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Masterchef Brasil – 2×09 Repescagem e Carnes Cruas

Por: em 18 de julho de 2015

Masterchef Brasil – 2×09 Repescagem e Carnes Cruas

Por: em

O episódio desta semana foi o melhor desta temporada do Masterchef Brasil Tão eletrizante quanto emocionante, é pouco provável que alguém tenha dormido no meio do caminho como vem acontecendo ultimamente.

Prova 1 – Repescagem

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A hora da verdade! Quem mereceu sair do Masterchef? Quem só teve um dia de má sorte? A repescagem deste ano foi muito mais justa que a da primeira temporada. Para quem não lembra, ano passado os eliminados tiveram que cozinhar moquecas e os participantes que ainda estavam competindo julgaram, sem saber quem tinha cozinhado. Obviamente, a moqueca escolhida foi a pior, e não a melhor. Desta vez, a produção preparou uma prova imprevisível – com ingredientes trocados, o que exigiu pensamento rápido e improviso, e quem escolheu foram os chefs. Aí sim!

Hamilton, Cássia e Patrizia comprovaram que nem deveriam ter entrado no programa. Eles mostraram uma total falta de intimidade com os ingredientes e apresentaram pratos vergonhosos. Gustavo se deixou abater pela troca de caixas e é possível que tenha perdido a prova por desânimo. Os melhores da noite, Murilo e Izabel, apresentaram pratos similares na qualidade, mas os ingredientes de Izabel eram mais complexos e, comparando a trajetória deles dois, nós tínhamos uma cozinheira que estava sempre entre as melhores e foi eliminada por um prato ruim, e um cozinheiro que começou bem e depois foi se tornando esquecível. Mais que merecida a volta dela.

Prova 2 – Comida crua

Quando anunciaram que fariam uma prova de comida crua, pensei logo em pratos maravilhosos de raw food, mas a realidade foi um pouco menos empolgante: duas opções de pratos com carne crua. Ceviche ou steak Tartar. Tirando o tartar ridículo do Marcos, não pareceu que os ruins foram catástrofes, só que tiveram mais falhas que os melhores. Fernando, Izabel, Aritana, Claudia, Jiang e Raul se salvaram da prova de eliminação.

Prova de eliminação: Os três pontos da carne

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Lucas, Cristiano, Iranete, Marcos e Sabrina acabaram na prova de pressão da semana, que consistia basicamente em fazer uma peça mal passada, a outra ao ponto e a última bem passada.  Se houvesse empate, o critério seria o sabor. A cada rodada, um concorrente se salvaria.

Na primeira rodada, eles ainda deveriam estar tentando fazer o tartar, porque todos fizeram a carne crua em vez de mal passada. Os chefs decidiram livrar Sabrina. A segunda rodada foi vencida por Marcos, que acertou em cheio o ponto e o sabor. Na última rodada, Lucas foi salvo e a decisão final ficou entre Iranete e Cristiano. Há controvérsias sobre o ponto da carne de Lucas ter sido correto e o da Iranete, não, pois segundo a explicação dada no início da prova, a carne bem passada não deveria estar rosa, e a única que não ficou rosa foi a dela. Acreditar que Sabrina foi sido salva pelo sabor na primeira rodada também é um tiro no escuro, e depois de todas as forçadas de barra da produção para alimentar a rivalidade entre os baianos, foi impossível não ficar com a pulga atrás da orelha com aquela disputa.

Legítimo ou não, foi um momento muito bonito e até emocionante ver Cristiano desolado e caindo na real sobre a picuinha boba que ele alimentou com uma mulher que, no fundo, só estava lutando pelo mesmo sonho que ele.

Iranete foi a eliminada da noite. É bem verdade que ela era meio que um peixe fora d’água ali, pois não conseguia sair quase nunca do trivial. Seria bom ver a comida tradicional e caseira com uma roupagem “Masterchef”, como o Luis fez no ano passado, mas infelizmente ela não conseguiu alcançar esse nível.

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Algumas observações:

– Cristiano tem um gênio tão difícil que não se dá bem nem com a família. Calma, rapaz.

– Aquele doce bizarro do Amilton parecia o Pokémon Ditto. Com um biscoito.

– Gente, o que é a Patrizia? De onde ela tira aquelas frases?

– Amo o sorriso de Trakinas Fogaça. A-MO. Me dá vontade de rir só de olhar.

– Marcos dando piscadinhas pra Paola, teremos nós desvendado o mistério da sua permanência até hoje no programa?

– Ana Paula Padrão quando sai do papel de cone  é pra fazer intriga ou falar bosta. Que raios foi aquilo de “você não é menos que nenhum de nós”? Até parece que a Iranete jogava com a pobrinho card. Nunca a vi se lamentando nem se achando inferior a ninguém. Pelo contrário. Digníssima do início ao fim!

– Esta review atrasada é um oferecimento: Velox que não funciona. Desculpa, galera!

Gostaram do episódio? Quem vocês acham que deveria ter voltado? E saído? Deixe seu comentário!


Laís Rangel

Jornalistatriz, viajante, feminista e apaixonada por séries, pole dance e musicais.

Rio de Janeiro / RJ

Série Favorita: Homeland

Não assiste de jeito nenhum: Two and a Half Men

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