Todo mundo sabe: Qualquer ato traz consequências, sejam elas boas ou ruins…
Após a completa “ruptura” moral que houve com o assassinato do Galavan, parecia questão de tempo para que as consequências aparecessem para Jim Gordon. Afinal, era improvável que ele saísse completamente impune de um crime, tanto pela participação do Pinguim nele, quanto pela postura extremamente rígida (e desconfiada) do capitão Barnes. Eis que os roteiristas decidem surpreender novamente e trazem essa tal consequência, mesmo que errônea, relativamente rápida, sem dúvidas mais cedo do que o esperado.
Em Gotham, parece que a moda também pegou e o laranja é o novo preto nas ruas da cidade. Jim foi condenado com uma pena bem longa, mas ninguém é bobo de pensar que o protagonista realmente ficará preso por todo esse tempo. Assim, resta descobrir qual saída irão dar pra essa enrascada que ele se meteu, visto que metade da sua punição é baseada em um crime que não teve envolvimento. Entretanto, o mais triste nem foi a situação em si, mas sim as consequências (tá vendo, mais uma vez essa palavrinha) que ela trouxe para a relação com a Lee. Foi extremamente doloroso ver a suposta “despedida” dos dois separados por uma grade. O sentimento de surpresa, traição, confiança, (des)confiança, esperança e, acima de tudo, o amor. Estava tudo presente naquelas simples falas que permearam o diálogo entre ambos, em um contraste fantástico. Sem dúvidas, de partir o coração.
Gordon: “You need to go somewhere. Far away from here. Somewhere fit to raise our child. Start a new life. Forget I exist. It’s the only way either one of us survives this.”
Apesar de tudo isso, o maior destaque da semana ficou para Edward Nygma. Será que finalmente podemos dizer que o Charada está entre nós? Foi incrível acompanhar todo o desenvolvimento do personagem e, após esse tempão, o seu plano para incriminar o Gordon, montado como uma espécie de caça ao tesouro, foi maleficamente impecável. É aí que entra a ambiguidade da história. Ninguém quer ver o Jim sendo injustiçado dessa forma e tendo sua vida destruída, mas também é extremamente difícil desejar que descubram a verdade e capturem o Nygma… Ele é um vilão grandioso e seria gratificante acompanhar sua trajetória agora que se rendeu de vez ao “lado dark”.
Na categoria “durou pouco, mas significou tudo”: A BARBARA KEAN ACORDOU. A rainha chegou para botar ordem e espalhar muita loucura – como se Gotham City ainda não tivesse o suficiente, né. Sério, estou sem comentários! Torço todos os dias para que esse retorno não decepcione nem um pouquinho e que a Barbara receba algo grandioso como merece. Além disso, uma referência extremamente sutil (cof cof cof) sobre a Poison Ivy foi apresentada no começo do episódio. O que as duas coisas têm em comum? Nada, mas é tanto vilão maravilhoso aparecendo que eu preciso comentar em algum lugar.
Por fim, Pinguim continua com a pose de bom samaritano e dessa forma acabou encontrando o próprio pai. A promo já antecipava esse acontecimento, então não houve nenhuma surpresa aqui. O que não sabemos, entretanto, é a intenção que possuem ao iniciar esse plot. Como essa temporada está sendo uma sucessão de acertos, só nos resta confiar.
Observações:
-Bruce começou seu “treinamento” da forma que todo mundo esperava: Apanhando. Não há mais o que comentar nessa categoria, o que, apesar disso, não a torna menos importante.
-Quem é que não deu um sorrisinho com o reencontro do Nygma com o Pinguim?
-A Julia aparecendo na cidade no mesmo tempo em que o Ryan é preso? Hmmm, nem um pouco suspeito. Se é que você me entende…
