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Heroes: Reborn – 1×07 June 13th (Part One)

Por: em 31 de outubro de 2015

Heroes: Reborn – 1×07 June 13th (Part One)

Por: em

“This time, you save the cheerleader!”

É com muita alegria que sento em frente ao computador para escrever essa review. Alegria, essa, que senti pela primeira vez assistindo a Heroes: Reborn. Ao longo dessas semanas, tenho sido dura e feito inúmeras críticas negativas a série, mas fico feliz por finalmente poder tecer elogios. June 13th (Part One) foi, até o momento, o melhor episódio dessa temporada. É bem verdade, que considerando tudo o que vimos até aqui, isso não quer dizer muita coisa. Ainda assim, consegui se empolgar com a trama apresentada já é um avanço e a forma como a história foi se conectando de uma forma realmente interessante ganhou pontos comigo.

Esse sétimo episódio veio unir as peças soltas do quebra-cabeça, dando unidade e sentido ao que estamos vendo. Além disso, creio que se destaca por se assemelhar bastante ao modelo da série original. Durante esses quarenta e poucos minutos vimos a tela ser dominada por rostos muito conhecidos e sobre os quais a audiência já tinha um opinião formada. Nesse ponto, foi estranho constatar que até mesmo Mohinder consegue ser mais interessante e carismático que metade do novo elenco. Ter deixado a maioria deles de lado pode ter sido outro acerto.

De qualquer forma, vimos Hiro e Noah voltarem para 13 de junho e finalmente compreendemos como o cenário que temos hoje se traçou. Mohinder, assim como metade dos personagens, trabalhava para Erica, que nesse episódio finalmente conseguiu me despertar alguma emoção e conquistou meu mais profundo ódio, e a Renautas. Foi a partir de suas pesquisas que se descobriu sobre a tempestade solar que está prestes a destruir a Terra. Fato confirmado pelos sonhos de Ângela. Nesse ponto abro um parêntese para ressaltar a maravilha que foi rever a matriarca dos Pretelli em cena. A personagem pode dividir opiniões desde sempre, ainda assim, é impossível negar a força que Christine Rose traz para as suas cenas.

Voltando a trama principal, como sabemos, Erica não está interessada em salvar a Terra, mas em construir um recomeço apenas com as pessoas selecionadas por ela. A promessa de que Quentin estaria entre essas pessoas foi o que fez Phoebe trabalhar para ela, bloqueando todos os poderes dos Evos presentes naquele dia. Mohinder, por sua vez, acabara perdendo a utilidade e levando a fama de terrorista para que o plano da nova companhia pudesse se concluir.

 

Heroes: Reborn

Ainda assim, a melhor parte do episódio veio por parte de Claire. Saber que a Hayden Panettiere não voltaria à série não me impediu de passar metade do episódio desejando vê-la por ali. Continuo não comprando a ideia da menina estar morta, mas gostei de tudo o que veio a partir daí. A líder de torcida estava grávida de gêmeos e morreu durante o parto. Até aí, nada demais, a grande questão é que seus filhos estavam destinados a salvar o mundo e seriam perseguidos por Erica em função disso. Para terminar de explodir cabeças, e fazer a trama finalmente engrenar, foi revelado que as crianças eram Malina e Nathan (conhecido por nós como Tommy). Para mantê-los a salvo, Hiro os levou até o passado, para que tivessem a chance de crescer e assumir seu papel quando a hora chegasse.

Falando no japonês, foi interessante ver sua preocupação em não “pisar em borboletas” e evitar que o futuro se tornasse ainda pior. A cena em que enfrenta os clones de Harris, deixando claro que poderia facilmente vencê-los, mas entendia que não deveria fazê-lo foi sensacional. Aliás, o simples fato de ter Hiro Nakamura de volta à TV já é algo incrível. Houve coisa mais maravilhosa que ouvi-lo soltar um “yatta”?

No quesito surpresas, é válido destacar o fato de Luke e Joahnne não terem sido nenhum pouco irritantes. Aliás, pela primeira vez consegui simpatizar com os personagens e seu drama. Além de ter sido ótimo ver o carisma de Zachary Levi de volta. A interação entre o casal e o filho funcionou muito bem e foi interessante conhecer os caçadores de Evos antes da nova “profissão”.

June 13th (Part One) foi, sem dúvidas, um ótimo episódio. Viagens no tempo são sempre um elemento que permite que muita coisa seja explorada e traz uma dinâmica diferente a série e foi o que vimos aqui. Tivemos respostas, atuações decentes, novos elementos acrescentados a trama e um episódio que conseguiu manter o ritmo e interessar. Isso sem mencionar seu desfecho que me deixou com um imenso gostinho de quero mais. Agora só nos resta esperar a parte dois e torcer para que ela mantenha a qualidade. Enqunto cruzamos os dedos e ficamos na torcida, deixo vocês com a promo do próximo episódio.


Thais Medeiros

Uma fangirl desastrada, melodramática e indecisa, tentando (sem muito sucesso) sobreviver ao mundo dos adultos. Louca dos signos e das fanfics e convicta de que a Lufa-Lufa é a melhor casa de Hogwarts. Se pudesse viveria de açaí e pão de queijo.

Paracatu/ MG

Série Favorita: My Mad Fat Diary

Não assiste de jeito nenhum: Revenge

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