Nashville retornou de suas férias de inverno americano mais novela do que nunca. Com um roteiro fraco, o que mantém a série em pé é a qualidade da música (vejam pelos ganhadores dos reality shows musicais que existem por aí: tem música mais popular nos EUA que a country?!) e do elenco.
Não adianta, quem acompanha as minhas reviews já sabe que não consigo conceber Rayna James. Cancelou o seu casamento com Luke, que reagiu da pior forma possível, agindo como um moleque de 16 anos que levou um pé na bunda da namorada. Até o próprio filho adolescente não gostou da atitude do pai ao fazer uma festa em sua própria casa aberta ao público – o que isso diz sobre o personagem?
É claro que todos nós sabemos do amor que Rayna sente por Deacon, e vice-versa. Mas mulher, vamos consolidar um pouco suas atitudes? Com o câncer de Deacon, aposto em um grande apoio vindo dela – e quem sabe ela própria não será a doadora do fígado que ele precisa para sobreviver? Mas esse drama entre o casal já não dá pra aguentar mais. Ou vai ou não vai. A atitude de Deacon em querer cuidar de sua amada ao invés de ser cuidado é honrosa – mas a essa altura do campeonato, com a sua vida em jogo, acredito que ele poderia engolir um pouco o orgulho e aceitar qualquer tipo de ajuda.
Continuando na saga da doença do nosso amado, Scarlett está se saindo uma sobrinha e tanto; se dedicando total e integralmente à saúde do tio. Não titubeou um segundo ao decidir ligar para sua mãe e pedir sua ajuda para ver se ela seria uma possível doadora. E é claro que ela é compatível e não quis ajudar o irmão. Compreendo os problemas que toda família tem, mas não são nessas horas que temos que passar por cima de tudo isso? Precisa de muita amargura e ruindade para não ajudar a salvar a vida do próprio irmão. Mas tudo isso faz parte do drama de Nashville e tenho certeza que ainda envolverá muita Rayna e Maddie nessa luta pela luta de seu câncer.
Um aspecto que eu gosto bastante na série é como eles abordam assuntos importantes para a sociedade. O primeiro foi a homossexualidade de Will – muito mal trabalhada, eles poderiam ter explorado mais o assunto. Agora, estão usando Sadie para tratar a violência contra a mulher. Outra ótima oportunidade em usar e abusar do tema, espero que desta vez eles consigam intensificar o plot e dar mais destaque à ela, que esbanja simpatia e talento e já me conquistou como fixa na série (podendo substituir muita gente, inclusive!)
Enquanto isso, Gunnar sofre ao descobrir que na verdade seu filho é seu sobrinho. Não bastasse a bomba de descobrir o pequeno, se apegou a ele como pai, para descobrir que na verdade ele é filho de quem? De seu irmão! Gente, que loucura é essa? As coisas se tornam ainda mais difíceis quando os avós de Micah resolvem entrar na justiça pela guarda do menino. E ainda pioram quando ele descobre que Gunnar não é seu pai. Uma bomba atrás de outra. No fim, depois de muita luta, tudo se resolveu e todos ficaram em paz – mas os avós levaram o direito de ficar com a criança. Um plot interessante para mexer um pouco com o personagem que estava apagado, mas aposto que entrará para o mar de esquecimento como a maioria dos plots em Nashville que começam, não terminam e nunca mais são mencionados.
No mais, temos Teddy mais uma vez se lascando na mão do terrorista e mercenário Jeff – esse que se mostra cada vez pior e mais intragável (chegamos ao ponto de questionar: tem como piorar?!) ao chantagear o prefeito para contratar suas filhas em sua gravadora. Prevejo muita briga e a garras afiadas de Rayna vindo por aí!
O que estão achando da temporada até aqui? Comentem comigo e até a próxima!
Obs.: Finalmente tivemos as Stellas Sisters cantando, e mais de uma vez! Quem resiste a essas meninas, gente?
Obs.2: Sinto saudades da Juliette – na reta final da gravidez de Hayden, a personagem acabou sumindo um pouco, completamente justificável. Os momentos leves da série são suas cenas com Avery.
Obs.3: Podemos encerrar as atividade de Luke em Nashville? Sim ou com certeza?
Promo para o próximo episódio: