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Heroes: Reborn – 1×06 Game Over

Por: em 24 de outubro de 2015

Heroes: Reborn – 1×06 Game Over

Por: em

“Good to see you, old friend!”

Após cinco episódios cheios de enrolação, parece que finalmente a trama de Heroes: Reborn resolveu engrenar. Isso nem de longe quer dizer que Game Over tenha sido um excelente episódio, no entanto, seus últimos minutos foram incríveis e abriram possibilidades empolgantes que, pela primeira vez desde a estreia, me fizeram desejar loucamente pelo que está por vir. Ainda assim, o episódio como um todo apresentou problemas e momentos em que foi necessário segurar a gargalhada e se esforçar bastante para desconsiderar alguns despautérios do roteiro.

O fato dos personagens começarem a se encontrar e se unir em uma jornada conjunta é bem interessante e o necessário para o desenvolvimento da história, contudo o modo como tem sido feito soa um tanto quanto forçado. A facilidade como tudo ocorre, especialmente no plot da Miko, chega a incomodar e talvez seja a superficialidade – tanto da trama quanto dos personagens – o principal defeito de Heroes: Reborn. De toda forma, o importante é que Miko e Ren acabaram se unindo a Noah e Quentin, uma vez que tinham um inimigo comum – Erica – e o mesmo propósito/missão – resgatar Hiro.

As dúvidas sobre A Garota da Katana ser realmente a filha de Hachiro Otomo têm sido plantadas há alguns episódios e finalmente tivemos as respostas sobre a origem da moça. A verdadeira Miko Otomo morreu em um acidente de carro há anos. Sendo assim, a jovem que conhecemos é um dos personagens de Everwood criada com o propósito de liberar o Senhor do Tempo e Espaço. Para isso, no entanto,  deveria se sacrificar, uma vez que assim que a tarefa fosse concluída o jogo seria destruído e ela desapareceria. Como vimos, a menina conseguiu atingir seu objetivo, mas se isso realmente significou o fim da personagem, só saberemos nos próximos episódios.

Esse acontecimento, juntamente com a morte de Quentin, entram para nossa lista de momentos que deveriam ter sido dramáticos e despertado nossa emoção, mas fracassaram em seu propósito. Podemos ter nos despedido de dois personagens importantes em um mesmo episódio e eu – a rainha do sentimentalismo – não consigo me importar nenhum pouco com o desfecho de qualquer um dos dois. Isso jamais poderá ser algo positivo.

Outro encontro explosivo (só que não) do episódio ocorreu entre Luke e Malina. A menina, que tem os poderes mais legais da série, impediu que o antigo caçador de Evos cometesse suicídio e de quebra lhe deu um novo propósito. Ela precisa encontrar Tommy para que juntos salvem o mundo e Luke, em sua busca por redenção, está disposto a ajudá-la. Desconsiderando o fato de que temos mais uma vez pessoas que sequer se conhecem confiando cegamente uma na outra, gosto dessa união e acho que pode ser bom para os dois personagens. Malina tem bastante potencial e carisma, mas até o momento recebeu pouco tempo em tela, o caso de Luke é justamente o contrário. Talvez eles se ajudem a encontrar um equilíbrio, além disso, suas histórias se casam de forma interessante, fazendo com que exista a chance da dupla funcionar bem.

Enquanto isso, Tommy levou sua namoradinha para Paris, dividindo com ela seus medos e ouvindo um discurso motivacional tirado basicamente do primeiro filme do Homem Aranha; Carlos segue em sua missão para resgatar o sobrinho e Taylor resolveu se voltar de vez contra a mãe, ao descobrir que está grávida de um Evo.

Ainda assim, o retorno de Hiro foi, sem dúvidas, a melhor parte do episódio. Os fãs aguardavam ansiosamente a aparição do Senhor do Tempo e Espaço e posso afirmar que ela não decepcionou. Foi emocionante ver nosso adorado japonês de volta e as possibilidades que isso trouxe para a trama foram animadoras. Viagens no tempo são um recurso que sempre traz algo interessante e agora poderemos ver Hiro e Noah tentando mudar os acontecimentos de 13 de junho e, mais uma vez, tentando salvar a líder de torcida para salvar o mundo.

Dito tudo isso, deixo vocês com a promo de June 13th – Part One” , que promete ser o melhor episódio da temporada, mas, por experiência, acho  melhor não criarmos muitas expectativas. 


Thais Medeiros

Uma fangirl desastrada, melodramática e indecisa, tentando (sem muito sucesso) sobreviver ao mundo dos adultos. Louca dos signos e das fanfics e convicta de que a Lufa-Lufa é a melhor casa de Hogwarts. Se pudesse viveria de açaí e pão de queijo.

Paracatu/ MG

Série Favorita: My Mad Fat Diary

Não assiste de jeito nenhum: Revenge

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