Oswald: “Our city is being invaded by monsters, attacking our brothers and sisters, and it is up to us! To you! To kill every monster you see! Who is with me?”
Como era esperado, “Burn the Witch” deu continuidade nas histórias iniciadas semana passada. Difícil começar comentando outro tópico que não seja o “renascimento” da Poison Ivy. As notícias em torno do envelhecimento da atriz já eram conhecidas há meses, mas não sabíamos quando e como isso se aplicaria, então foi surpreendente ver que o fato já foi um dos temas logo no início da temporada. E o que falar da nova fase da personagem? Arrisco dizer que, até então, é a melhor adaptação da personagem para o meio audiovisual. Analisando superficialmente pelos poucos minutos em tela, a caracterização e essência da vilã está ali – e, julgando pelo destaque ganhado pela mesma, ela terá grande importância no decorrer dos episódios. Mais tarde poderemos formar uma opinião concreta e torço para que seja tão positiva quanto a inicial.
A Corte das Corujas finalmente foi introduzida devidamente. Algumas alterações foram feitas aqui, visto que Bruce Wayner descobriu precocemente a existência da instituição no universo de Gotham, poupando-o de um mistério que ele deveria solucionar quando estivesse mais velho. Independente desse detalhe, a dinâmica instaurada aqui foi muito interessante. É obvio que Bruce não corria um risco sério (ser sequestrado já virou passatempo), porém a série iniciou algo mais intrigante: um jogo de gato e rato com a Corte. Bruce prometeu manter a palavra em não investigá-los, mas as coisas não serão tão simples assim.
Bruce, além de confrontar a Corte das Corujas, descobriu a existência do seu doppelganger – que, por enquanto, está se comportando como um simples inocente. Nos quadrinhos, Hush (Silêncio, no brasil) é uma história popular dos quadrinhos onde um velho amigo do Wayne, Thomas Elliot, virou seu inimigo e inclusive fez diversas cirurgias faciais para se parecer exatamente igual ao Bruce. A semelhança pode ser um indício de onde a história irá chegar, uma simples referência ou pode não significar nada. Descobriremos no futuro.
Gordon, por sua vez, sempre acaba relevando um pouco da sua dualidade. Novamente vimos a importância do Bullock na sua vida (brotp!), inclusive levando-o a fazer alguns tratos dúbios com a Fish Mooney e o Oswald. Claro que as coisas não terminariam tão simples quanto planejado: o Pinguim não conseguiu matar sua criadora. Aliás, essa foi outra surpresa que o episódio trouxe: a rivalidade entre os dois dava indícios de uma longa história de vingança, mas temporariamente o impasse já foi resolvido. Por falar no Pinguim, a nova etapa do vilão foi inesperada. Após criticar a polícia, ele está sendo apoiado pelo povo. Estaríamos diante do início de uma carreira política do Oswald?
Por fim, o relacionamento entre Valerie e Gordon foi levado a um passo adiante, como era esperado. Entretanto, a chegada da Lee (em uma cena linda, aliás) é um indicativo de que tudo irá complicar. Colocando na balança, apesar de não estar apresentando um início tão incrível quanto na temporada anterior, Gotham também não está decepcionando. Todas as tramas estão sendo desenvolvidas e o futuro delas parece bastante promissor. Por falar no futuro, semana que vem o Mad Hatter será introduzido. Quem mais está ansioso?
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Observações:
-Alfred falando que o Bruce terá muito tempo livre… Poderia sugerir treinamentos, mas falou sobre aula de dança. Eu ri.
-Apesar da nova Ivy, até então, ser uma ótima adaptação, é triste vermos um produtor da série admitir o verdadeiro motivo para o envelhecimento: aconteceu apenas para sexualizá-la. Se quiser, leia mais sobre isso aqui.
