido possível, usando o mantra “Vamos apenas fazer o melhor que pudermos”. Isso não significa fazer melhor ou evitar como os outros fizeram porque, vamos encarar, batalhas têm sido feitas de todas as formas possíveis. Apenas significam a compreensão da história e tentam servir da melhor maneira que se pode para o tempo e dinheiro que você tem. Na maior parte do tempo, significa escolher um ponto de vista.

Os produtores David e Dan Weiss disseram que a equipe procurou por batalhas históricas reais para inspirar isso. Quais batalhas específicas ou táticas que vocês quiseram desenhar?

Muito disso. Inicialmente nos baseamos em aumentar e melhorar a batalha de Agincort, que aconteceu entre a França e a Inglaterra em 1415. Mas, como as necessidades mudaram, bem como orçamentos, tornou-se algo mais como a batalha de Cannae entre os Romanos e Hannibal em 216 A.C.

A estratégia e o aspecto tático foram as chaves para David e Dan. Eles queriam focar especificamente no que poderíamos realmente ver da forma que Ramsay trabalha e deixar Jon quase que da mesma forma que Davos planejou para derrotar o exército de Bolton. Eu também fiz muitas pesquisas sobre Alexandre, O Grande – que era lendário por sua proeza estratégica.

Dito isso, em algum ponto você precisa deixar de lado toda a pesquisa e contar uma boa história. A parede de escudos Boltons, por exemplo, foi uma maneira fácil de produzir para emular um duplo desenvolvimento do movimento pinça, sem usar cavalos, como estava primeiramente no script – também evitando ver os horizontes no campo e também ter que vestir menos cadáveres ou montar lutas paralelas, pois não tínhamos dinheiro.

Eu também realmente gostei do visual de uma parede cruzes vermelhas e brancas nos escudos dos Bolton. Senti algo muito facista e gráfico.

O meu entendimento é que colocar cavalos faz tudo mais difícil. Qual foi a parte mais dura?

O fator tempo. Tudo dura 50% mais. Eles também precisam de um solo relativamente sólido para correr e, quando chove, o campo virava um lamaçal e tínhamos que colocar toneladas de cascalho para evitar a flutuação. Cavalos também ficam entediados, assustados e alguns performam melhores que os outros. Eles também precisavam de um espaço diferente para descansar. Ah, eles cagam e fazem xixi o tempo todo.

De fato, uma das cenas mais difíceis de gravar foi a conversa entre as diferente facções antes da batalha em si. Colocar um bando de cavalos para ficar parados lá o dia todo e não fazer nada é muito mais difícil do que conseguir que eles corram por aí. Eles peidariam e mijariam bastante, muitas vezes dentro das falas do Kit Harington.

Qual foi o maior desafio em colocar isso em prática?

A pura logística de fazer uma cena de batalha deste tamanho foi como uma batalha mesmo, menos a coisa de vida e morte. Por exemplo: O número de dias de filmagem, onde gravamos. O que aconteceria se chovesse? Como você alimenta 600 pessoas todos os dias? Não me entenda errado, eu não tenho que decidir pessoalmente sobre essas coisas. Mas as decisões criativas que eu faço são pesadamente influenciadas por preocupações simples e práticas. Como todas as vezes que nós fazíamos as cargas dos cavalos, levava 25 minutos para rearrumar toda a neve falsa no campo e apagar as pegadas dos cavalos. Então quantas vezes que você pode dar carga nos cavalos todos os dias sabendo que você precisará de um tempo para rearrumar as coisas que é 10 vezes mais longo que a própria filmagem? Outra coisa foi como fazer 500 figurantes parecerem 8000 quando você está filmando em um campo que não há local para esconder esse déficit. E finalmente: Como você persuade esses caras à correrem irritados o bastante para se enfrentarem uns aos outros cobertos de lama, ficarem parados na chuva e repetirem isso de novo e de novo por 25 dias, 10 horas por dia, sem fazer com que eles te mandem à merda?

Outro desafio real foi a agenda. Depois que eu li o esboço (ainda não havíamos recebido o script) fomos olhar a locação, um lugar privado em uma região chamada Saintfield na Irlanda do Norte. Os produtores me pediram para dar uma ideia no número de dias que eu pensava que fosse levar para filmar. Depois de algumas horas e uma justa suposição, dissemos 28. Eles responderam que tínhamos 12.

Tanto eu quanto Charlie Endean [ assistente de direnção] lemos o script e ficamos ao telefone discutindo o número de dias, agora que tínhamos o roteiro em mente. Melhor que a minha estimativa de dias – o que era tudo o que esperávamos – o número subiu para 42. Então começamos o processo de focar criativamente nas partes principais. Liguei para Bernie Caulfield, a produtora e, timidamente, disse à ela que eu não me incomodaria de mandar para ela aquele calendário pois nós todos sabíamos que não ia dar para fazer. Basta dizer, alguma coisa precisava ser dada. Então começamos o processo criativo, buscando pelas formas mais efetivas de filmar a seuência e mais ou menos um incansável bate e volta entre mim, Charlie, Fabian (o diretor de fotografia) e os produtores.

Eventualmente – provavelmente meses depois – nós terminamos com 25 dias, incluindo a assembléia antes da própria batalha e todas as cenas em Winterfell depois dela. Alcançar este número foi o maior desafio. Encontrar uma maneira de juntar e organizar tudo o que nós usaríamos todos os minutos de forma boa o bastante para espremer toda gota que podíamos do nosso tempo foi a coisa mais logísticamente difícil que eu já estive envolvido.

Quando tudo estava dito e feito, nós tínhamos algo em torno de 500 extras, 160 toneladas de cascalho, 70 cavalos e cavalheiros, 65 dublês e mulheres, 7 atores principais, 4 equipes de filmagens, 25 dias para filmar e organizar as coisas com quase 600 pessoas na equipe.

Sei que quando você filma você procura pela história e momentos do personagem neste meio tempo, há algum bom exemplo disso?

Um dia no meio das filmagens da Batalha dos Bastardos, houve um momento em que realizei que não poderíamos completar a sequencia como planejado. Três dias de chuva consistente fizeram do campo um pântano com 9 centímetros de lama tão densa que as coisas estavam ficando mais lentas, bem como o estado de espírito. A equipe foi bem durona mas quando o vento e a chuva ficam batendo na sua cara 13 horas por dia, por semanas é definitivamente uma questão de vida ou morte parar tudo e tomar uma bebida ou usar o banheiro, porque as coisas estão tão escorregadias – todo mundo fica um pouco para baixo.

Uma manhã eu cheguei em casa e eu meio que soube que não poderíamos terminar no tempo que a gente tinha, então escrevi um email para o David e o Dan, bem como os outros produtores, para sugerir uma alternativa que eu achei que pudéssemos alcançar no tempo restante – mas isso significaria sair do planejado por 3 dias. Dito isso, nós estaríamos filmando sem um roteiro. Eu terminei o email e fiz um chá (não tinha Whisky em casa) e esperei pela resposta – que eu acreditei que seria uma humilhação pública por ter sugerido aquilo (David e Dan gosta que o roteiro seja executado da forma que eles são feitos, por uma boa razão).

Estava tarde e se nós fossemos fazer aquilo, deveríamos implementar a idéia na primeira hora do outro dia. Mas eu não podia prosseguir sem o consentimento deles e eles estavam em Los Angeles na época. Eu não sabia como eu iria fazer, mas tinha certeza que precisava de um plano B.

De qualquer forma, nem 15 minutos depois, eu recebo uma notificação avisando que David e Dan responderam. Eles disseram que era ruim não ser capaz de terminar como eles escreveram, mas que entendiam as dificuldades que nós estávamos enfrentando e que confiavam em mim para resolver.

Eu acho que na parte da luta – onde Jon é quase enterrado vivo por uma horda de Selvagens em pânico – acabou sendo o meu pequeno momento favorito na sequência. Nenhum efeito visual, nenhuma briga, apenas Kit entregando uma performance estrelar e uma louca cena onde ele se esforça para conseguir sair (nós afetuosamente demos o nome de renascimento à sequência). Outra razão que me fez gostar dela é pelo que significou ter podido seguir o meu instinto e fazê-la. Esse tipo de confiança você não pode comprar e eu senti como se tivesse sido dado um privilégio por conta desse apoio para entrar em um território desconhecido pelos produtores em um jogo onde as apostas estavam altas.

Quando Ramsay jogou a sua brincadeira de caça com Rickon, Jon Snow era o seu verdadeiro alvo?

Absolutamente. Na cena preparatória da batalha, Sansa alerta Jon para não cair nos truques de Ramsay – o que é exatamente o que ele faz. A morte de Rickon é apenas uma isca para Jon, que acaba sendo incrivelmente bem sucedida.

Mudando para Mereen, tivemos uma sequência de ação com três dragões, algo que nunca havíamos visto antes. Quais eram os objetivos da sequência e o quão difícil foi fazer uma cena dessas com três criaturas virtuais?

Bem, ajuda ter Joe Bauer e Steve Kullback (supervisor e produtor de efeitos visuais). Os dragões são realmente os bebês deles, então depois que você filma os elementos reais, é realmente o caso de entregar para eles e ver as coisas aparecerem.

Para esta sequência, David e Dan disseram que eles queriam uma demonstração do que estava por vir. Então eu tentei me aproximar de um contorno elegante, épico e cinematográfico.

Com a Batalha dos Bastardos virando a esquina, estas duas sequências estavam em uma constante competição por recursos, o que acabou sendo um grande fator quando gravamos. Por mais que a Batalha dos Bastardos perdesse por conta da sua natureza real, a guerra na Baía dos Escravos teve que ser planejada por partes.

Conversamos bastante sobre como filmar os dragões para que eles não parecessem tão fantásticos. Nós ficamos martelando a ideia de desenvolver as cenas onde sentíssemos que elas também poderiam ter acontecido de verdade (se dragões fossem reais) e baseei a maioria das minhas escolhas na filmagem pelo que havia visto em uma cena de ação com submarinos na Segunda Guerra Mundial.

Eu também apostei na ideia de permitir que os dragões constantemente entrassem em cena. Isto é fazer deles menores do que um dragão de verdade para deixá-los mais selvagens na fotografia aérea. Essas coisas devem ser grandes e rápidas, é difícil de acompanhá-los.

Então tivemos que queimar um bando de barcos e soldados de verdade – o que foi divertido, considerando que estava chovendo e a gente tinha apenas um barco que não poderíamos queimar de verdade. Muito do tempo de gravação foi apenas para conjugar essas coisas incompatíveis em um contexto como quele.

Uma vez que estava tudo gravado, a os efeitos visuias e produção construíram um dispositivo hidraulico multidirecional e controlado por computador, moldado como os ombros de um dragão para que Emília Clarke pudesse montar enquanto filmávamos. Basicamente é uma pequena montanha russa particular, que usamos para gravar as imagens e compor a cena final.

Oh, e mesmo que tudo tivesse que acontecer em um clima quente e seco de Meereen, na realidade foi filmado em uma nublada, cinza e chuvosa Banbridge na Irlanda do Norte.

Sem dar detalhes, obviamente, no geral, o que te deixa animado sobre o enorme finale de semana que vem?

Eu sinto algo parecido com o episódio 9, mas por razões completamente diferentes.

Sophie Turner fala sobre os acontecimentos do último episódio:

Desde o último ano, os fãs de Game of Thrones têm dito a mesma coisa várias vezes para Sophie Turner: “Todos estavam dizendo. ‘Espero que você mate Ramsay'”, comentou a atriz. E, neste domingo, o desejo deles se tornou realidade: Sansa deu Ramsay Bolton para os amados cães deles se alimentarem ao final do esperado Battle of Bastards. A cena conclui o relacionamento brutal e tortuoso da jovem Stark com o sádico lorde, com quem ela casou na 5ª temporada em uma das viradas mais controversas da série.

“Foi fantástico. Eu realmente amei a ideia da Batalha dos Bastardos. E eu estava amando a ideia de Jon matando o Ramsay. Mas então eu pensei ‘Não, Sansa precisa que a sua primeira morte seja o Ramsay. Ninguém menos que ela. E quando ele basicamente diz ‘Ele é seu’ eu fiquei ‘Sim!’. Ela deixa ele para morrer, sai andando sem nem olhar ele morrer. É uma grande cena, tão bem escrita e é tão bom que eu pude ter a minha primeira morte’ declarou a ruiva.

O EW questionou à Turner se a sugestão de Ramsay no final da cena estava correta – que ele teve um impacto tão forte em Sansa que mudou ela para sempre, ele está impresso nela agora. “Definitivamente. É mostrado quando ela olha para ele nessa cena. Com Joffrey era diferente. Ele era um garoto e ele estava tão bravo com ela o tempo todo. No entanto, com Ramsay, tinha essa serenidade e então ele era um babaca – em todos os sentidos da palavra. Ele entrou na pele dela, ela a violou de uma forma terrível. Ele está impresso nela, mentalmente e fisicamente. Ela nunca terá a parte dela que perdeu novamente.”


Como você está depois dos acontecimentos de domingo? Que tal comentar conosco na resenha do episódio – que você pode ler AQUI.

Confira agora a promo de Winds of Winter – season finale – que vai ao ar no próximo domingo (dia 26 de junho), pela HBO, às 22hrs.


Lívia Zamith

Nascida em Recife, infância no interior de SP e criada no Rio. Vivo e respiro Séries, Filmes, Músicas, Livros... Meu gosto é eclético, indo do mais banal ao mais complexo, o que importa é ter conhecimento de causa.

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita: São muitas!

Não assiste de jeito nenhum: Friends (não gosto de sitcoms)

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