Vindo de uma sucessão de acerto, o episódio da semana de Legends nos leva a Revolução Americana, onde George Washington corre perigo graças à Rip Hunter. Após uma lavagem cerebral, o ex-capitão passa a trabalhar com a Legião do Mal, para conseguir a Lança do Destino. Apesar do episódio apresentar uma tardia temática natalina, é fácil notar que Turncoat tem como plot principal a forma como as Lendas lidarão com a nova personalidade de Rip Hunter.
Falando nele, foi sensacional ver a versatilidade de Arthur Darvill. Depois do capitão como conhecemos e da versão produtor hippie dos anos 60, agora somos apresentados ao Hunter vilão. Mesmo que essa versão de Rip seja um produto de lavagem cerebral, fica claro pelo discurso utilizado por ele que toda essa mágoa e raiva já estava dentro dele. A escuridão de Hunter é presente em todos os momentos do episódio – mas é ainda mais evidente quando ele quase assassina Sara. A capitã, mais amadurecida e incrível que nunca, toma as melhores decisões e mostra todo seu equilíbrio ao ajudar Jackson a lidar com sua raiva.Um dos destaques do episódio, inclusive, foi ele. Ao contrário do usual, ele foi colocado em evidência durante boa parte de Turncoat, além de vermos um dos seus momentos mais difíceis e sombrios. Sendo colocado como capitão, Jackson é obrigado a tomar difíceis decisões e se vê a ponto de matar Rip.
O relacionamento entre Nate e Amaya deu um passo gigante. Enquanto Nate parecia interessado em algo mais sério, a garota parece menos inclinada a ter um relacionamento com um colega. Romance nunca foi muito o forte de Legends,– vide desastre da primeira temporada – por isso sinto que essa relação entre os dois foi muito forçada. Ao longo desta season, Vixen teve “momentos” com Ray e Rory, o que torna tudo ainda pior, já que a sensação que se tem é que os roteiristas queriam tanto um romance neste ano, que acabaram tornado as coisas muito superficiais e exageradas.
Não foi um episódio totalmente sério, já que a comédia ficou a cargo de Mick e Ray. Como não rir com a ironia que é ver o Onda Térmica “ensinando” George Washington lições de um verdadeiro americano? Sem dúvida, a estátua do Rory foi uma ótima alteração temporal. A diferente narração de Mick foi uma forma divertida de brincar com esse “padrão” de narrativa tão característica de Legends e das outras séries de heróis. Ver Ray Palmer sendo perseguido pelo rato “gigante”, também garantiu um ar mais leve ao episódio.
Devida a ótima qualidade dos últimos episódios, confesso que esperava algo um pouco melhor. Mas é evidente que a missão de Turncoat foi muito mais a de trazer uma certa leveza e ao mesmo tempo, um tom mais sombrio quanto ao embate entre Rip e as Lendas. Agora que estão sem o fragmento da Lança, nossos heróis terão bastante trabalho, sem contar a necessidade de “reverter” o que aconteceu com Hunter. Essa nova versão de Rip parece que não irá embora tão cedo, o que não necessariamente é algo ruim, já que Sara tem ocupado esse cargo da melhor forma possível.
O próximo episódio de Legends vai ao ar só no dia 21 de fevereiro e nos levará até Camelot.Dá só uma olhadinha:
O que você achou de Turncoat? Gostou do embate entre Hunter e as Lendas? E Nate e Amaya? Comente conosco!
Até mais, pessoal!
