Senhoras e senhores, o espetáculo só começou.
Bastaram dois episódios da nova temporada de Gotham para ela provar que aprendeu com o passado. Tudo voltou com “mais”. Mais emoção, mais carisma, mais divertimento, mais qualidade! O ano dos vilões chegou chegando e, se continuarmos nesse ritmo, ainda teremos muito chão pela frente. Afinal, estamos no segundo episódio e personagens supostamente importantes morreram e o caos já foi plantado.
Vamos começar pelo melhor: O “Esquadrão Suicida” da série ganhou um nome próprio. Maniax. Interessante notar que várias pessoas do grupo foram dessa para melhor na reta inicial, ou seja, os roteiristas parecem estar muito seguros do que fazem. Nas HQ’s, Bruce e Jim nunca enfrentaram tal grupo, porém somente três pessoas restaram vivas: Jerome, Barbara e Aaron. Enquanto isso, nos quadrinhos existiu uma gangue de três pessoas chamada Malevolent Maniaxe, durante os anos 90. Seria o rumo da história? Uma referência? Uma coincidência? Somente o tempo dirá.
Dentro do Maniax, Jerome vem sendo de longe o melhor personagem. Não só ali, mas entre todos que já passaram por essas terras. Cameron Monaghan está detonando no papel. Sensacional! Seu coringa está sendo uma mistura de Jack Nicholson com Heath Ledger, enquanto ele consegue criar uma identidade própria. Vale destacar a cena da gravação, usada em peso na divulgação, que certamente já entrou entre as melhores do ano até então.
Barbara, por sua vez, continua trilhando o caminho para virar a melhor personagem feminina do seriado. A sua nova fase, seu jeito, seu risinho, suas brincadeiras… Tudo tão divertido. Apesar do pouco tempo em tela nessa semana, as comparações com Harley Quinn são inevitáveis e, convenhamos, isso é muito interessante. É uma baita evolução de “esposa do Gordon que será assassinada” para ” provavelmente será uma das vilãs que possui maior buzz atualmente”. 
A briga entre Bruce e Alfred, apesar de breve, teve a duração necessária para não encher o saco. Seria um tédio vê-los separados por um tempão, enquanto esperávamos pelo inevitável perdão que aconteceria cedo ou tarde. A atitude de Bruce foi infantil? Sem dúvidas, mas Alfred agiu precipitadamente e gerou um confronto compreensível, ainda mais porque ambos possuem (possuíam?) ideias tão distintas sobre proteção. Esse embate viria cedo ou tarde e foi retratado de uma forma bem dinâmica aqui, então mais um ponto positivo para “Knock, Knock”.
Por fim, a morte da comissária Sarah foi a morte importante prometida para de começo da temporada. Tudo bem que ela não é tãããão significante quanto o esperado, mas este evento definitivamente causará efeitos no Gordon. Por curiosidade, nas HQ’s o responsável pelo seu assassinato é o Coringa, mas o Gordon consegue sua vingança mais tarde (vale ressaltar que Sarah era a segunda esposa dele na história). Jerome, é melhor dormir com um olho aberto!
Observações:
-Edward Nygma novamente com pouquíssimo tempo em cena. Isso é bom ou ruim? Depende da opinião de cada um sobre o Charada, mas pelo menos não estão desgastando a imagem dele tão facilmente.
-Só escolhem atores bons para interpretar o Coringa ou o papel do Coringa tem um pó de pirlimpimpim que faz todos atuarem bem com ele? Fica a questão no ar.
-Juro que não ficaria chateado se juntassem a gravidez da Morena Baccarin com o roteiro. Super apoio!
