E Jane, The Virgin continua fazendo bonito! A série tropeçou bastante em seu segundo e terceiro episódio, mas desde a semana passada conseguiu reencontrar o tom que tanto agradou no piloto. Se no Chapter Five o drama esteve muito presente, dessa vez o clima foi bem mais suave e os quarenta minutos nos apresentaram tantos momentos fofos que foi impossível não ficar com um sorrisinho no rosto.
O romance foi o ponto chave desse episódio e confesso que fico dívida entre Michael e Rafael. Os dois são lindos, fofos e possuem muita química com Jane. O flashback do aniversário de 21 anos da moça fez meu coração bater pelo Michael, mas a toda a interação da virgem com o Rafael e o beijo que trocaram no final me fez entender o que Elena Gilbert sentia quando estava dividida entre os irmãos Salvatore. De qualquer forma, dessa vez Rafael levou a melhor e Jane terminou o noivado com Michael. Quero ver como os roteiristas desenvolverão esse relacionamento, já que o sentimento entre eles, principalmente por parte do rapaz, surgiu muito abruptamente e por mais fofos que eles sejam juntos acho difícil imaginar um relacionamento estável entre eles.
Ainda assim, nem só de romance viveu esse sexto capítulo. Nossa virgem favorita conseguiu um emprego como professora. Tudo seria maravilhoso, se o emprego não fosse em um colégio católico e ela não tivesse que lecionar para uma turma do ensino médio. Não posso culpá-la por seu descontentamento, afinal adolescentes podem ser cruéis e incrivelmente irritantes e Victoria e Valeria mostraram isso muito bem. As meninas são filhas da ex-mulher de Rogelio e fizeram todo o possível para infernizar Jane e fazê-la ser demitida. No fim, as três conseguiriam se acertar, mas antes disso as garotas haviam criado um site sobre a virgem grávida que promete ter muita repercussão.
Fora isso, tivemos Michael descobrindo uma pista importante que pode levá-lo a Sin Rostro. E Petra se dando muito mal, apesar de todas as armações. Além do divórcio e de Rafael ter conseguido uma testemunha para desmentir a suposta agressão, o tal do Ivan estava atrás da moça em busca de mais dinheiro, mas aparentemente ela acabou o matando por acidente. Sério, quantas mortes vão acontecer nesse hotel?
De toda forma, esse foi um excelente episódio, daqueles que você mal percebe o tempo passar e fica triste quando acaba. Mais uma vez o romance, o humor e o drama foram bem dosados, contribuindo para que os acontecimentos fluíssem de forma muito agradável. É incrível como os clichês e o nonsense combinam com a série e são usados de uma forma quase verossímil. Todas aquelas flores caindo durante o beijo da Jane e Rafael não faziam nenhum sentido, mas quem se incomoda com algo que deixa tudo mais romântico e se encaixa perfeitamente com proposta da série?
Observações:
— Xiomara sempre diva quando canta e eu adorei a sua versão de Dream a Little Dream em espanhol.
— Foi lindinho o Rogelio dizendo para Jane que o carro não era algo fútil ou sem significado para ele. Estou adorando a interação entre os dois e não tenho nenhum problema em admitir que o Rogelio é o meu personagem favorito.
— Mais alguém está louco para descobrir sobre o passado da Petra, ou seria Natália?
— Freiras malandrinhas querendo explorar a imagem da virgem grávida. Mas não consegui conter a gargalhada quando elas descobriram que contrataram uma moça que estava grávida sem nunca ter feito sexo.
— Adorei o flashback da festa de 21 anos da Jane. Quero ver a nossa virgem bêbada com mais frequência.
— Como não concordar com a Valéria/Victoria (não faço ideia de quem é quem) quando a garota utiliza #AwkwardFamilyDinner para descrever o jantar e toda a interação entre a nova família?
— Espero ver mais das gêmeas “Mean Girls” , porque um pouco de bitchiness nunca é demais.
