Se o Fantástico tivesse uma categoria premiando séries com três ótimos episódios consecutivos, New Girl pediria música essa semana. Girl-fight foi daqueles episódios que divertem do começo ao fim, com vinte e um minutos que passaram voando. As piadas foram boas, os personagens estavam inspirados e nenhum plot deixou a desejar. Além disso, tivemos a presença de uma figura importante e hilária – porém, até hoje temida pelo nosso amigo Schmidt.
O que acontece quando duas pessoas passivo-agressivas brigam? Exatamente. Nada. E, até o momento era isso que acontecia entre Jess e Cece. As duas são amigas desde crianças, muita coisa já foi colocada de lado para evitar as desavenças. Quando surge alguma situação conflitante, elas logo colocam a máscara da falsidade no rosto e trocam elogios, ficando alguns dias sem conversar até que a poeira baixe. A briga de emojis foi a cena mais hilária de todas, com as carinhas mais doces (ou sem noção) das mensagens de texto virando atos praticamente ofensivos. E ainda com a interferência dos meninos, elas passaram a ver tudo de uma forma diferente – e bem violenta. O chá de bebê da Nadia virou um ringue de luta, briga geral entre as convidadas.
Baby kick. Baby like.
Esse comportamento de violência para resolver as situações é extremo e só poderia vir de homens cabeça-dura como Schmidt, Winston e, principalmente, Coach. Este último, a meu ver, sempre levando a melhor, já que coloca os outros dois no chinelo quando o assunto é força bruta. E é uma coisa tão boba, que para eles tornou-se um costume. Ao mínimo sinal de discordância, um soco na barriga (ou regiões mais sensíveis, quando a “briga” está muito feia) serve para “acalmar os ânimos” e deixar tudo acertado. Uma beleza, né? Ninguém liga para justiça ou para os conselhos dados por mamãe e papai de usar o diálogo para resolver os desentendimentos. Tão ensinando bem as crianças, viu?
We cool?
O Nick estava todo empolgado com sua nova conquista. Como comentei na review anterior, a moça era a escolha perfeita para ele. Parente de seu melhor amigo (que não o tem como melhor amigo, pobre Nick), com traços semelhantes e, além de tudo, eles se deram super bem. Kai é igualmente desleixada, não se importa de ficar dias deitada no sofá, basicamente comendo e dormindo, acumulando sujeira ao redor. O que Nick não esperava era a mais maluca das verdades: na verdade, ela era rica. Ainda não superei a teoria do policial Winston de que ela era uma sem teto e estava fazendo o amigo de “sugar daddy”. Pois é, meus amigos, a realidade foi bem diferente. O Nick acabou sendo o beneficiado, bancado por ela para fazer absolutamente nada. Tudo o que ele sempre quis da vida.
Like a boy hooker.
E mais:
– Tive uma crise de riso com o flashback do pequeno Coach tentando lidar com a briga das irmãs. Como coisinhas tão fofas podem ser tão malvadas? Pequenos Daleks!
– “Women have amazing memories. Because we used to be the gatherers and so we had to remember where all the best berries were hidden. And Cece and I, we’ve hidden berries all across the Great Plains” – Jess e suas melhores analogias
– “It’s like the month I decided not to wear bra. Those were dark times. I had no support. Literally no support” – Ela realmente estava inspirada.
“I’m going to name baby Baby, because it’s funny” – Nadia: de longe, a melhor do episódio inteiro.
– “I got to get to work. Yeah, it’s karaoke night, so I got to get there early enough to break the karaoke machine” – Como vocês podem ver, Nick aaaaama seu emprego.
– Foi muito bom ver Jess e Cece “entrando na cabeça” de Schmidt e Coach, para eles provarem um pouco de girl-fight. Cadê sua experiência com as irmãs agora, queridão?
– Além de tentar ajudar Nick, nesse episódio, Winston foi a representação perfeita de toda uma geração. Precisava muito estudar para uma prova, mas tudo era mais interessante que as páginas dos livros. Quem nunca fez isso, não é?
Gotta download a song!
E vocês, o que acharam do episódio? Qual seria a nota de vocês? New Girl volta semana que vem com o episódio de Natal, LAXmas. Você continua acompanhando a review aqui comigo. Até lá, pessoal!
