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[Maratona] Battlestar Galactica – 2ª Temporada

Por: em 7 de abril de 2013

[Maratona] Battlestar Galactica – 2ª Temporada

Por: em

Depois de um arrebatador season finale, vamos falar da 2ª temporada. Se você ainda não assistiu esta temporada, recomendo que você não continue lendo esse texto, pois há spoilers! Se você ainda não começou a série, vá para o post de abertura da maratona. Já temos reviews da minissérie e da 1ª temporada. Ainda dá tempo de começar a assistir a série e acompanhar a maratona conosco. Todos prontos? Então sentem-se confortavelmente porque temos 20 episódios para discutir. Só lembrando que quem está acompanhando a maratona pode ainda não ter assistido as temporadas seguintes. Vamos ser todos legais nos comentários e só falar sobre o que aconteceu até aqui. Ainda teremos tempo de comentar sobre as próximas temporadas em outras reviews. Especulações são bem vindas, mas não dê spoilers!A temporada se inicia exatamente onde a anterior parou: Boomer atirou em AdamaAdaminha foi preso por motim, Starbuck e Helo em Caprica e os Cylons acharam a frota, forçando-os à fugir, deixando algumas pessoas em Kobol, inclusive Gaius, que anda sonhando com uma criança. Como nada é tão ruim que não pode piorar (inclusive, este parece ser o lema da série), após o salto, Galactica perdeu o contato com o resto da frota colonial. O problema de encontrar a frota é resolvido, mas há muita tensão no processo. O episódio me deixou praticamente sem ar. Nesta brincadeira de se reunir com o resto da frota, Galactica foi invadida por centuriões Cylons. No meio de tanta confusão e tanta tensão, morro de medo de algum personagem que gosto morra. Tenho a impressão de que ninguém está a salvo.

A situação política e militar logo no início da temporada é um desastre. Adama resolveu dar um golpe militar, mas acabou levando um tiro de SharonTigh é um tanto grosso e não tem a menor ideia de como comandar uma Battlestar. Ele só piorou a situação com Roslin, estendendo-a desnecessariamente. Ele dá ordens aos gritos e quando alguém mostra que ele está obviamente errado ele coloca o rabo entre as pernas, o que faz dele um líder extremamente fraco. Querendo ou não, gostando disto ou não, Adama lida bem com os problemas políticos. Tigh, no entanto, só consegue piorar as coisas.

Em Kobol, a equipe também teve vários problemas com a liderança. Crashdown é um idiota. Ele não sabe nada sobre liderar. Claro que a situação dele é difícil, já que ele não esperava que isso acontecesse e a equipe dele não teve preparo nenhum. Na verdade, Crashdown também não tem experiência nenhuma. Acho importante essa coerência na história. Os homens estavam em paz por 40 anos. Quase ninguém estava preparado e tinha experiência em combate. Chief Tyrol era o mais sensato da equipe em Kobol, mas Crash estava tão inseguro e perdido que ele não conseguiu ouvir ninguém.

O quarto episódio, Resistance, começa com Tigh interrogando Tyrol sobre Sharon e acusando-o de também ser um Cylon. Uma coisa que ele falou me chamou bastante atenção. Ele diz que Cylons não tem direitos e que todos serão executados. Há um problema gigante nisto. Os Cylons são inimigos? Sim. Eles podem ser executados sem dó nem piedade? Isso pode até ser argumentado, pois eles são máquinas e não humanos.

O problema que eu vejo, analisando a situação até este momento da série é o seguinte: Os Cylons se parecem com humanos. O método para diferenciar Cylons de humanos é duvidoso. Nós sabemos que funciona e nós sabemos que Gaius manipula o teste, mas eles não. Eu, se estivesse na situação deles, com certeza questionaria a validade deste teste, já que a única coisa que eles tem em relação à isso é a palavra de Gaius. Isso significa que qualquer um pode ser acusado de ser um Cylon e perder imediatamente todos os seus direitos. Em CapricaHelo Starbuck encontraram alguns sobreviventes, que eles chamam de ResistênciaStarbuck acabou levando um tiro e parando em um hospital bem estranho. Na verdade, ela foi capturada por Cylons, que fizeram testes e para extrair os ovários dela. Os Cylons parecem obcecados em gerar crianças. Eles não podem fazer isso sozinhos, então precisam de humanos. Para isso, eles usam mulheres na tentativa de gerar crianças híbridas no que eles chamam de fazendas. Aparentemente, Sharon só teve sucesso em engravidar porque os dois estavam apaixonados.

O sexto e o sétimo episódios formam um episódio duplo, Home. Neste momento a frota está definitivamente dividida em quem seguiu Adama e quem seguiu RoslinStarbuck, Helo e Sharon conseguiram encontrar Roslin, levando para ela a tal flecha de Apollo. Em teoria eles estão um passo mais próximo da Terra, mas ainda há muito caminho a ser percorrido. Para complicar, Zarek está na nova frota com a presidente e é óbvio que ele quer aprontar alguma. No final da primeira parte, Adama finalmente encontra o bom senso e decide resolver a situação, graças à Dualla. Neste tempo em que o governo esteve dividido, eu mal podia esperar pelo momento em que eles se reunissem. Isso porque Adama Roslin são tão bons juntos que é muito chato vê-los separados. Uma pausa para reconhecer a coragem de Adama em reunir a frota. Ele podia até estar errado desde o início, mas vamos combinar que com a situação  no ponto que estava, voltar atrás não é nada fácil.

Em Kobol as coisas não estavam nem um pouco fáceis. Já dizia a profecia que qualquer retorno a Kobol exigiria o seu preço em sangue. Por isto, Adama levou o mínimo de pessoas possíveis, mas desceu pessoalmente para se juntar à presidente. O reencontro entre os personagens foi emocionante, apesar de o fato de Sharon ser um detalhe crítico. Ela atirou no Comandante e digamos que não é fácil simplesmente acreditar quando ela diz que é uma “Sharon diferente”. A questão principal deste episódio é que não dá para negar mais que dentro da mitologia da série, as religiões fazem sentido. Os Cylons humanos discordam em relação aos seus deuses, mas até os Cylons admitem que as escrituras dos humanos são, pelo menos em parte, verdadeiras. Eles encontraram a tumba de Athena e foram parar no que seria Terra. Em teoria, eles conseguiriam achar o planeta pelo padrão das estrelas.

No início da segunda parte de HomeGaius participa de mais uma brilhante cena com Six. Ele estava convencido de que ele especial e enviado por Deus, mas ele acaba ficando em dúvida novamente sobre a sua sanidade mental. Os papéis se inverteram neste momento. No início da série, Gaius tinha certeza que tinha enlouquecido o Six tentava o convencer sobre o plano divino. Achei interessante ela estar vestida com um moletom enquanto questionava Gaius. Mas Gaius tem agora certeza que não tem um chip cylon implantado no seu  cérebro. Six também não pode ser só uma manifestação de seu subconsciente, porque ela fala coisas que ele nunca saberia se ela não o contasse. O que nos leva exatamente à mesma pergunta que Gaius faz no fim do episódio: Então, o que é ela?

Agora vamos falar de um personagem especial: Gaius. Já disse, nas reviews anteriores como ele é arrogante e egoísta. Mas é impressionante como o personagem cresceu nesta temporada. Este crescimento dele é mais do que coerente. Na temporada anterior, apesar de todos os seus grandes defeitos, ele era um tanto inseguro e infantil. Falei, na review anterior, que ele era um covarde e por isso era perigoso. Agora, ele é perigoso de uma forma diferente. Depois de tanto Six falar em sua cabeça, Gaius se convenceu que é um instrumento de Deus e que por isso é mais importante que todo o resto da humanidade. Ele deixou de ser inseguro para manipular as situações deliberadamente para o seu próprio bem.No oitavo episódio, Final Cut, fomos apresentados a D’anna Bier, uma repórter que cobria o incidente chamado de “O Massacre de Giddeon”. Adama Roslin concordaram em dar acesso ilimitado a repórter, com a esperança de humanizar a tripulação de Galactica aos olhos da população civil. Enquanto isto, Coronel Tigh, sempre muito amado por todos, recebeu uma ameaça de morte. Eu gosto especialmente deste episódio por causa de seu final. O vídeo da reportagem ficou excelente, mostrando exatamente o que penso sobre a equipe de Galactica. Mas quando esperamos que o episódio termine neste sentimentalismo, eles nos soltam uma bomba enorme: Os dois caças que atacaram a frota na verdade só queriam a transmissão do vídeo, dando acesso as imagens de Sharon para os Cylons. Claro, sem esquecer da revelação de que D’anna Bier é uma Cylon.

Em Flight of the Phoenix, a tensão na tripulação de Galactica começa a ficar mais evidente. Todos estão cada vez mais cansados e a frustração acaba deixando todos muito irritados. A Battlestar, neste momento, é como um barril de pólvora prestes a explodir. Para melhorar ainda mais a situação, além dos problemas humanos, o sistema da nave desenvolveu várias falhas, o que poderia, segundo Gaius, ter sido resultado da decisão de colocar os sistemas em rede, semanas atrás. Adama tomou uma decisão muito difícil, que foi confiar em Sharon novamente. É complicado saber quais são as intenções da Cylon e se ela é tão sincera quanto parece. Até que ponto ela está disposta a jogar contra o povo dela? Paralelamente a tudo isto, como um raio de esperança, Chief Tyrol se esforçava para construir um novo tipo de nave, o Blackbird. Muitos duvidavam que a nave voaria, mas eu fiquei muito feliz quando Starbuck conseguiu usar a nave. Eu adoro os momentos melosos cheios de esperança. Balanceia o drama da série, sem ser muito clichê ou pedante.

O décimo episódio começa com uma grande surpresa. Galactica encontra a Battlestar Pegasus. Até o momento, Galactica considerava que toda a frota havia sido destruída, então encontrar outra nave no meio do universo é, sem dúvida, inesperado. Já de início eu quero dizer que acho muito interessante a Almirante Cain, que comanda a Pegasus, ser uma mulher. Da mesma forma é que interessante a Presidente das Colônias também ser mulher. Acho importante comentar este fato porque há pouco tempo começamos a ter mulheres em posição de poder na nossa sociedade atual, então é legal ver que na sociedade retratada na série, este parece não ser um grande problema. É surpreendente como a série consegue continuar sendo muito atual (o que só prova que ela foi brilhantemente desenvolvida). Lembrem-se que esta segunda temporada foi exibida há oito anos!

No entanto, há algo de desagradável no encontro com Pegasus. Quando digo “desagradável”, me refiro à drástica mudança na situação militar. Estava acostumada com Adama comandando, então sempre há uma certa desconfiança da minha parte quando alguém aparece do nada e simplesmente toma o comando. Imagino que Roslin tenha sentido algo semelhante. Como se só isto não bastasse, o episódio trouxe outra surpresa: Assim como Galactica tem Sharon como prisioneira, Pegasus também mantém uma Cylon a bordo. Não qualquer Cylon, mas um modelo bem conhecido por nós: Six, só que sem peruca. Em pouquíssimo tempo percebemos que Pegasus é um tanto diferente de Galactica, principalmente em relação aos Cylons. A tripulação de Galactica tem medo e guarda rancor dos Cylons pelo ataque. Eles consideram que os Cylons não passam de torradeiras e deixam isso bem claro. Mas em Pegasus é outro nível. A cena com o Tenente Throne é brutal, na falta de um adjetivo melhor para expressar meus sentimentos. Podemos usar todo o discurso de que os Cylons são máquinas e não humanos e toda a história que ouvimos desde o início da série, mas ainda assim, tudo isto parece inaceitável. Galactica já executou vários Cylons, já inclusive torturou alguns em busca de informações, mas em nenhum momento eu me revoltei tanto. Havia um certo prazer sádico em relação aos Cylons na tripulação de Pegasus que indignou até Callie (a mesma pessoa que atirou em Bommer sem dó nem piedade).

A questão é: A tripulação de Galactica é extremamente sentimental. Adama só tem cara de bravo, porque por dentro ele tem um coração mole. A prova disto é Apollo Starbuck, que podem facilmente ser chamados de imaturos. Ou Sharon, que continua vida, seja porque ela se parece com Bommer ou simplesmente porque Helo a ama e Roslin Adama não conseguem passar por cima disto. Não precisa nem comentar sobre TighPegasus é extremamente militar, sempre com tudo friamente calculado. Mas isto não importa. Gosto de Galactica e não gosto de Pegasus. De qualquer forma, duvido que a população civil sobreviveria da forma que aconteceu, com um governo civil agindo em conjunto com o militar, se a Battlestar fosse Pegasus e não Galactica.

Neste ponto, chegamos ao segundo episódio duplo da temporada: Resurrection. A primeira parte foi muito tensa, por diversos motivos. As duas Battlestars estavam à um fio de começar uma guerra entre elas. Quando já não se pode arriscar muitas vidas em um guerra declarada, acaba-se tendo uma guerra velada. Os dois comandos se uniram para destruir a recém-descoberta Nave de Ressurreição,  mas os dois optaram por planejar uma conspiração que seria executada ao final da operação contra os Cylons. A segunda parte do episódio trouxe mais ação e ainda mais emoção.

Fiquei feliz quando nem Adama nem Cain ordenaram o assassinato. A forma em que o problema foi resolvido e como o episódio foi desenvolvido foi bem interessante. Era bem óbvio que Cain morreria logo, mas não esperava que acontecesse desta forma. Vou fazer uma pequena pausa para falar de Roslin Adama. A dinâmica entre os dois personagens só melhora e a cena em que Adama vira Almirante foi uma coisa fofíssima.

Em Epiphanies, tivemos duas tramas principais paralelas. A primeira é relacionada ao novo movimento civil violento em favor da rendição e a fazer a paz com os Cylons. Não é a primeira vez que há este tipo de revolta na população, mas esta parece ser bastante séria, principalmente por envolver a cylon que Gaius libertou, além de eles possuírem uma ogiva nuclear. A segunda foi a doença de Roslin. Estivemos bem próximos de perder nossa querida presidente para o câncer. Tivemos vários flashbacks interessantes e o bebê de Sharon foi salvo devido a descoberta de que o sangue da criança poderia salvar vidas. Inclusive, os flashbacks de Laura que foram a epifania sugerida pelo nome do episódio. Laura percebeu que Gaius tinha relações com Six em Caprica.

Black Market é provavelmente o episódio mais fraco da série até aqui. Ele é um tanto desnecessário e como existe muita coisa para ser comentada sobre a temporada, vou pedir licença para vocês e passar pelo episódio sem fazer mais comentários. O 15º episódio, Scar, trouxe os Cylons de volta (já que no episódio anterior, praticamente não se falou nas máquinas). Scar (poderia ser traduzido como “cicatriz”) é o nome que os pilotos deram à um Raider Cylon, o melhor de todos. Na verdade, a história do raider serve para poder focar a trama nos pilotos. Neste episódio estivemos mais próximos da luta diária deles, das dificuldades, da tensão. Gosto muito dos pilotos, eles são tão importantes para a sobrevivência quanto o comando e o governo. Todos os pilotos são pessoas com personalidades muito interessantes e complicadas, então é muito bom quando há um espaço dedicado a eles.Em Sacrifice, tivemos mais uma situação interna na frota. Algumas pessoas se organizaram e tomaram controle do bar na nave Cloud 9 e como resgate, eles exigiram Sharon, pois a informação de que Galactica a mantinha como prisioneira se espalhou. O episódio foi bem fechadinho, até porque, foi uma situação que envolvia reféns. Foi o tipo de episódio que não adicionou nada de muito relevante à história como um todo, mas isto não desmerece a qualidade do episódio. Só fiquei triste por Billy. Gostava muito do personagem, ele era uma gracinha de pessoa. Fiquei brava com D. por ter dispensado ele da forma que fez e fiquei bastante triste por ele ter morrido.

The Captain’s Hand trouxe novos conflitos políticos, desta vez relacionados a questão do aborto. O aborto era legalizado antes do ataque e portanto, ainda era um procedimento legal. Gemenon é a mais religiosa das colônias e totalmente contra o aborto e insistiu para que o governo tomasse uma atitude em relação à esta questão. A decisão se torna ainda mais política considerando que Gemenon é a colônia que mais apoia Roslin. Não acredito que Roslin tenha tomado a decisão apenas para vencer uma eleição, mas este fato tem peso na decisão. Mas a verdade é que me parece realmente complicado manter a prática em uma situação em que a raça humana está próxima da extinção. Esta discussão toda resultou em Gaius incentivando Roslin a criminalizar o aborto e depois publicamente puxar o tapete da presidente ao se candidatar para a próxima eleição. Neste mesmo episódio, o terceiro comandante de Pegasus morre, desta vez, não assassinado, mas em consequência de uma decisão ruim.

Chegando quase ao fim da temporada, o ótimo episódio Downloaded nos mostra de perto como funciona o processo de ressurreição dos Cylons. Logo no início descobrimos algo no mínimo intrigante: A Six que morreu em Caprica vê Gaius em sua mente, assim como Gaius tem Six sempre por perto em Galactica. O que significaria isto? Vocês conseguiram sentir a diferença entre a Six em Caprica e a Six que Gaius vê? Da mesma forma, vocês viram como Gaius é diferente e muito mais seguro na “imaginação” de Six? Na reta final da temporada, tivemos uma nova perspectiva em relação aos Cylons. Eles são os inimigos, mas depois de tudo que foi mostrado é difícil continuar a vê-los apenas como torradeiras. Caprica Six Sharon são celebridades em uma cultura de unidade. Elas são um perigo para os Cylons, por começarem a achar que o ataque aos humanos foi um erro.

Chegamos ao final da temporada, com Lay Down Your BurdensStarbuck finalmente consegue a missão de voltar à Caprica para resgatar os sobreviventes. Acidentalmente, um dos Raptors da missão se perdeu, mas eles encontraram um planeta que seria habitável. Não é exatamente um bom planeta, mas para quem está há nove meses em uma nave espacial, isto pode ser bem atraente. Inclusive, é isto que Zarek sugere para Gaius usar como proposta de campanha. A política das colônias está cada vez mais complicada. A presidente tentou fraudar a eleição. Claro que Gaius ganhar seria um desastre, mas será que é justificável? Foi isto que Adama e Roslin discutiram e por fim, decidiram não levar a fraude adiante e Gaius virou o Presidente das Doze Colônia de Kobol. A primeira ordem de Gaius foi estabelecer morada permanente em Nova Caprica. Um ano se passou e pudemos ver quão maravilhoso é o governo de Gaius Baltar. Muita coisa mudou neste período, mas em teoria, a guerra havia acabado e a humanidade achado paz. Foi uma boa ideia dos roteiristas de dar um grande salto no tempo neste momento. Como mudou o governo e eles agora estavam em Nova Caprica, o salto foi interessante para deixar bem claro como as coisas mudaram drasticamente. Parecia que eles estavam em paz, mas dizer que a situação estava melhor do que quando estavam trancafiados em naves durante a guerra é discutível. Mas é claro que os Cylons achariam o planeta. A frota, sem nenhuma condição de lutar, saltou para longe e quem estava no planeta estava prestes a presenciar o dia do julgamento. Só que desta vez, os Cylons tinham outros interesses além de simplesmente dizimar a população humana.

E esta foi a segunda temporada, colegas. Ao terminar o texto eu tive que fazer alguns cortes para não ficar excessivamente longo (se ficou longo do jeito que está, imaginem o tamanho que estava!). Decidi manter o que considero mais importante, por isso vocês vão notar que discuti bastante sobre alguns episódios e muito pouco sobre outros. Mas não fiquem tristes, tudo ainda pode ser discutido nos comentários. Leio e respondo todo mundo, então fiquem a vontade, a participação de todos é importantíssima para esta maratona. O que vocês estão achando da série até aqui?

A review da 3ª temporada sai dia 05 de maio de 2013. Espero por vocês!


Keyla Mendes

Uma paulista vivendo em Minas esperando pacientemente o momento de sair para conhecer o mundo. Ou, quem sabe, o universo... Tudo depende de um certo Doutor e sua cabine mágica.

Lavras / MG

Série Favorita: Joan of Arcadia

Não assiste de jeito nenhum: Séries médicas

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