Um final agridoce. Com um episódio duplo, iZombie encerra sua temporada com altos e baixos, revelações e enrolações, porém no final das contas, terminou de forma satisfatória.
Inicialmente, não acredito que os roteiristas pensavam que a season finale seria como um episódio duplo: Dead Beat e Salivation Army funcionam de forma autônoma, não haveria a necessidade de serem transmitidos simultaneamente e, particularmente, assistir em seguida me deixou um tanto quanto cansada, principalmente porque achei Dead Beat sem um ritmo adequado para um final de temporada.
A única questão que realmente foi respondida (dentre as várias histórias da temporada) foi a investigação do Caos Killer, até ressuscitaram o massacre da Meat Cute. Dead Beat teve a sensação de déjà vu e foi a preparação para o viria posteriormente com o último episódio da temporada. A história da prisão, ausência de cérebros e apocalipse zumbi foram plot’s explorados neste segundo ano e não trouxeram nenhuma novidade para o espectador. Entretanto, nunca esperei que Liv fosse revelar para Clive sua real personalidade. O detetive não ficou tão surpreso quanto eu esperava, mas era a única saída plausível para que Major saísse da prisão.
Ravi teve seu momento ao sol, novamente Rahul Kohli conseguiu empregar uma outra faceta ao Doutor, muito mais sério e sendo a voz da razão conseguiu mostrar muita emoção diante de toda dificuldade que estava enfrentando. O embate final entre ele o sequestrador foi sensacional. Para próxima temporada, espero que Dr. Ravi seja mais que apenas um alívio cômico da série.
Em Salivation Army, o ritmo foi muito melhor e apesar de ainda não responder as diversas indagações colocadas durante o segundo ano, a tensão pela iminência do apocalipse zumbi e a festa na Max Rager trouxeram ótimas sequências.
Quem diria que nesta season finale Gilda, Du Clark e Drake irão morrer? Quase chorei com o final trágico do policial infiltrado, realmente a protagonista não tem sorte no amor. Gostava muito do personagem e do ator. Sua saída será uma perda para série, pois suas cenas eram ótimas e sua relação com Oliva trazia uma leveza a série.
Clive continuou lidando com toda a questão zumbi muito bem e até gostei de toda sua interação no meio da confusão da festa. Sempre reclamei de detetive, porém agora ele conhecendo o real motivo das visões de Liv espero que seja um personagem melhor aproveitado na série e não tão banana como foi até agora.
Uma questão decepcionante foi Mr. Boss, apesar de Blaine estar sem memória, esperava que o choque do líder da máfia do utopium seria muito mais impactante. Sinceramente, toda a questão envolvendo Peyton, Ravi e Blaine ficaram deslocadas no episódio, uma vez que estamos interessados muito mais nos eventos da Max Rager.
iZombie na sua primeira temporada tinha uma qualidade de ser uma trama despretensiosa, entretanto com o aumento do número de episódios e uma enxurrada de plot’s paralelos que não tiveram um desenvolvimento coerente, o segundo ano não conseguiu superar sua temporada de estreia. Não foi uma temporada ruim, porém se perdeu ao longo do caminho.
Com um cliffhanger para o seu próximo ano, vamos ver o que será desta nova ordem em iZombie.
Gostaria de agradecer a você que acompanhou a review’s, comentou e discutiu sobre a série comigo! Agora, nos vemos na próxima temporada, mas antes de se despedir não esquece de me dizer se você gostou da season finale 😉
Zombie Notes:
- A trilha sonora do episódio estava incrível;
- No episódio tiveram diversas referencias, mas Major imitando Jonny do filme o Iluminado foi demais;
- Adorei a morte do Du Clark, bem dramático, mas uma cena muito bem executada!