E então Virginia e Bill encontraram seu caminho de volta um para o outro, e não foi exatamente como imaginávamos que seria. Ou foi, se pensarmos que o trabalho os uniu em primeiro lugar. Em mais um excelente episódio dessa temporada de Masters of Sex, presenciamos a reaproximação do casal e problemas à vista na clínica.
O encontro de Bill e Doddy foi constrangedor do início ao fim. Ficou claro que ela imaginou uma noite romântica, uma volta ao amor da juventude, como se trinta anos não tivessem se passado. Ele, no entanto, queria apenas esclarecer as coisas, saber o que realmente tinha acontecido para o relacionamento dos dois ter acabado de forma tão abrupta. O bilhete com o pedido de casamento, que ela nunca recebeu, fez ele pensar que não era amado, e isso teria influenciado toda sua vida, especialmente sua dificuldade em crer no amor de Virginia por ele.
Virginia, por sua vez, sentiu pela primeira vez o que Bill vivenciou em muitos momentos da relação dos dois: ciúmes. Ela ficou desesperada quando descobriu que ele estava se encontrando com uma ex-namorada e até tentou incitar o marido de Doddy a tomar uma atitude. A conversa dos dois, no dia seguinte, deixou claro que ainda há muito sentimento entre eles. O que farão sobre isso, ainda não sabemos. Mas é fato que aquele ‘eu te amo’ que ela disse quando eles transavam com os terapeutas que investigam observando foi sentido verdadeiramente pelo Bill.
Enquanto Bill e Virginia fingiam (ou não) ser um casal em Topeka, Nancy colocou suas mangas de fora e partiu para o ataque. Se aproveitando da ausência dos patrões, ela não perdeu tempo em arrumar toda uma situação com o cliente endinheirado para conseguir sua própria clínica em Nova York. Eu nunca gostei muito da personagem, mas essa atitude anti ética e nada profissional foi além do que eu esperava que ela seria capaz de fazer.
Para piorar, ela ainda se aproveitou da informação da Virginia sobre o Art não gostar de ter um casamento aberto e usou isso para convencer o marido a se juntar a ela. Eu espero que ele de alguma forma descubra que ela está mentindo sobre querer uma relação monogâmica e caia fora, ou então coloque tudo às claras para os patrões. Tudo bem que ela não estava tendo o seu trabalho reconhecido, mas nada justifica esse tipo de traição. Sem contar que o Art está feliz envolvido com o novo estudo sobre sexo homoafetivo.
Quem também tentou se aproveitar da ausência de Bill e Virginia foi Austin. Ele tentou vender um aparelho que promete curar a impotência aos pacientes da clínica, para o desespero de Lester. O soco que ele deu na cara do médico pareceu engraçado, mas foi na verdade bem sintomático em relação à conversa que ele teve depois com o Guy.
Lester tentou demover o secretário de participar do estudo clínico com homossexuais, dizendo que isso mudaria para sempre sua vida. Ele citou o caso do próprio Austin, que nunca mais foi o mesmo depois de manter relações sexuais com objetivo científico, e de sua esposa, Jane, que passou a fazer do sexo o seu momento no palco. E isso é muito verdadeiro, se formos analisar o que aconteceu com os personagens que se envolveram no estudo, incluindo Bill e Virginia.
Por fim, tivemos Libby se aventurando em ser mais do que uma secretária. A personagem só cresce em maturidade e a possibilidade dela curar uma faculdade de Direito é bem interessante. Ao mesmo tempo, o relacionamento leve que ela está tendo com o Bram também é bem legal de acompanhar. Um acerto do roteiro essa mudança de rumo para a ex-mulher do Bill.
E então, o que acharam de Bill e Virginia juntos? Esse relacionamento tem futuro? Ficamos sabendo que Betty casou mesmo com o Austin, será que plano dará certo? Deixem seus comentários
