“You need an assassin. This is Gotham, you can find them in the phone book, under A”
– Pinguim
Uma semana após a morte de Jerome, já tivemos tempo de raciocinar melhor e passar por alguns (não todos) dos estágios de luto. A aceitação ainda irá demorar um tempo, mas, se Gotham continuar com a mesma qualidade, talvez não seja tão difícil superar este acontecimento. Sim, é verdade que Strike Force não foi tão bom quanto os três episódios iniciais da temporada, mas isso já era de se esperar. Todo mundo estava precisando de um momento para respirar.
Quando eu digo que Strike Force não foi tão bom quanto os antecessores, isso está longe de ser uma crítica. O segundo ano da série começou repleto de tiro, porrada e bomba, deixando os telespectadores impressionados com o banho de sangue que aconteceu em pouquíssimo tempo. Chegou a hora de pisar no freio e começar a desenvolver a trama com calma, coisa que o 2×04 fez muito bem. Aliás, vale notar que ainda não tivemos nenhum caso da semana ou alguma história aleatória. Um belo avanço, né?
O Capitão Barnes assumiu o Departamento de Polícia e seu modo brusco e honesto promete trazer esperança de uma cidade um pouco menos corrupta. Dava pra ver a felicidade do Gordon com o novo chefe, afinal, agora ele está de frente com alguém com um pensamento semelhante com o dele. Entretanto, aposto que esse estilo “rústico” do Barnes irá resultar em complicações para o Gordon. Cedo ou tarde suas relações com o Pinguim virão à tona e sabe Deus o que irá acontecer.
Theo Galavan continua desenvolvendo seu plano pra dominar Gotham e o peão da vez é o Pinguim. Tenho curiosidade em ver até quando essa farsa irá durar, quais serão os estragos feitos e qual será a reação da população, já que por enquanto ninguém apareceu para questionar esse herói repentino. Por falar no Pinguim, de certa forma foi triste vê-lo ser controlado tão facilmente enquanto sua mãe está em perigo. Ela é o que resta da sua humanidade e Galavan encontra ali a brecha para dominá-lo. Seria um tantinho triste ver a morte dela, mas isso marcaria uma baita evolução para o Oswald, pois nada mais iria restringi-lo. O Pinguim tornaria-se um vilão por completo, sem limitações.
Enquanto isso, Nygma está tirando o atraso e finalmente saiu com Ms. Kringle. Apesar de estarmos cientes que Nygma não é (ou não será?) tão bonzinho assim, é difícil não torcer por esse casal. A cena em que ela “entende” o fato de que ele conversa sozinho é, quem diria, fofa. Porém, é melhor ir tirando o cavalinho da chuva porque isso aqui é Gotham e se tem uma coisa que Gotham não é, essa coisa é comédia romântica. Outro casal em potencial é Bruce e a novata Silver. Sinceramente: Isso não está cheirando bem… Primeiro porque ela foi apresentada pelo Theo e, segundo… Ah, acho que um segundo motivo não é necessário.
Por fim, o mais polêmico: Alfred, o que diabos você tinha na cabeça para bater na Selina? ASSIM NÃO TEM COMO TE DEFENDER. Tudo bem que ele pode ter seus motivos, mas partir pra agressão, sério? Ela é uma criança! Plus: Essa superproteção em torno do Bruce já está enchendo o saco. Pior do que isso foi ver a carinha dela depois, com vontade de chorar. Uma facada do Pinguim doeria menos. Mal posso esperar para quando o jogo virar e Alfred necessitar da ajuda da Selina. Ah, eu vou rir. E muito.
Observações:
-“I talk to myself. It’s crazy, I know. I have this voice inside my head that’s sort of a stronger version of me that keeps this me in line because I’m such a klutz.”
-Barbara e Tabitha: Não reclamaria nem um pouco se elas ganhassem mais do que cinco segundos em tela.
-Um vilão querendo destruir parte da cidade? Hmmmm, acho que já vi isso antes… Só acho…
