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Heroes: Reborn – 1×11 Send in the Clones e 1×12 Company Woman

Por: em 16 de janeiro de 2016

Heroes: Reborn – 1×11 Send in the Clones e 1×12 Company Woman

Por: em

Após quase dois meses de hiatus, Heroes: Reborn está de volta para exibição dos episódios finais da sua temporada e consequentemente o desfecho da série. Na última quarta-feira, o presidente da NBC, Bob Greenblatt, confirmou que Heroes não terá uma segunda temporada, o que já era esperado pela queda na audiência e falta de receptividade da crítica. De qualquer forma, agora temos certeza de que a história se encerra na semana que vem e fico dividida diante a isso. Ao mesmo tempo em que acredito que a série não merecia uma renovação, afinal assistimos 12 episódios cheios de problemas e que despertavam pouco interesse, fico mais uma vez insatisfeita com o final da série. Não sei se uma nova temporada seria capaz de solucionar isso, na verdade, acho pouco provável, mas é triste ter que dizer que Heroes mais uma vez me decepcionou. Dito isso, vamos focar nos dois últimos episódios exibidos e peço desculpas pelo atraso na review.

Send in the Clones e Company Woman são episódios que funcionam em conjunto, mas são maçantes vistos separadamente, especialmente o primeiro, em que a história pouco caminha e cada minuto parece durar horas. A fuga da Sunstone Manor acabou se tornando seu principal acontecimento e os quarenta minutos do episódio serviram para que todos os personagens estivessem a caminho de Odessa. A luta entre Miko e Harris merece destaque como um dos poucos momentos minimamente empolgantes, mas o sacrifício da Garota da Kataná não emociona ou desperta qualquer emoção. De qualquer forma, a função de Send in the Clones era abrir caminho para algo maior, o ritmo arrastado dos acontecimentos incomoda, mas seu objetivo foi cumprido, colocando todos os personagens onde deveriam estar.

Company Woman conseguiu ser bem melhor, embora também esteja longe da perfeição. Como o próprio nome indica tivemos um foco maior na “mulher da companhia”, Erica Kravid. Pela primeira vez a série tentou humanizar sua vilã, por meio de flashbacks de seu passado. Antes de se tornar a poderosa líder da Renautas, Erica era uma moça simples que foi estuprada pelo médico que cuidava de seu pai. O homem era um Evo e é daí que surge todo o ódio da mulher pelas pessoas com poderes. O estupro resultou em uma gravidez e no nascimento de Taylor. Para impedir que o homem levasse sua filha, Erica acabou o matando e nesse momento a Primatech entrou em sua vida.

Ao longo das reviews reclamei bastante da superficialidade dos personagens, sendo assim, fico contente com essa tentativa de adicionar camadas a principal figura antagônica da série. Além disso, conhecer um pouco mais sobre a personagem aumentou o impacto de seu confronto com a filha, rendendo ótimas cenas e alguns dos poucos momentos em que Heroes: Reborn conseguiu entregar a carga dramática que o roteiro pedia.

Enquanto isso, Tommy percebeu que era enganado por Erica e passou a procurar Malina, que continuava em sua busca pelo irmão, na qual um Quentin arrependido se juntou. O encontro quase aconteceu, mas foi impedido por Hachiro Otomo, que capturou e prendeu o novo Mestre do Tempo e Espaço em Evernow. O encontro dos irmãos ter quase acontecido na escola em que Claire estudava e quase foi assassinada por Sylar trouxe um ótimo tom de nostalgia e aumentou o impacto dramático do momento. O paralelo que se estabelece também é interessante. Salvar uma garota adolescente que seria morta naquele local era a chave para salvar o mundo em 2006, dez anos depois o destino do mundo reside nos ombros dos filhos adolescentes dessa menina. Filhos separados após o nascimento e que por pouco não se encontraram no local em que a mãe esteve bem perto da morte.

O encontro, no entanto, fica para a próxima semana como podemos ver na promo de Project Reborn que deixo abaixo. Se Tommy e Malina conseguirão impedir o fim do mundo não sei dizer, mas o fim de Heroes está mais do que certo e nem os gêmeos podem impedi-lo.


Thais Medeiros

Uma fangirl desastrada, melodramática e indecisa, tentando (sem muito sucesso) sobreviver ao mundo dos adultos. Louca dos signos e das fanfics e convicta de que a Lufa-Lufa é a melhor casa de Hogwarts. Se pudesse viveria de açaí e pão de queijo.

Paracatu/ MG

Série Favorita: My Mad Fat Diary

Não assiste de jeito nenhum: Revenge

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