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MasterChef Brasil – 3×06 Top 19

Por: em 21 de abril de 2016

MasterChef Brasil – 3×06 Top 19

Por: em

Precisamos falar sobre Masterchef Brasil. E distante de mim querer ser a chata, crítica e difícil, mas essa temporada ainda está longe de agradar. Tiveram coisas para boas sim, não vou falar que a edição está de tudo ruim, contudo existem alguns pontos gritantes que colaboram com a minha insatisfação derradeira com o reality.

O que parece ser é que a equipe tenta apostar em fórmulas genéricas, numa edição óbvia a cada episódio, aquele markenting que entendo que seja necessário – mas não combina com o Fogaça, e uma pegada no sentimentalismo, já que boa cozinha está passando longe dali para alguns participantes. A temporada está insistente e nenhum momento algumas jogadas convencem. Além de que, alguém pode trazer de volta o editor das temporadas passadas? Cadê o mistério e apelo que Masterchef era capaz de provocar? Ou vão negar que no final da prova eliminatória já estava mais que óbvio que o Victor ia dar tchau? Sem mencionar nas tentativas de um plot twist que dificilmente animam, o tratamento dos chefs que está beirando a ignorância e alguns outros aspectos que daqui a pouco falamos.

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Mas não tenho só veneno para destilar aqui não. Vou tentar fazê-los não me odiarem, ou me odiarem menos, por essa introdução. Embora a edição siga com alguns problemas irritantes, as duas provas dessa semana foram, no mínimo, inspiradoras. A primeira consistia em cozinhar com os alimentos de uma cesta básica, de forma que inspirassem a tantas famílias brasileiras que vivem disto. A dificuldade era pensar fora da caixa de tal maneira que usando apenas aqueles ingredientes do dia-a-dia saísse algo saboroso e diferente. Alguns pratos lá brilharam, como, por exemplo, o da Raquel, que saiu a vencedora da prova e uma vantagem na próxima que já já comentamos, Bruna, Lívia, Guilherme e Rodrigo. Na lei do menos é mais, a grande vencedora da prova apostou numa receita de bolinho de arroz, a tecla que a edição permanece batendo é aquela que para a cozinha a técnica e inspiração precisam se unir para um bom resultado.

No time dos que não se saíram tão bem ficou Leonardo, Tenente e Gleice. O primeiro pela falta de controle de tempo após não se recuperar tão bem da quase eliminação semana passada. Enquanto Tenente apostou numa receita que, desculpa gente pelo veneninho, eu mesma costumo fazer vez ou outra nas minhas peripécias na cozinha, aquilo passou longe de uma culinária sofisticada nível Masterchef. E por falar em sofisticação e culinária, chegamos a Gleice, rola de pedir para Vanessa ajudar a menina melhorar o chacra e energia dela? O prato passou longe de qualidade, os chefs só pegaram leve pelo emocional abalado da garota e sua falta de confiança quase a faz desmerecer seu lugar ali. E se é para falar de boa cozinha, contra todas as chances, Gleice vai ter que correr muito atrás ainda se quiser vencer a competição. Como não sou uma bruxa maléfica sem sentimentos acreditem, lógico que me emocionei com a garota ao lembrar-se do irmão durante a prova, o que traz à tona todo seu contexto de vida que torna sua superação semanal ainda mais bonita de ser acompanhada.

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A prova de eliminação contou com a participação do chef Murakami, que tinha uma áurea incrível, juro que até eu saí inspirada a tomar um rumo na vida (quando terminar minhas maratonas, lógico). O desafio era fazer uma réplica do prato que continha sua assinatura e compartilhou com os competidores, e nós, a chance de conhecer técnicas que ele aprendeu e aperfeiçoou ao longo de 20 anos na cozinha. E a vencedora da primeira prova teve a chance de cozinhar lado a lado com o chef para no final, Fogaça e Paola avaliarem o melhor prato sem saber quem o realizou, o que torna o resultado lógico não é mesmo? Dispensa comentários. É sério que acharam uma boa colocar alguém numa fase de competição, na reta inicial ainda, competir com um chef com anos de prática no prato que leva sua assinatura?

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A prova foi desafiadora, já que fazer uma réplica de algo tão renomado é uma pressão enorme em cima das participantes, só não concordei com a Ana Paula para dizer que aquilo seria o mais difícil que vimos até aqui nas 3 temporadas do reality. Como falei lá em cima: insistente. Muitos cometeram erros simples que por pouco não custava seu lugar na competição, era questão de ponto de mollho, crocância da carne, ou alguns fatores simples, a sorte é que sempre tem alguém que vá pior. Contudo, Aluísio, Gleice e Lee brilharam na prova e souberam captar a energia na cozinha que Murakami tentou transmitir. Os piores ficaram por conta de Nuno e Victor. Nesse ponto precisamos ter uma conversa séria sobre as regras confusas do reality. Depois de semana passada quando Leo se safou mesmo entregando um prato fora do requisitado, todos os holofotes já estavam sobre Victor nessa semana quando este escolheu não usar o molho que compõe um dos elementos principais do prato. O problema estava nas regras que foram quebradas semana passada e nesta tiveram maior discurso sobre, saudades lógica, e na montagem do episódio que já denunciava.

O episódio encerrou com a formação do nosso Top 19, espero não tê-los irritado tanto com minha insatisfação, mas vamos seguir firmes e fortes que melhora! Até a próxima gente!

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Comentários à parte:

  • Sinto que a edição está tentando criar algumas tensões ali, ou não notaram tantos elogios descarados ao macarrão com frango do Rodrigo e Guilherme após o nocaute com o Tenente.
  • Murakami transmitiu uma energia linda na cozinha, deu até para neutralizar a nuvem negra da Gleice. Sem falar nele com o Lee como estabeleceram uma ligação tão rápida ali.
  • A Ana Paula está tentando bancar a chef ainda mais nessa edição, me poupe, se poupe, nos poupe.
  • Ainda não senti a dose de talento que tinha na edição passada. #SddsSorteNaSorte
  • Fiquei triste pela eliminação do Victor, mas ainda bem que o Nuno ficou.

 

 


Gabriela Vital

A Kardashian perdida que sonha em ser médica um dia.

Vitória / ES

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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