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O que esperar da 4ª e última temporada de Being Erica

Por: em 15 de setembro de 2011

O que esperar da 4ª e última temporada de Being Erica

Por: em

Tudo que é bom tem um final. E Being Erica não foge à regra. Após três bem sucedidas temporadas, a produção canadense se encaminha para seu último ano prometendo o retorno de personagens antigas, além de revelações sobre o processo de terapia que envolve a protagonista.

Para os que ainda não conhecem, Being Erica é uma produção da CBC, que nos EUA é transmitida pelo canal SoapNet, protagonizada por Erin Karpluk (de Life Unexpected), vencedora na categoria Melhor Atriz de Drama no Gemini 2010, o “Emmy” do Canadá. Na série, Karpluk interpreta a protagonista que dá nome à produção, uma mulher fracassada que após quase morrer intoxicada recebe a visita de um terapeuta especial, o Dr. Tom, que lhe permite voltar em determinados pontos do seu passado para corrigir erros cometidos ao longo dos seus 32 anos.

Being Erica mistura fantasia com drama, romance e comédia na medida certa. É de fácil identificação, pois Erica é uma personagem bastante verossímil. A produção não deve em nada as séries americanas, conta com elenco competente e plots super interessantes. Além disso, aborda temas ligados a ética, respeito, amizade e lealdade, além tema principal: Como nossas escolhas determinam quem nós somos.

A temporada anterior (leia as reviews dos episódios aqui) deu um up na vida de Erica. Ela passou de azarada para uma mulher bem sucedida nos negócios com a abertura de sua própria editora, a 50/50 Press. Também conquistou o coração de Adam, seu parceiro de terapia em grupo (que eu não aprovo, mas ok). Seus pais reataram o casamento e sua irmã finalmente se separou de Josh, seu (ex)marido grosseirão. Erica também deixou de ser paciente para ser doutora e este será o ponto de partida da 4ª temporada.

Durante treinamento, seus amigos e família servirão de cobaias enquanto Erica pratica para seu novo “cargo”. As viagens no tempo continuam, às vezes acompanhada de seus pacientes, parecidas com as que ocorreram na temporada anterior quando ela viajava com seus colegas. Seu relacionamento com Adam evolui, porém, não se sabe quanto tempo irá durar, pois Kai, com quem a protagonista já se “enroscou”, retorna disposto a ficar com ela. O ator Sebastian Pigott disse em entrevista que Kai estará mais amadurecido desta vez. Será?

Outras personagens retornam: Brent, que agora sabemos estar apaixonado por Julianne, o casal gay Dave & Ivan, Josh, provavelmente em busca da ex-mulher, e Jenny, com quem Erica havia rompido a amizade na temporada anterior. Além deles, Ethan (Tyron Leitso, de Wonderfalls), o ex-namorado de Erica (e o meu preferido para ficar com ela) dá as caras novamente. O casal havia rompido no final da 2ª temporada após uma sequência de desentendimentos. Eu, que sou totalmente a favor deles (ao contrário da maioria), fiquei feliz com a notícia e espero que os produtores os juntem novamente.

Erin Karpluk nos bastidores da 4ª temporada

A ABC, emissora americana que transmite Grey’s Anatomy, Private Practice e Desperate Housewives, planeja um remake da série para o ano que vem. O curioso é que Erin está negociando com o canal para ser protagonista desta versão também, o que em minha opinião não faria muito sentido. Se for para repetir a atriz, que sustenta 50% da produção, não seria melhor exibir a original canadense? Na verdade, para ser bem sincero, não sou muito a favor desse remake, pois a série Being Erica que conhecemos é super atual e bem produzida. Se os americanos fossem menos fechados e preconceituosos com o que vem de fora, a produção poderia ser exibida na TV aberta sem problemas.

Nesta semana foi liberado o trailer do 4º ano que você confere abaixo:

Dá um aperto no coração por saber que o fim está próximo, porém, sou daqueles a favor de terminar enquanto está bom. Já vimos exemplos de séries que se estendem demais e perdem a linha. Não queremos que Being Erica corra esse risco, não é mesmo? season premiere está marcada para 26 de setembro e contará com 12 episódios de uma hora cada.


Rodolfo

Uma versão masculina da Summer (de '500 Dias com Ela'): Fã de Indie Rock, o certinho da época da Faculdade e um completo 'desapaixonado'

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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