“I don’t think Gotham‘s running out of monsters anytime soon.”
O segundo ano de Gotham deixou a história com basicamente dois ganchos para desenvolver: a introdução da Corte das Corujas e a invasão dos monstros na cidade. Foi exatamente isso que “Better to Reign in Hell…” se prestou em fazer, um episódio que, apesar de não apresentar grandes surpresas, foi competente na sua proposta.
O lema da terceira temporada, Mad City, é um reflexo da proporção que a trama alcançou. Estamos vendo, literalmente, todos os desdobramentos de uma cidade maluca: mutantes, grupos mafiosos, doppelgangers, deturpações e mais uma porção de bizarrices. Comparando com o seriado no início, claramente conseguimos ver uma divergência: a história era mais pé no chão e foco principal era acompanhar o início da carreira do Gordon contra a corrupção. Alguns podem gostar das alterações, outros não. Vai de cada um. Entretanto, o início da terceira temporada indica que as mudanças não irão parar tão cedo.
Aliás, por falar em mudanças, uma das maiores já pode ser vista no Gordon. Ele foi corrompido pela cidade, comeu o pão que o diabo amassou, perdeu o amor da vida dele e, enfim, tornou-se uma figura diferente da que conhecíamos. Claro que alguns traços do personagem ainda estão ali, mas a essência principal foi perdida. De policial certinho virou um caçador de recompensas – por falar nisso, um Mutante GO seria útil nessas circunstâncias, né? De qualquer forma, só torço para que não abusem do formato “monstro da semana” daqui para frente.
O retorno da Fish Mooney às ruas serviu, acima de tudo, como desculpa para reunir grande parte das criaturas e não tornar tudo uma grande bagunça. Por enquanto não consigo ver como ela acrescentará alguma coisa na série, já que o seu grupo até então não possui um propósito maior do que encontrar uma suposta cura (e, convenhamos, é um motivo bem bobo). O maior destaque dentro disso foi o final incluindo a Ivy, sem dúvida a razão que explicará a troca de atriz e aproximará da Blue Ivy dos quadrinhos.
A parceria entre a Barbara e a Tabitha foi bacana no episódio, porém a presença delas serviu para prometer que essa dupla causará muito no futuro. Existem muitas teorias na internet relacionando a Barbara com a Harley Quinn, apostando na transformação dela. Isso é algo que só o tempo dirá, mas a teoria ganha mais força analisando a notícia de que poderão utilizar dos personagens de Esquadrão Suicida. E você, o que acha disso?
Bruce, por fim, foi sequestrado novamente. É uma situação tão recorrente que está virando cômico, mas brincadeiras à parte, fiquei contente que a Corte já entrou em confronto com os personagens e não enrolaram nesse aspecto. Quem conhece um pouco do universo Batman sabe a essência da mesma, mas os produtores já avisaram que a série apresentará algumas características novas.
E você, o que achou do retorno? Animado com a temporada? Conta pra gente!
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Obervações:
-O monstro-Bruce (por enquanto irei chamá-lo assim pela falta de um nome melhor) passou uma imagem de inocente e confuso, mas não confio tão facilmente. Existe algo estranho aí.
-O encontro entre o Oswald e o Nygma, um dos melhores momentos! Aliás, espero que desenvolvam alguma coisa interessante para o Nygma, seria um desperdício deixar um personagem tão bom preso por um tempão.
-Valerie Vale, anotem esse nome. A jornalista será importante durante a temporada.
