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Melhores retornos de 2015

Por: em 14 de dezembro de 2015

Melhores retornos de 2015

Por: em

Spoiler Alert!

Este texto contém spoilers leves,

nada que estrague a série ou a sua experiência.

Você já conferiu os piores retornos e as piores estreias do ano, agora é hora de falar de coisa boa! Não é maravilhoso quando aquela série que andava capengando, acha o prumo e volta à boa fase? Ou quando a série amada nos presenteia com sucessivas temporadas incríveis?

Pois bem, chegou aquela hora do ano. Vamos conferir as melhores retornos de 2015? Vem com a gente!

10 – The Mindy Project

The Mindy Project

Antes de mais nada, gostaria de deixar aqui meu agradecimento ao serviço de streaming Hulu por ter salvado essa série e tranquilizado milhares de fãs que, assim como eu, por pouco não tiveram seus corações partidos pelo fim abrupto de mais um relacionamento; porque sim, Mindy já é a BFF de todos que a acompanham em The Mindy Project. A divertida série voltou mais madura, mais fraternal, mas não deixou de lado todas as loucuras da protagonista. Na nova temporada, a médica, que no passado só reclamava sobre sua situação amorosa, agora tem uma família! É muito satisfatório ver o quanto a série e a própria personagem evoluíram ao longo desses três anos, o que não quer dizer que os problemas, dramas e frustrações deixaram de existir; eles apenas se adaptaram às transições. The Mindy Project, definitivamente, com esse retorno, provou para as inimigas o quanto merecia ter sido salva e é por isso que pertence a esse ranking!

Por Lara

9 – The Walking Dead

The Walking Dead

The Walking Dead mostra nesta temporada que ainda tem muito a mostrar e queremos sim ver! A série vem em uma crescente e assistimos a episódios memoráveis. A comunidade de Alexandria aprendeu da pior maneira possível que o mundo não é mais o mesmo e que medidas extremas devem ser tomadas! Acredito que TWD ainda tem muito a mostrar e não vejo desgaste na série. Agora teremos a entrada de Negan e um novo leque de possibilidades será aberto. Aposto em grandes duelos visando a sobrevivência do grupo. Vida longa a The Walking Dead!

Por Janaina

8 – Jane, the Virgin

Jane the Virgin

Muita gente já ouviu falar de Jane the Virgin e nunca deu uma chance a série por preconceito com o nome. Sei bem porque fui uma dessas pessoas e não poderia estar mais enganada. Se a primeira temporada já foi uma grata surpresa, a segunda é um presente que a audiência recebe toda segunda-feira. A série é oficialmente uma comédia, mas por ter 40 minutos foge do formato clássico. O que, na prática, só quer dizer que temos garantidos 20 minutos a mais de diversão! Depois de sermos devidamente cativados por todos os personagens na primeira temporada, todo o tempo do episódio é gasto com o avançar da trama, que nunca economiza plots e vem abraçando o nonsense com maestria, principalmente graças ao narrador, maior trunfo da trama. Romances, tramas policiais, não falta emoção à Jane the Virgin e a série tem se firmado como uma das melhores estreias do ano passado – basta saber se a audiência conseguirá reconhecer isso a tempo.

Por Cristal

7 – Suits

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Suits é uma das melhores séries do canal USA network em andamento. Elenco afiado, personagens preponderantemente cativantes, roteiro coerente, casos jurídicos interessantes e figurino impecável são constantes qualidades da série que é uma das mais pirateadas da internet. Na segunda metade da quarta temporada, tivemos o tão esperando retorno com Litt esculpindo seu nome nas paredes de uma das melhores firmas de advocacia de New York, o que rendeu bons plots. Com a estreia da quinta temporada, não esperava que a mudança de Donna durasse muito, mas a chegada da nova secretária de Harvey trouxe ótimos momentos. E o mais surpreendente: Rachel está cada vez menos picolé de chuchu. Toda a interação com a musa Jessica mostrou mais potencial para  a personagem. Por fim, Suits manteve a tradição de entrar em hiatus deixando os fãs em agonia pelo que estar por vir. Como não amar?

Por Andrezza

6 – Doctor Who

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A nona temporada de Doctor Who veio como uma resposta para todos os erros cometidos no ano anterior. Se muitas pessoas estavam de saco cheio do Moffat, ele conseguiu provar que ainda consegue criar uma sequência de episódios incríveis (com exceção do 9×09 Sleep no More, completamente desnecessário) e uma reta final épica. O Capaldi já foi capaz de deixar sua marca como Doctor, enquanto a Clara apresentou um desenvolvimento excelente e virou uma das melhores companions da série atual. A maior prova da grandiosidade da temporada é o 9×11 Heaven Sent, sensacional do primeiro segundo até o último, e em grande parte sustentado pela atuação do Peter. Ah, e como brinde, tivemos a Maisie Williams! Run you clever boy, and be a Doctor

Por Douglas

5 – Orange is the New Black

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Orange is the New Black foi uma das melhores séries de 2014. Mantendo o humor negro que beirava a tragédia com tramas dramáticas e personagens humanizados, a trama contou com uma figura que faltava até então na série: uma vilã sem nuances, feita para ser odiada. O que esperar então depois da segunda temporada? É certo que a terceira não superou o embate entre Vee e Red. E nem deveria. A proposta nunca foi essa: depois de apostar numa temporada com episódios interligados por uma trama muito maior e pautados pela tensão, a série trilhou caminhos mais leves e cômicos, ainda que apoiados no drama, o que caiu como uma luva para o fato de que a série perdeu sua protagonista e trama principal, dando assim, mais espaço para a história das outras detentas. Se antes a jornada de Piper envolvia voltar para o mundo externo e para Larry, com o fim desse relacionamento, pouco resta à ela. Exceto a prisão, o lar dessa miscelânea de mulheres, cada um com sua história única e capaz de cativar o público igualmente. Continuando a pautar questões tão importantes como depressão, fanatismo religioso, transfobia e violência, Orange is the New Black acertou em cheio e ofereceu uma das melhores temporadas de 2015.

Por Daniel

4 – The Flash

The Flash

Depois de uma primeira temporada sensacional, as expectativas para o segundo ano eram altas, e os produtores Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Geoff Johns não nos decepcionaram: em apenas 09 episódios, vimos personagens importantes das HQs serem apresentados com competência e Terra-2 ser introduzida na história, expandindo o universo da série e simultaneamente resolvendo problemas do ano anterior (no plural mesmo, porque graças a Terra-2 demos adeus a Robbie Amell). Finalmente, pudemos também gostar da Iris West, que está mais madura (e sua atuação está menos sofrível). Com tantos acertos, é impossível deixar The Flash de fora dessa lista.

Por Lucas

3 – Hannibal

Hannibal

No ano passado, Hannibal deixou os fãs com o coração na boca para saber quem sobreviveria ao massacre de Mizumono. As expectativas eram altas, já que a série ainda corria o risco de ser cancelada, mas Bryan Fuller e aquele elenco maravilhoso conseguiram entregar a melhor temporada de todas, com um início denso, um desenvolvimento eletrizante e um encerramento absolutamente genial, que deixou o público satisfeito – apesar da confirmação de cancelamento – mas não abriu mão de um toque final que fez todo mundo desejar um pouquinho mais. Em poucos episódios a série amadureceu seus coadjuvantes, levou o relacionamento de Hannibal e Will a outro nível e apresentou um novo vilão que fez jus à atenção recebida. Impecável!

Por Lais

2 – How to Get Away With Murder

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Após a eletrizante season finale da primeira temporada, How to Get Away With Murder era, sem dúvidas, um dos retornos mais esperados da Fall. Ainda assim, as dúvidas sobre a capacidade da série manter o ritmo e a qualidade existiam. O medo da trama se perder em seus próprios mistérios e se tornar arrastada, confusa ou absurda, como tantas séries fizeram antes, era uma realidade. No entanto, Murder provou que ainda tem muito fôlego e manteve todos os elementos que a consolidaram. O ritmo frenético, as inúmeras reviravoltas, a complexidade dos personagens, a certeza de que não se pode confiar em ninguém e a oscilação entre passado e futuro continuam nos deixando vidrados e explodindo nossas cabeças semanalmente. Além disso, Viola Davis permanece arrasando como Annalise Keating e provando que merece todos os prêmios do mundo.

Por Thais

1 – Grey’s Anatomy

Greys Anatomy

Era difícil imaginar que um dia eu voltaria a sentir esse amor que sinto por Grey’s Anatomy. Depois de temporadas bastante repetitivas, o drama médico de Shonda Rhimes recuperou seu fôlego da metade da 11ª temporada para frente e estreou muito bem nesse 12º ano. Para aqueles que achavam que a série se prejudicaria da saída do seu protagonista masculino, não poderiam estar mais errados. Meredith ganhou o destaque merecido nessa fase inicial da temporada, como muito não fazia, e mostrou que pode ser muito mais do que a mulher do McDreamy. Apostando no seu papel de sucesso, a cirurgiã assumiu um novo cargo no hospital e vem crescendo em uma trajetória muito bonita, seguindo os passos de sua mãe, inclusive na parte traumática da vida. Junto com Meredith, temos que destacar as suas ‘irmãs’ Maggie e Amelia, duas adições que fizeram um bem demais para o drama e que colocam o protagonismo feminino como carro chefe do show. Os relacionamentos problemáticos ainda estão ali, os casos da semana interessantes também. Tudo renasceu de maneira bastante orgânica e funciona lindamente até aqui. Que o resto da temporada seja tão bom quanto esse começo. Oremos.

Por Leandro


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Fernanda Faria

Adora fazer nada, mas faz tudo ao mesmo tempo. Viciada em séries de tudo quanto é tipo, guarda um espacinho maior no coração para as de temática transgressora. Precisa de uma bela pitada de humor pra viver.

São Paulo - SP

Série Favorita: Breaking Bad

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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