E a rainha da música country americana precisa se adaptar à realidade: o mundo já não é como quando ela estourou nas rádios e ela precisa mudar. Rayna sempre se recusou a falar ou divulgar qualquer aspecto de sua vida pessoal. Mas hoje, com todas as redes sociais presentes, o público cobra uma selfie ou outra. Completamente normal pra nós, né?
Em I can’t get over you to save my life está explícita a sua luta contra isso – e também sua desistência em ser “careta”. Diante de cobranças sobre a data de casamento com Luke por conta de falta de agenda de turnê dos dois, parece que esse casório sairá mais rápido que a encomenda. Vejo muita dedicação da parte dele (na verdade, enxergo um pouco de desespero) e não vejo nenhuma empolgação dela. Sou só eu que estou achando que esse casal vai floppar total?
Enquanto isso, sua filha mais velha só apronta. Maddie está naquela fase adolescente birrenta (e insuportável, vamos combinar?!) e como ela é totalmente contra o casamento de sua mãe com Luke, ela resolve andar por aí com roupas curtas, beber e enfim – partir para as baladas da vida. O que tiramos de bacana nisso? A relação que estreitou com sua prima Scarlett – que a pega no flagra aprontando. E dá uma lição linda para ela: artistas são assim mesmo, sentem tudo muito fortemente e não se adaptam. E isso é uma bênção tanto quanto uma maldição – e o segredo é escrever sobre. Adorei a sutileza e sabedoria que Scarlett soube usar com Maddie.
E finalmente, senhoras e senhores! Will Lexington provando a que veio! Agora sim eu gostei. A série começou abordando a homossexualidade no meio fonográfico country no final da 2ª temporada, mas até agora não estavam levando pra frente como deveriam – colocando em pauta o preconceito e aceitação das pessoas. Finalmente Will se rendeu e por um momento (imagino que breve, como já aconteceu antes) se rendeu à sua orientação sexual. Isso vai gerar muito pano pra manga e eu quero ver o circo pegando fogo mesmo. De preferência com a fresca da Layla se ferrando (que aliás, dá vontade de pular suas cenas!) com um belo divórcio do marido. Estou bem ansiosa pra saber o que vem pela frente com esse plot.
Nashville continua mansa, sem nos mostrar muito pra onde irá daqui pra frente. Estou sentindo muita falta dos momentos musicais, de composições e cantorias a solta pelos episódios. Não vejo a hora de ver todos soltando o gogó novamente.
Algumas considerações finais:
– Zoey e Gunnar: já deu! Espero que a ex – muito simpática, aliás – do rapaz venha pra atrapalhar esse relacionamento e tire a atual namorada da série. Não consigo engolir a personagem.
– Deacon: amigo, para com a zoeira sem limites, se comporta, pô. A gente gosta tanto de você =(
– E de novo e pra sempre: palmas para Hayden e sua atuação maravilhosa. Não canso de elogiar seu talento e fico imaginando como a série vai ficar quando seu bebê nascer na vida real. Ela ficará ausente por alguns episódios? Fará cenas em repouso (como já aconteceu em outras séries com atrizes grávidas)? Só sei que me recuso a assistir Nashville sem Juliette em cena. E quem não quis consolá-la quando viu Avery ficando com outra mulher?
Promo para o próximo episódio, I feel sorry for me:
