E a 3ª temporada de Orphan Black finalmente chegou! Depois de quase um ano sofrendo, cá estamos acompanhando as nossas clones preferidas toda semana. Antes de mais nada, gostaria de esclarecer que não sou especialista em ficção científica e minha proposta em nossas resenhas é gerar discussão entre os fãs, com muito pitaco e conversa sobre o que pode vir pela frente! Vamos lá?!
Apenas relembrando que o final da 2ª temporada deixou muitos arcos para desenrolar. O projeto Castor nos introduziu aos clones masculinos – o que deixou a estreia da 3ª temporada cheia de novas informações em pouquíssimo tempo, mostrando que tem muito o que explicar pela frente. Os clones masculinos tem ciência do projeto Leda e pelo que já vimos, há muito conflito entre as clones femininas e os masculinos.
Confesso que fiquei bem receosa quando soube disso há quase um ano. Será que tirariam o foco de Tatiana Maslany interpretando Sarah, Allison, Cosima e Helena? Apesar do ótimo desempenho de Ari Millen como diferentes personagens, não gostaria de ver a série dividida entre os dois. O meu amor por Maslany não me permite autorizar essa audácia! Mas continuando os fatos…
Precisamos destacar o papel de Delphine (quem, assim como Shioban, eu nunca soube de qual lado está). Ela chegou tomando o lugar de Rachel no DYAD, provando que fará tudo para ajudar o amor da sua vida e suas irmãs. Agora sabemos que Rachel continua viva, mas também que seu maior plano era matar todas as clones. Mas até que ponto podemos confiar em Delphine? Se depender do seu lado ruim que vimos ao conversar com Rachel, aposto em uma salvadora da pátria.
Sarah está, mais uma vez, se sacrificando por uma de suas irmãs. Sra. S. deixou Helena com os militares do Castor pela segurança de Kira – o que levou Sarah (e nós amantes de Helena também) a se emputecer, e é claro que isso não ficaria para trás. Depois de uma pequena ilusão que tudo ficaria bem com sua filha e Cal, que comprou uma casa segura na cidade, ela não hesita em deixá-los em segundo plano no momento, para segurança de ambos. Isso só prova como Sarah é protetora: não só está fazendo de tudo para salvar suas irmãs, mas também sua filha e namorado. Ninguém está salvo.
Além disso, pudemos acompanhar os irmãos clones Rudy e Seth na caçada pele herança que Duncan deixou antes de se matar – sem sucesso, claro. Gostei da clareza logo no segundo episódio em mostrar que um deles está doente, e por isso existe essa luta insana entre os dois projetos. Mais insano ainda foi ver um irmão atirando no outro, assim, pá pum. Seria para poupar o sofrimento? E temos Mark, o prolethean, que terminou o episódio queimando sua tatuagem Castor. Alguém tem teorias sobre isso?
Algumas observações:
– Helena e seu escorpião: parem com isso! Quero a Helena badass de volta. Quando ela vai sair matando geral como antigamente? Sabemos de sua evolução extraordinária nas duas primeiras temporadas, mas também temos ciência de que ela fará o que for preciso para sair de onde está. Inclusive matar quem passa pelo seu caminho.
– Allison e Donnie como alívio cômico: nada melhor, né?! Amo esse casal e suas trapalhadas.
– Sarah sendo Rachel, Allison sendo Sarah: tem como premiar a Tat Maslany JÁ? É muito amor por uma mulher só!
– Art e Felix: ainda não entendi porque Art voltou e porque Felix está com pouco destaque na trama.
– Mais uma vez os produtores mandaram bem em cena: a season premiere começou com as quatro clones juntas – valorizando não somente a atuação de Maslany, como também a produção do programa. Quem ainda lembra da cena das quatro dançando na última finale?
– Paul: ainda não entendi o objetivo dele na história como um todo, lembrando que ele era monitor da Beth na 1ª temporada. Teorias?
Orphan Black veio com tudo nestes dois episódios, com muita informação e pouco tempo para digerirmos. Episódios complexos, cheios de detalhes, com uma direção e edição incríveis. Espero uma grande temporada pela frente e aguardo os comentários de vocês pra gente discutir bastante!
Promo para o próximo episódio:
