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Melhores estreias de 2011

Por: em 24 de dezembro de 2011

Melhores estreias de 2011

Por: em

Antes de passar o olho pela lista e soltar o verbo nos comentários, é importante entender uma coisa. Desde os primórdios do Apaixonados por Séries, um dos principais conceitos para criarmos nossas listas de final de ano é: voto é pessoal. Isso não quer dizer que ele é bom ou ruim. Somos um grupo grande, uma pequena família que não assiste todas as séries em exibição e a intenção nem é ser extremamente crítico. No final do dia, somos todos parceiros do mesmo vício: seriados. Procure em qualquer especial que fizemos ao longo dos anos, entram séries dramática, cômicas, teens, policiais, de ficção, jurídicas, médicas, enfim…todo e qualquer tipo de séries, sem existir preconceito.

Como em 2009 e em 2010, nossas listas dos melhores e piores vêm na última semana do ano. Porém, esse ano serão três posts: melhores estreias; melhores retornos; e maiores decepções. As regras seguem as mesmas: cada um dos colaboradores do site votou em um número específico de séries em cada categoria e juntamos as mais votadas + um reality show. Como nossos votos são especificamente pessoais, algumas séries entrarão tanto nas melhores estreias, como em decepções, pois dividiram os colaboradores. A lista abaixo está em ordem alfabética pelo nome do colaborador.

Sem mais delongas, confira as melhores estreias de 2011 para os produtores de conteúdo do Apaixonados por Séries.

Revenge (por Alexandre Borges)

Quando Revenge começou, ninguém colocava fé na série. Nem eu mesmo, confesso. Parecia óbvio o fracasso em audiência e o cancelamento prematuro após 3 ou 4 episódios. Hoje, o cenário é bem diferente. Com um público consolidado e fiel, que já lhe garantiu temporada completa, o show mostrou que era bem mais do que aquilo que se esperava dele. E não em apenas em números, mas principalmente em qualidade. A trama central, claro, tem todos os contornos de uma novela mexicana e isso saltava aos olhos no começo (e por vezes soava até mesmo forçado), mas à medida que as semanas foram passados, Revenge encontrou o equilíbrio perfeito: uniu a fórmula caso-da-semana que vinha usando à trama central, inseriu novos personagens interessantíssimos (Olá, Tyler) e moderou no quesito novelístico. É claro que algumas coisas ainda são absurdas e que nós sabemos que jamais aconteceriam na vida real, mas não é algo que incomoda mais. O modo como os produtores conseguiram envolver o público na história e nos personagens já sana tais detalhes. E até indicação ao Golden Globe ela já abocanhou. E com méritos, já que Madeleine Stowe está ótima como a vilã Victória, contrastando muito bem com a também boa Emily VanCamp, no papel de Amanda/Emiy.

Awkward (por Andrezza)

A série teen da MTV estreou bem tímida e com uma fórmula aparentemente batida: trama americana colegial, uma protagonista socialmente excluída, o mauricinho esnobe, a riquinha que passa por cima de todos pra ter o quer. Minha surpresa foi justamente ver como algo tão simples se transformou numa trama tão interessante. Achei ótimo assistir depois que todos os episódios já haviam sido exibidos porque é impossível não querer ver um atrás do outro. Jenna é uma adolescente comum, tão comum que passa despercebida no colégio onde estuda. A garota é apaixonada por Matt, um dos garotos mais populares do colégio, que aceita ficar com ela escondido de todos. O mundo de Jenna vira de ponta a cabeça no dia em que ela sofre um acidente e acreditam que foi uma tentativa mal sucedida de suicídio. Após provar o “gostinho” da fama, ela faz de tudo pra se manter no auge do sucesso social high school. A vida amorosa da protagonista também tem grandes reviravoltas quando Matt percebe seus erros e decidir lutar pelo coração dela com Jake, outro garoto da escolha. A série é tão boa que no final da primeira temporada fica difícil escolher pra quem torcer: Team Matt ou Team Jake? Ainda não me decidi. Além da boa atuação dos protagonistas, a série tem ótimos coadjuvantes: as melhores amigas e os pais de Jenna, a conselheira da escola e Sadie, inimiga número um de qualquer aluna. Se você ainda não conhece Awkward, aproveite o hiatus para aproveitar os doze episódios de 22 minutos cada um. Mas veja sem grandes pretensões, deixe a série te surpreender. Aguardo ansiosa a segunda temporada, sem data de estreia definida.

Game of Thrones (por Bianca)

O impacto de Game of Thrones entre as grandes estreias de 2011 foi tanto que até quem não conhecia a série de livros de George R.R. Martin na qual a série foi baseada, ficou curioso para entrar nesse mundo medieval. E, sendo produzida pela HBO, era certo que GoT receberia um ótimo tratamento; só de assistir à abertura, podemos perceber que a qualidade está no topo, e os episódios mostram uma fotografia fantástica retratando as belezas e crueldades do país (a HBO gastou de US$ 50 milhões a US$ 60 milhões para produzir a primeira temporada de 10 episódios). A história, baseada no primeiro livro da série, intitulada As Crônicas de Gelo e Fogo, conta como as famílias nobres do reino estão brigando para ter o controle do trono. Game of Thrones também foi muito bem recebido pela crítica especializada, principalmente pela produção e escalação dos atores, com os mirins dando um show à parte (você pode conhecer mais sobre eles neste especial que fizemos). A série recebeu 13 indicações ao Emmy, com Peter Dinklage levando o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante em uma Série Dramática, e concorrendo como Melhor Drama junto de medalhões como vencedor Mad Men, Dexter, Friday Night Lights, The Good Wife e a na época também novata Boardwalk Empire. O sucesso do piloto de GoT fez com que a HBO anunciasse uma segunda temporada dois dias após a exibição sua exibição. Mas nunca se esqueça da regra geral dos livros: não se apegue a nenhum personagem.

Pan Am (por Bruna Antunes)

Pan Am nos mostra a cada episódio a vida de pilotos e aeromoças da maior empresa de aviação, justamente em sua era de ouro. A série  retrata uma época em que as profissões de aeromoça e comissária eram sinônimo de muito glamour. Ao mesmo tempo, também era uma época cheia de machismo e violência contra as mulheres. Pan Am foi uma estréia marcante em 2011, não só por retratar claramente a vida desse grupo de colegas de trabalho no início da década de 60, mas também por trazer as facetas de suas vidas privadas, suas amizades, suas festas, o envolvimento com espionagem, o interesse pela política e o romance. Com um roteiro excelente, uma trama perfeita, e atuações expressivas – e tudo isso acontecendo com o pano de fundo dos diversos lugares do mundo por onde os personagens viajaram -, Pan Am tem seu lugar garantido entre as melhores estréias de 2011.

Homeland (por Caio Mello)

Quando escrevi esse especial sobre Homeland, faltava apenas a season finale para ser exibida. Pois bem, nada mudou. A série continua sendo a melhor estreia do ano, em minha humilde opinião. Com um roteiro ágil e cheio de suspense, a série conta uma história de conspiração com o melhor elenco possível. Cada um desses fantásticos atores criaram tantas camadas psicológicas para seus personagens que ficou literalmente impossível adivinhar seus passos seguintes. Sem diálogos excessivos, Claire Danes, Damian Lewis, Morena Baccarin, Mandy Patinkin e todos os outros atores, conseguiram nos fazer sentir pelos gestos nervosos, as piscadas rápidas ou até mesmo a respiração ofegante. Aclamada pelo público e pela crítica, deu ao Showtime recordes de audiência, sendo indicada ao Globo de Ouro de melhor série, ator e atriz para Danes e Lewis; além de outras três indicações ao WGA. Quem duvidava que um bom drama psicológico sobre um possível atentado aos Estados Unidos ainda podia ser feito, Homeland veio com tudo e apresentou uma 1ª temporada perfeita. Existem algumas inseguranças para com seu segundo ano, mas isso é só em 2012. Por agora, a agente da CIA Carrie Mathison e o Sargento Nicholas Brody protagonizaram um dos melhores momentos do ano: a estréia de Homeland.

Shameless (por Caio Mello)

Adaptar séries de outros países para a cultura americana é sempre arriscado. Em alguns casos pode ser catastrófico, como vimos com Skins US. Porém, em um ano cheio de adaptações (Skins, Being Human, Free Agents, Prime Suspect, The Killing, Homeland, The X-Factor), nem todas se deram bem, mas o Showtime acertou em cheio ao trocar Manchester por Chicago e criar a versão americana da família mais disfuncional da TV: os Gallagher. Não só conseguiram transmitir todos os defeitos dos personagens, mas também o que os une, formando uma família leal que nos convidou a entrar em suas vidas durante os 12 episódios da primeira temporada. Começou super simpática, com personagens palpáveis e críveis apesar de toda excentricidade, e foi criando arcos maiores e dramáticos ao redor de toda comicidade que a série traz. Diferente de outras séries do canal, o apelo sexual de Shameless condiz não só com sua versão original, mas também com a forma de vida da família, e o desenvolvimento da personalidade psicológica daqueles personagens em tais circunstâncias. A abertura já dá o tom do que Shameless quer mostrar, mas quando eles adentram terrenos dramáticos sólidos, são ainda melhores. Com um elenco encabeçado pelo fenomenal William H. Macy, os produtores conseguiram o melhor cast possível. Carinhas conhecidas como Joan Cusack e Emmy Rossum provaram que são atrizes de diversas facetas; enquanto os relativamente novos Cameron Monaghan, Jeremy Allen White, Emma Kenny, Shanola Hampton e Laura Slade Wiggins simplesmente detonaram. Esse hit do Showtime volta em Janeiro para a 2ª temporada!

2 Broke Girls (por Cristal Bittencourt)

Nem toda série precisa redescobrir a roda para ser boa – e é nessa categoria que 2 Broke Girls se encontra. Há alguns meses atrás escrevi sobre o piloto e apostei que o sitcom poderia nos trazer boas risadas, e trouxe. Mas, para gostar de Max (Kat Dennings) e Caroline (Beth Behrs), não basta gostar de comédias, tem que gostar de sitcom. Nada de “novidades”, como as câmeras em punho de The Office, das tramas que se encaixam em Modern Family ou  do humor nonsense de Community. 2 Broke Girls é representante do bom e velho humor de sitcom americano no que ele tem de melhor, e isso, claro, não agrada todo mundo. Mas quem ainda aprecia séries como essa, certamente já se encantou por Chestnut e a  essa altura já está contando os centavos ao final de cada episódio e torcendo para que as duas amigas mais improváveis de New York consigam juntar dinheiro para abrir a tão sonhada loja de cupcakes. Afinal, elas podem até não reinventar a roda mas, com uma audiência constantemente superior a HIMYM, as duas garotas quebradas têm tudo pra continuarem nos divertindo por alguns anos – enquanto casam os ketchups, é claro.

Hart of Dixie (por Gabriela Carvalho)

Ter Rachel Bilson como protagonista em uma série é meio caminho andado para o sucesso. Complementando com um roteiro redondinho, personagens carismáticos e uma cidade peculiar, que muito lembram os tempos áureos da WB, Hart of Dixie foi uma das grandes surpresas da fall season. A série não teve a mesma badalação que as outras estréias da CW, como Ringer e The Secret Circle, mas, com certeza, foi a melhor estréia do canal. A intitulada dramédia médica, que segue os passos da Dra. Zoe Hart (Rachel Bilson) e sua mudança de Nova Iorque para a pequena cidade sulista Bluebell, foca-se no crescimento e relação entre os personagens em uma cidadezinha cheia de peculiaridades, tradições e belezas naturais. A química entre os atores, principalmente Bilson e Wilson Bethel, que interpreta Wade, impressiona, não parecendo que o show está apenas na metade de sua primeira temporada. Apesar dos plots leves e bem humorados, o seriado é uma grande busca pelo autoconhecimento e vale muito a pena ser acompanhado. Vida longa a Hart of Dixie!

Once Upon a Time (por Gabriela Carvalho)

Lembro que na segunda fase para seleção de novos colaboradores do blog, tínhamos que listar as novas séries da fall season que gostaríamos de acompanhar e eu disse que assistiria Once Upon a Time, porque não sabia se a série seria inovadora ou uma das piores estréias dos últimos anos. É exatamente assim que percebo OUAT, não há como ficar indiferente a série: antes de sua estréia nos dividíamos entre os incrédulos e os esperançosos sobre a produção; entretanto, hoje, não conheci uma pessoa que não tenha se encantado com o show. Uma série que utiliza e reformula todos os contos que nos acompanharam durante a infância possui uma linha tênue entre a decepção e a surpresa, mas a inteligência e o ineditismo dos temas abordados fazem Once Upon a Time uma das melhores estréias em anos. Com um elenco, recheado de estrelas, talentoso e carismático e enredo bem amarrado e inovador, a série é um sopro de esperança nas já desgastadas fórmulas da televisão americana. O show é exaltado por uma audiência forte, mesmo dividindo espaço com os jogos de futebol americano, e uma crítica favorável. Assim, a série já foi indicada para o People’s Choice Award na categoria “Favorite New TV Drama” e, honestamente, espero mais indicações para o show e atores que fazem dele um sucesso. Ponto para a ABC por apostar em uma trama inovadora e ponto para nós que nos permitimos acompanhar uma das séries mais adoráveis que já tive contato.

Switched at Birth (por Isabela Avalone)

A algum tempo eu não poderia imaginar que escolheria uma série da ABC Family como uma das melhores do ano, mas desde que Switched of Birth estreou, fui obrigada a rever meus conceitos! A premissa da série é aparentemente bem simples: duas meninas foram trocadas na maternidade e cada uma foi criada pela família da outra; até que, quando as meninas têm 15 anos de idade, a troca é descoberta. Porém as coisas não são tão simples assim. Bay vive com pais, John e Kathryn, e com o irmão, Toby, em uma casa enorme, com tudo do bom e do melhor. Já Daphne, mora com a mãe Regina e a avó em uma casa bem simples. Ela é surda, estudiosa, esforçada e se vira para se comunicar com as pessoas. Os plots vão desde a relação de amor e ódio entre as meninas, passando por problemas com namorados e vício em jogo, e até plots mais sérios, como as reflexões sobre o preconceito e as dificuldades que os deficientes (os surdos no caso) enfrentam. Vale destacar o trabalho de Sean Berdy, surdo na vida real e na ficção, que está ótimo interpretando o Emmett. Switched of Birth é uma daquelas séries leves, gostosas de assistir. Despretensiosa, dosa bem o drama com algumas pitadas boas de comédia. Com apenas 10 episódios exibidos, a séries foi um sucesso na midseason e volta no dia 3 de janeiro para mais 22 episódios, fechando a 1ª temporada com um total de 32 episódios.

Boss (por João Miguel)

Satan, your kingdom must come down. Vem do Starz, um canal de TV a cabo de pouca expressividade, aquela que é, para mim, a produção dramática do ano. Boss já impressionava antes mesmo de começar, quando nomes como Gus Van Sant (o gênio por trás de Milk, Garotos de Programa, Elefante e outras preciosidades da história recente do cinema), Kelsey Grammer (a.k.a. Frasier Crane) e Connie Nielsen (de Law and Order: SVU, Gladiador e Advogado do Diabo) foram anunciados  no projeto de Farhad Safinia sobre um poderoso homem público passando por um processo de ruína de dentro para fora. Ao longo dos oito episódios da primeira temporada (viu só, não tem nem desculpa para não assistir), acompanhamos as estratégias do protagonista Tom Kane (Grammer) e sua equipe para mantê-lo no controle da metrópole Chicago, além de personagens sempre ardilosos que agiam em função de seus próprios objetivos. A primeira temporada conseguiu aliar um desenvolvimento coeso de personagens  com uma política voraz, inescrupulosa, que mesmo a pessoa mais avessa ao tema desejaria continuar acompanhando ininterruptamente, como The West Wing, Damages e The Good Wife, além de sua impecabilidade em quesitos técnicos (assista a abertura) e de suas excelentes atuações, méritos que já lhe renderam indicações ao Globo de Ouro. Muito mais que uma fria produção “papa-prêmios”, Bossé capaz de esquentar o sangue do telespectador, de mexer com ele, e não é indicada apenas àqueles que procuram a qualidade da TV paga americana ou um drama que preze pela seriedade, mas a qualquer pessoa que busque o prazer de se acompanhar uma boa história bem contada, seja quais forem suas preferências .

The Chicago Code (por Lara Lima)

A série do mesmo criador de The Shield foi mal interpretada. Não obstante o tema tão reciclado na TV – corrupção policial, política e máfia – não foi dado a ela nenhuma chance de se consolidar. Chicago é o cenário de muita corrupção e Teresa Colvin tinha um plano para acabar com isso. De início a Jennifer Beals tinha uma interpretação quase robótica, mas quando ela encontrou o tom (e para isso foi indispensável o crescimento da relação da superintendente com Jarek) a série se desenvolveu numa das melhores estréias. A cada episódio um personagem narrava uma história, que por sua vez, estava diretamente ligado ao caso da semana, sem se esquecer da trama central que era o comando da cidade nas mãos do político Gibbons. Faltava à série o requinte de Criminal Minds, a brutalidade de Southland, mas o roteiro era articulado, ousado (e inteligente!), o elenco afinado e a atmosfera nos remetia ao bom e velho show policial. Foi realmente uma injustiça o cancelamento precoce desta série.

New Girl (por Mayara)

Apesar de todas as controvérsias que possam existir, New Girl com certeza se consagrou como uma das melhores estréias entre as séries de comédia de 2011. Mesmo que Wintson (Lamorne Morris) não consiga convencer, ou mesmo que algumas piadas de Schmidt sejam muito bobas, é fato que com episódios super fofos, mas que ao mesmo tempo conseguem agradar não somente ao público feminino, e com Zooey Deschanel que conseguiu e ainda consegue segurar a onda, a série parece que veio para ficar, pelo menos por enquanto! Além é claro, do fato da atriz já ser queridinha do público e arrastar uma legião de fãs para a série, que conseguiu manter bons índices de audiência. Personagens secundários, como Cece (Hannah Simone), melhor amiga de Jess, também são interessantes, principalmente para uma série que tem em seu núcleo principal tantos homens. Outro ponto forte do início da temporada foi à participação de Justin Long, como Paul, namorado da personagem de Zooey, que incrementaram esta primeira temporada de New Girl. Porém, os fãs da série ainda torcem para que que casal Jess e Nick fiquem logo juntos. Por tudo isso, New Girlparece ter encontrado um caminho, e depois da confirmação da temporada completa, os fãs esperam que a segunda temporada chegue também!

American Horror Story (por Tobias)

A nova série de Ryan Murphy e Brad Falchuk (os criadores de Nip/Tuck e Glee), já prometia causar alvoroço no público e na crítica antes mesmo de sua exibição. Considerada um thriller psicossexual, a história já empolgava pelos vídeos promocionais exibidos. Com um episódio piloto que dividiu opiniões, a série foi se consolidando episódio após episódio, e conquistando cada vez mais admiradores. Com um elenco que conta com grandes nomes de Hollywood, como Connie Britton (Friday Night Lights), Frances Conroy (Six Feet Under) e outras grandes estrelas, a série desenvolve suas tramas de maneira alucinante, inserindo novos elementos e resolvendo suas tramas em questão de segundos. A primeira temporada se encerrou no último dia 21, com doze episódios exibidos e quebrando recordes atrás de recordes na emissora a cabo em que é exibida, o FX, sendo, inclusive, a estreia mais assistida na história do canal. A produção foi indicada ao Globo de Ouro, uma das mais importantes premiações da televisão norte-americana na categoria de melhor série dramática e de melhor atriz coadjuvante para Jessica Lange (Constance), que também foi indicada ao SAG Awards como melhor atriz de série dramática, consolidando o sucesso de American Horror Story, que também já garantiu uma segunda temporada, com a promessa de renovação completa do elenco, o que em parte gerou controvérsias entre os fãs. Intrigante, ousada, frenética, imprevisível. Sem dúvidas uma das melhores estréias da fall season.

The Voice (por Mayara)

A Endemol, produtora de televisão holandesa, todos aqui no Brasil conhecem, pois é ela a criadora do Big Brother Brasil, exibido pela Rede Globo, e é ela também uma das responsáveis por uma das melhores estreias de 2011, o reality The Voice. Com um time formado por estrelas de peso como Adam Levine (Maroon 5), Cee-Lo Green, Christina Aguilera e Blake Shelton (pouco conhecido aqui no Brasil, porém famoso no mundo country americano), o programa que sim, veio para tentar competir com o maior de todos, American Idol, mostrou um formato totalmente diferente dos conhecidos por nós. Para começar, a ideia de audições sem que o rosto do participante fosse revelado para os jurados, é genial, já que sabemos que neste mundo do entretenimento a imagem pesa, e muitas vezes a música acaba ficando em segundo plano. Outras fases, como as batalhas entre os participantes também foi divertida de assistir, afinal os concorrentes competiam de maneira mais justa, já que cantavam as mesmas músicas. Além de tudo isso, o programa possui um número de episódios bem menor que os concorrentes, fazendo dele mais ágil e muito gostoso de acompanhar. Sobre os participantes da primeira temporada, sempre haverá discussões, porém grandes surpresas apareceram, e o vencedor, Javier Colon, do time do Adam, foi, se não o melhor, pelo menos, o mais consistente em todas as etapas. Merece destaque também, as belíssimas apresentações dos participantes com seus mentores, como por exemplo o time da Christina cantando Lady Marmalade. Claro que nada é perfeito, e a apresentação de Carson Daly, ficou bem aquém da série como um todo. Com os mesmos jurados garantidos, o que é muito bom, a série está garantida para sua segunda temporada, que estreará em 2012.

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Não esqueça de voltar dia 27 para conhecer as maiores decepções do ano segundo nossa equipe. O Apaixonados por Séries deseja a todos os seus leitores um ótimo Natal e muita felicidade!


Caio Mello

São Bento do Sul – SC

Série Favorita: Lost

Não assiste de jeito nenhum: Séries policiais

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