“Tudo começou a girar e girar e girar e girar e eu disse: Berenice, segura que nós vamos bater.”
Após uma leve recaída semana passada, Gotham voltou com tudo mostrando o que tem de melhor e preparando o terreno para a mid-season finale. Foram quarenta minutos repletos de revelações e acontecimentos inusitados. Os minutos finais foram tão eletrizantes que era impossível tirar o olho da tela, provando que história está realmente pegando fogo.
Para começar, Bruce e Selina foram o destaque de “The Son of Gotham”. A parceria formada entre os dois foi linda de assistir e todo o plano arquitetado para desmascarar a Silver formou uma ótima reviravolta. No começo tudo estava soando estranho, pois Bruce estava um tanto confiante diante do sequestrador, mas o menino será o Batman futuramente, então as ações dele pareceram normais. Brincadeiras à parte, quando ele havia sido supostamente torturado as coisas ficaram mais claras, até porque a Silver começou a se revelar. Eu havia ficado triste vendo a Selina ser menosprezada pelos outros anteriormente, então vê-la sambar na cara da causadora disso foi sensacional.
O maior mistério da série até então, a identidade do assassino dos Wayne. supostamente foi revelado. Malone, sendo que o primeiro nome começa com M. Essa é uma referência a Matches Malone, um nome que, nas HQ’s, Bruce Wayne usa frequentemente para sair disfarçado e se infiltrar no mundo do crime. Entretanto, Malone era o nome de um verdadeiro criminoso, mesmo que nos quadrinhos ele não tenha matado os Wayne. Será que o seriado irá fazer uma ligação para unir esses dois pontos? Sem dúvidas seria interessante.
Enquanto isso, Gordon estava sacando todo o plano do Galavan e tentou achar alguma forma de impedi-lo. É claro que tudo deu muito errado e o comissário terminou o episódio em uma situação crítica. Galavan ficou em uma posição poderosa e, juntamente com os Dumas, promete trazer o caos para a cidade. Alguma reviravolta irá acontecer, pois é óbvio que o sacrifício do Bruce não irá acontecer, mas será que isto trará o fim da linha para o Theo? A sua trama parece estar chegando ao auge e estamos somente na metade da temporada, então tudo indica que o foco da história irá mudar…
A “amizade” entre Edward e Oswald continuou, apesar do pouquíssimo tempo em tela que eles tiveram. Na verdade, os telefonemas entre ambos chegaram a ser o alívio cômico de tão divertidos que eram (como o Pinguim ligando nervoso porque não conseguia achar a mostarda picante). O Pinguim, aliás, apareceu no final com o espírito de vingança extremamente ativo e provavelmente terá uma grande influência nos próximos eventos. Por mais que isso soe errado, eu torço para que ele não seja preso logo, pois apesar de praticar atos moralmente errados, o personagem é capaz de trazer ótimos momentos para o entretenimento quando está livre, leve e solto.
O terreno está todo preparado: A ascensão dos vilões aconteceu e os “heróis” estão, resumidamente, ferrados. Gordon e Alfred se machucaram, enquanto Bruce está correndo risco de vida. Theo e os monges estão prontos para começar o caos em Gotham, enquanto outro vilão (o Pinguim, quem diria) represente uma pequena esperança. Isso resulta na promessa de trazer um dos episódios mais bombásticos desde a estreia. Estão todos psicologicamente prontos?
Observações:
-Alfred foi procurar o patrão no lugar errado e isso rendeu uma excelente briga. Será que ele se machucou gravemente?
-Vamos apenas admirar o diálogo mais bonitinho da série:
-I told her I’ve never met anyone like her. I told her I trusted her with my life. And that I felt tied to her in a way that I couldn’t explain, but wouldn’t change. Ever. The best liars always tell the truth.
-That was true?
-Yes. Just not about her.
