Devagar quase parando. Creio que essa é a melhor forma de descrever esse quinto episódio de Heroes: Reborn. O ritmo extremamente lento mais uma vez foi um problema, tornando impossível assistir aos quarenta minutos de uma única vez. Sério, perdi a conta de quantas vezes pausei o episódio para fazer coisas como colocar roupa suja pra lavar, pensar na lista de compras do mercado, ou simplesmente dá uma olhada em todas as minhas redes sociais. Na review passada comentei que estou fazendo um esforço para ser otimista, ainda assim, quando tenho que travar uma batalha interna para não dormir durante um episódio, isso fica bem complicado.
De qualquer forma, resolvi começar pelo único personagem por quem consegui desenvolver alguma simpatia: Tommy (ou seria Nathan?). Sua trama está longe de ser das mais originais, mas trás alguns questionamentos e, o grande diferencial, é possível se importar com o garoto e o que lhe acontece, gerando um interesse que – dá minha parte – não existe quando estamos falando da maioria dos outros personagens. Em The Lion’s Den o adolescente não apenas teve que ser registrado como Evo, como descobriu que é adotado. Com isso, ficamos com duas dúvidas: quem são seus pais biológicos e por que ele é tão importante para salvar o mundo? As respostas devem surgir em breve, principalmente quando se considera que já estamos quase na metade da temporada, mas foi impossível não lembrar de nossa adorada Claire Bennet.
Falando na cheerleader , seu pai esteve em um dos núcleos mais movimentados (o que não quer dizer muito) do episódio. Após conseguir escapar da Renautas, Noah e Quentin contaram com a ajuda de Taylor para preparar uma armadilha para Erica. A coisa toda acabou mal feita e risível, principalmente quando Miko invadiu a casa para recuperar sua bendita katana. No entanto, essa trama foi responsável por nos dar uma importante resposta: o que a Renautas deseja. Aparentemente uma onda solar, que será capaz de eliminar 96% das espécies existentes, se aproxima da Terra e a companhia pretende começar uma nova civilização após isso. Sendo assim, finalmente descobrimos qual a grande ameaça apresentada pela temporada.
Enquanto isso, Luke procura por redenção (palavra que me causa arrepios por sempre me lembrar a famigerada quarta temporada da série original); Carlos conseguiu capturar o homem que sequestrou seu sobrinho e o padre Maurício e Malina segue sozinha em sua missão de salvar o mundo, uma vez que Farah se sacrificou par salvá-la. Sobre a última trama foi interessante revermos Phoebe (a irmã de Quentin, introduzida na minissérie Dark Matters) e como sua capacidade de controlar as sombras evoluiu, a tornando capaz de bloquear outros poderes.
De todo modo, The Lion’s Den foi um episódio fraco, arrastado e que pecou bastante no ritmo. Buscando a otimista que existe em mim, devo ressaltar que nos deu uma importante resposta, ganhando, então, alguns pontinhos. Ainda assim, caso alguém precise de motivação para continuar assistindo a série, deixo vocês com a promo de Game Over e a promessa que nosso amado Hiro finalmente aparecerá.
