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Grey’s Anatomy – 11×22 She’s Leaving Home

Por: em 4 de maio de 2015

Grey’s Anatomy – 11×22 She’s Leaving Home

Por: em

Antes de mais nada: quão desnecessário foi um episódio de duas horas para contar a pós-morte de Derek? Com storylines que quase dormi assistindo, Grey’s Anatomy só se segurou essa semana graças à Meredith e seus aliados em luto pelo parceiro cirurgião.

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Meredith resolve pegar as suas crias e fugir. Pra onde? Fazer o que? Ninguém sabe. Talvez viver o luto em silêncio, longe de todos? Só sei que, por mais natural que isso fosse da personagem, o seu destino não me agradou nem um pouco. A começar por essa gravidez repentina. Para ela conseguir ter o Bailey, foi um sacrifício. Por que, assim, de repente, ela engravidaria tão rapidamente? Forçou a barra lindamente, hein, Shonda?! No mais, entendo suas razões em passar tantos meses longe de todos (quem não lembra da dark and twisted Mer das primeiras temporadas?). Assim que Ellis nasceu (oi nome previsível), Karev apareceu para trazer a nossa Mer de volta. O mais estranho foi vê-la sofrendo sem lágrimas, com tanta força que eu realmente não sei de onde tirou. Aliás, sei sim…

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Durante o episódio, foram muitos flashbacks de sua infância e de sua mãe. “O carrossel não para de girar”. E assim a sua ausência foi justificada, junto à sua força para superar a perda de seu marido. Pudemos ver uma Ellis Grey forte, nos ensinando que por mais que a vida nos carregue para destinos injustos e dolorosos, a vida não para e nós temos que continuar. Nos ensinando e dando uma lição também para Meredith. Ela é forte, extraordinária, e vai passar por isso com força de vontade por amor aos seus filhos e à sua profissão. Foram lindos momentos, admito. E para não dizer que Mer simplesmente passou ilesa pela morte do marido, quando ela foi ao Grey-Sloan anunciar a morte de Shepherd, finalmente caiu em si.

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A reação dos seus colegas de trabalho foram super bem trabalhadas – cada um se recompondo da forma como conhecemos. Menos Amelia. Amelia é um território um pouco desconhecido para quem não acompanhou o spin-off de Addison, Private Practice. Resumindo, ela era viciada e teve uma gravidez pós-reabilitação um tanto quanto dolorosa. Seu filho era anencéfalo, graças à tanta droga consumida durante o seu relacionamento com o noivo, falecido por overdose. Ela optou por ter o filho e doar seus órgãos quando nascesse. Então, já sabemos que Amelia perdeu seu pai, o amor da sua vida, o seu filho, e agora… o seu irmão. Ela não queria e nem aguentaria viver o luto, por isso levou meses para “engolir” essa nova realidade. Foi quando Owen voltou do campo de batalha que ela pôde soltar sua tristeza. Ela tinha duas opções: voltar às drogas ou viver o luto. Graças a ajuda de Owen, ela pôde desabafar e aceitar que perdeu o seu irmão. Destaque em caps lock gigante para a atuação de Caterine Scorcese, que brilhou em mais um episódio.

Sobre o restante dos plots: não tenho muito o que falar dos residentes e seus casos médicos. Só serviu para enrolar o episódio e deixá-lo cansativo.

Sobre Owen e April irem para o campo de batalha: achei digno April sair um pouco do local onde tanto sofreu. Senti pena pelo Jackson, mas valeu a pena.

She’s Leaving Home voou. Foi quase um ano em um episódio. Shonda forçou demais a barra ao fazer isso, eu esperava um pouco mais de sofrimento e luto. E já que Mer engravidaria, por que não nos deixar viver com ela? Já fui muito fã de Grey’s, mas Shonda só me decepciona e já faz uns anos.

Conta pra gente o que estão achando do rumo da temporada nos comentários e até a próxima review!

Promo para o próximo episódio:


Julia Sebber

Amante dos dramas da vida real, assiste qualquer coisa que tenha serial killers e/ou familiares juntos em causas sociais.

São Paulo

Série Favorita: Parenthood

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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