Buá, buá! A quarta temporada de Homeland infelizmente chegou ao fim, mas trouxe alguns presentinhos para os fãs. O principal deles, você já sabe e já deve ter pulado, gritado e enlouquecido: a Carrie e o Quinn, finalmente, se beijaram. Além do romance entre os dois, Saul ainda deixou a desejar no quesito ética e podemos nos preparar para uma quinta temporada cheia de tensão!
O final não foi bombástico. Mas justiça seja feita, depois do final da terceira temporada da série, final nenhum será capaz de chegar ao mesmo nível – a não ser que matem a Carrie! Porém, esse último episódio teve um gostinho todo especial. Foi um episódio diferente, mais emotivo. Os tiros, as porradas e as bombas ficaram de lado, para mostrar um lado mais humano dos agentes. Tudo isso, enquanto Carrie enfrentava o velório de seu pai. Nesse momento difícil, a loirinha pôde contar com o apoio de Saul, Lockhart e, como não poderia deixar de ser, do Quinn.
Apesar de se tratar de um momento difícil, o velório foi repleto de cenas fofas e gostosas de se ver. Teve Quinn todo paizão com a filha da Carrie, o Lockhart todo sem jeito levando lasanha, e até os 4 agentes da CIA tomando uma bebidinha e jogando papo fora como bffs.
Por falar em emoção, Carrie e Quinn finalmente se renderam ao sentimento e deram um beijão de tirar o nosso fôlego. Foi quase um beijo coletivo entre o casal e todos os fãs da série, tamanha era a torcida. Mas quem esperava um “felizes para sempre” depois disso, pode tirando o cavalinho da chuva! Envolvida com o retorno de sua mãe, após 15 anos distante, Carrie acaba sendo um pouco fria com Peter, que entende o recado como um “nunca vou te querer”, ou algo do tipo. Com isso, o agente parte em uma missão perigosa e fica inacessível, ao mesmo tempo em que Carrie descobre que apesar de ser bipolar, ela pode ser feliz!
Essa é a única crítica que eu tenho sobre esses últimos episódios. Achei que algumas coisas aconteceram rápido demais e ficaram meio superficiais e não muito críveis. Então o medo da Carrie em se relacionar com alguém é resolvido em 15 minutos de conversa com a mãe? E depois de um beijo, o Quinn quer largar tudo, pressiona a Carrie e, como um menino mimado que não consegue o que quer, na hora que quer, simplesmente vai embora sem falar nada? Meio nada a ver!
Para encerrar o episódio, Carrie tem outra decepção, dessa vez, com o amigo Saul. Parece que ele resolver jogar meio sujo e aceita uma proposta de Dar Adal só para voltar a ser diretor da CIA. O problema é que essa tal proposta envolve uma negociação como Haqqani. Isso vai totalmente contra a tudo que Carrie defende e acredita. A CIA não negocia com terroristas! Como será que ela vai enfrentar esse golpe vindo de uma pessoa tão importante? A gente só vai descobrir na próxima temporada de Homeland!
Aproveitando o clima de fim de ano, que tal encerrar esse post com uma retrospectiva dos melhores momentos da quarta temporada da série?
RETROSPECTIVA HOMELAND:
10) O envolvimento da Carrie com o Aayan precisa ser citado! É impressionante como ela é capaz de qualquer coisa para conseguir o que quer e faz isso com muita propriedade. Não demora muito para o adolescente ficar completamente apaixonado por ela, e o Quinn cheio de ciúmes!
9) Quem é que não ficou com o coração apertado quando a Carrie quase afoga a própria filha na banheira? A mulher estava tendo problemas em criar laços com a menina e por um instante, quase deixa uma tragédia acontecer! Só um detalhe, só eu que acho esse bebê a cara do Brody? Sério, tenho uma grande desconfiança de que ela seja filha, na vida real, do Damian Lewis. Não é possível!
8) A violenta morte de Sandy ficou marcada na memória. Quinn quase salvou o dia e conseguiu tirar o agente do meio da confusão, mas durante o ataque da multidão enfurecida, ele escolheu salvar a Carrie e o colega acabou sendo levado.
7) Alguém ai se lembra de quando a Carrie ficou “chapada” na rua? Depois de trocarem seus remédios, Mathison tem um surto psicótico e faz “a louca” por Islamabad. Ela está tão fora de si, que chega a pensar que Brody está vivo (eu também!). Foi bom para matar as saudades do personagem!
6) Revolta geral com a morte do Aayan. O adolescente só se ferrou na vida, foi “iludido” pela Carrie e acabou morto com um tiro a queima-roupa pelo próprio tio. Tudo isso sem saber que estava sendo usado pela CIA. Coitado!
5) O momento em que Quinn, cheio de ódio no coração, está prestes a explodir Haqqani, quando Carrie tira o véu no meio da manifestação e ele, é claro, não pode seguir em frente. “Damm you, Carrie!”
4) A emocionante troca de reféns – quer dizer, trocaram um refém, o Saul, por um grupo de terroristas – com direito a um menino bomba do lado. Enquanto eles não sairam de lá sãos e salvos, eu não consegui respirar.
3) A invasão da Embaixada. Além do massacre de dezenas de americanos, e de a Carrie e o Saul ficarem em um tiroteio no meio da rua, ainda perdemos uma querida personagem, a Farah. Pelo menos a morte da personagem trouxe uma coisa boa. Serviu para despertar o desejo de vingança em Quinn, que iniciou uma eletrizante caça a Haqqani.
2) Quando Saul quase se matou e Carrie teve que trair o amigo para salvar sua vida. Aquele cena foi pura tensão! Os gritos de Saul dizendo que odeiava a amiga ainda ecoam em meus ouvidos.
1) Nem tudo é morte, traição ou massacre nessa lista! O beijo entre Carrie e Quinn foi sem dúvida o ponto mais alto da quarta temporada de Homeland. Acredito que todos os fãs da série estavam na torcida para esse romance engatar e não poderíamso aceitar nada menos do que esse baita beijão. Os dois merecem!
Achou que algum momento ficou de fora da lista? Então conta para a gente! Beijos e Feliz 2015 para todos!
