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Heroes: Reborn – 1×03 Under The Mask

Por: em 3 de outubro de 2015

Heroes: Reborn – 1×03 Under The Mask

Por: em

Após uma estreia mediana, que deixou muito a desejar, (leia nossas Primeiras Impressões) Heroes: Reborn apresentou um terceiro episódio com a qualidade ainda inferior e vários problemas no ritmo da narrativa. Não estou exagerando ao dizer que os primeiros vinte minutos deram sono, na verdade, acabei realmente cochilando no sofá, e a falta de carisma dos personagens começa a incomodar. Estamos no terceiro episódio e ainda não consigo me importar ou gostar verdadeiramente de nenhum deles. Ainda assim, creio que estou me precipitando. Então, vamos voltar ao início.

Under The Mask começou com Malina, a garota da aurora boreal, tentando controlar uma tempestade. Honestamente, acho que essa é a trama que mais me intriga e desperta curiosidade. Espero ter algumas respostas em breve. Enquanto isso, Noah Bennet e Quentin Frady acabaram fazendo uma parada em um hospital, no qual Bennet descobriu que havia estado no ano anterior. Aparentemente foi ali que Claire morreu – o que não faz sentido. Aliás, o fato da garota estar morta não faz nenhum sentido – e onde ele havia se encontrado com Hiro e Molly. Falando na garota, ela parece ser a única capaz de lhe revelar o que aconteceu, mas não está nenhum pouco disposta a fazê-lo.

Joahnne e Luke, por sua vez,  continuam em sua caça aos Evos. Devo dizer que a mulher tem uma habilidade única de me irritar e, ao contrário do marido, percebemos que ela sente prazer executando sua vingança. Luke, no entanto, acabou ganhando uma história interessante, com a descoberta de seus poderes. Soou um pouco forçado, mas acompanhar um assassino de Evos, que os considera perigosos e quer exterminá-los, descobrindo que é uma das pessoas que tanto odeia parece capaz de render algo minimamente empolgante. Se eu fosse ele, pelo pouco que conheço da esposa, manteria esse segredo bem guardado para não correr o risco de ser morto enquanto durmo. De qualquer forma, isso promete criar ainda mais tensão entre o casal e acho que devemos nos preparar para mais de suas chatíssimas discussões de relacionamento/conduta.

Falando de coisas chatas fica impossível não se lembrar de Miko e sua trama sem pé nem cabeça. Eu juro que tento gostar da história e até simpatizo com a garota, mas o fato de tudo parecer extremamente corrido me irrita profundamente. Em sua busca pelo pai, ela conseguiu invadir a sede da Yamagato, bancou a samurai, em uma cena de ação que deveria empolgar, mas não atingiu seu propósito, e acabou capturada e quase torturada por Harris, que descobrimos, da forma mais bizarra possível, ter o poder de criar clones de si mesmo.

Miko conseguiu se salvar graças a ajuda de Ren  e talvez seja esse o ponto que mais me gera incômodo. Os dois acabaram de se conhecer, mas já agem como se fossem amigos há anos e estão prestes a começar uma viagem para os Estados Unidos em busca da kataná perdida da moça. Tal fato nos faz imediatamente recordar a expedição de Hiro e Ando à América durante a primeira temporada da série original. Contudo, a jornada e motivação dos amigos foi melhor construída. Sei que pode ser chato ficar comparando as duas histórias, mas não posso fazer nada se os roteiristas estão fazendo de tudo para uma trama remeter a outra. O que é arriscado, já que Hiro sempre foi o personagem mais carismático, amado e icônico da série. Falando no nosso adorado japonês, ele foi citado diversas vezes durante o episódio e mal posso esperar para vê-lo novamente. Na verdade, estou vendo essa série só por isso.

Carlos, por sua vez, continua em sua busca por vingança e acabou assumindo o “manto” do irmão. Acho interessante o plot dos vigilantes ter sido introduzido, afinal onde há poderes costuma haver vigilantes e Heroes nunca havia abordado diretamente esse tema. No entanto, a grande contribuição do episódio para essa história foi mostrar que um dos policiais envolvidos na morte de Oscar também é um Evo.

Já Tommy resolveu bancar o adolescente rebelde, brigando com a mãe e usando os poderes para ir a uma festa. Percebemos que a matriarca pode ser incrivelmente protetora e tem um passado com o “guardião” do rapaz. Seria ele pai do garoto, ou qualquer coisa assim? De todo modo, mãe e filho acabaram envolvidos em um acidente de carro, responsável por fechar o episódio e atiçar nossa curiosidade.

Se a primeira parte de Under The Mask teve um ritmo lento, a segunda conseguiu ser melhor.Parte disso se deve à captura de Molly e utilização de seus poderes na criação do Epic – dispositivo capaz de rastrear e encontrar Evos em qualquer lugar do mundo. Isso me deixou ao mesmo tempo tensa e empolgada. O desejo de saber como essa história será desenvolvida e repercutirá nas outras tramas é grande. Além disso, se bem feita, pode render de forma interessantíssima. Sendo assim, assistimos a um episódio irregular, mas não de todo ruim. A vontade de assistir o próximo continua, mas os novos personagens precisam ser urgentemente melhor trabalhados para despertar alguma simpatia.


Thais Medeiros

Uma fangirl desastrada, melodramática e indecisa, tentando (sem muito sucesso) sobreviver ao mundo dos adultos. Louca dos signos e das fanfics e convicta de que a Lufa-Lufa é a melhor casa de Hogwarts. Se pudesse viveria de açaí e pão de queijo.

Paracatu/ MG

Série Favorita: My Mad Fat Diary

Não assiste de jeito nenhum: Revenge

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