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Os 10 Melhores Episódios de Doctor Who

Por: em 1 de agosto de 2012

Os 10 Melhores Episódios de Doctor Who

Por: em

Depois de escrever um Vale cada minuto! para os apaixonados por séries que ainda não conheciam Doctor Who, agora é a vez de fazer um post epecial para quem já assiste e é fã da série. Enquanto a 7ª temporada não chega, eu montei uma lista com os meus 10 episódios favoritos da série. Será que vocês conseguem adivinhar qual é 1º lugar?

10º – 1×09/10 – The Empty Child / The Doctor Dances de Steven Moffat  “Are you my mummy?”. Na minha opinião, a primeira temporada começa a empolgar a partir desses episódios. A história se passa em 1941, durante a 2ª Guerra Mundial. Toda a trama é cheia de mistérios, deixando todo mundo curioso para saber como essa criança faz telefones tocarem e o que aconteceu com ela. A criança vazia me dá arrepios até hoje. Além disso, tem a introdução do (lindo) Capitão Jack Harkness, que mais tarde ganhou seu próprio spin-off, Torchwood. Christopher Eccleston foi especialmente fantástico nesses episódios e afinal, o mundo não acaba se o Doutor dançar, certo?

9º – 6×01/02 – The Impossible Astronaut / Day of the Moon de Steven Moffat Depois de uma 5ª temporada para ninguém botar defeito, esta season premiere veio para fazer a minha alegria. Para começo de conversa, tem a participação do fantástico Mark Sheppard como Canton Delaware III (amei esse nome). Já estava mais do que na hora de Mark aparecer em Doctor Who, já que ele faz participações especiais em praticamente todos os sci-fi de respeito. E também finalmente teve a apresentação dos Silenceum dos monstros mais aterrorizantes da série, na minha opinião. Juro que fiquei totalmente paranoica depois de assistir isso. Sabe quando a gente faz alguma coisa tão automaticamente que não vê o tempo passar e depois fica com a sensação de ter esquecido algo? Pois é. Isso acontece muito comigo. Até comecei a procurar por marquinhas na minha pele. 

8º –    4×08/09 – Silence in the Library / Forest of the Dead de Steven Moffat River Song não poderia ter sido aparecido na série de um jeito melhor. Hoje já sabemos quem é ela, mas o mistério levou um bom tempo para ser desvendado. Ficamos tão confusos quanto o Doutor ao conhecer essa mulher que sabe tudo sobre ele, inclusive o seu nome.  Como se isso não bastasse, ainda tem o Vashta Nerada, monstro que faz a gente entender porque as pessoas tem medo de escuro. Sem contar que Donna, como sempre, dá aquela emoção característica ao episódio.

7º –   6×10 – The Girl Who Waited de Tom MacRae A garota que esperou (de novo!) teve um episódio só para ela. Karen Gillan mostrou que não é só um rostinho bonito e teve o seu melhor momento até agora na série. Pessoalmente, eu adoro quando um ator interpreta mais do que um personagem ao mesmo tempo. Tudo bem que eram 2 Amys Pond, mas não tem como dizer que a Amy velha é a mesma Amy que conhecemos. A história em si é relativamente simples e não teria o mesmo efeito que teve se não fosse por uma boa atuação. O que eu mais amo nesse episódio é que eles tiveram a coragem de realmente fechar a porta da TARDIS para Amy velha. A maioria dos roteiristas simplesmente a matariam pelo caminho ou então fariam ela se sacrificar para que a nossa Amy pudesse ter a vida que ela não pode ter.

6º – 5×10 – Vincent and the Doctor de Richard Curtis Quem imaginaria que um episódio em que o monstro é uma galinha invisível poderia ser tão bom? Acho que podemos dizer que Tony Curran fez Vincent Van Gogh de forma tão convincente que não teve como não se apegar ao personagem. Depois desse episódio eu passei a ver as pinturas de Van Gogh de forma diferente. Há muito mais emoção e sentimento nessas pinceladas do que eu poderia imaginar. O desenvolvimento da relação entre Vincent, Amy e o Doutor aconteceu de forma tão sutil que no fim do episódio parecia que eles haviam sido amigos por toda a vida. Eu admiro muito alguns escritores. Há quem pense que escrever ficção é uma coisa fácil, basta ser criativo. Mas não é tão fácil fazer as pessoas se sensibilizarem com um suicídio que aconteceu há mais de 120 anos atrás. Confesse: Quando Amy entra no museu no fim, no fundo você também desejou que o tempo realmente tivesse sido reescrito e que Vincent não tivesse tirado a própria vida.

5º –  5×12/13 – The Pandorica Opens / The Big Bang de Steven Moffat Na minha opinião, esse é o Season Finale mais arrepiante da série atual. Se Russell T. Davies gostava de deixar dicas durante toda a temporada e depois pegar as pontas soltas e amarrar em um season finale perfeito dava a impressão de que tudo foi planejado desde o princípio, Moffat gosta de fechar a história de forma magistral, com muitas viagens no tempo e wibbly-wobbly timey-wimey. E já que é para escrever uma série em que tudo é possível, porque não dar um reboot no Universo? Perfeito do começo ao fim, The Pandorica Opens e The Big Bang foram o final ideal para uma temporada impecável.

4º –  6×04 – The Doctor’s Wife de Neil Gaiman Ao assistir The Doctor’s Wife dá para notar claramente que Neil Gamain é fã da série. O episódio é praticamente uma carta de amor à TARDIS. E quem não ama essa caixa azul? Tudo foi perfeito: o clima sombrio, patchwork de pessoas, o Lar, correio de Senhores do Tempo e a TARDIS no corpo de uma mulher. Daria para o episódio ter 45 minutos só com o Doutor conversando com a Sexy que já seria uma alegria. Mas a história deixa os expectadores com os nervos à flor da pele com toda a aventura. Fora que Matt Smith está sempre provando que é um excelente ator e que definitivamente conseguiu substituir o amado David Tennant com muita graça. E nenhuma outra atriz teria sido tão perfeita para fazer a Idris como Suranne Jones.

3º –  3×08/09 – Human Nature / Family of Blood de Paul Cornell A maioria dos episódios que estão na lista são bem populares e reconhecidos pelos fãs. Esse duplo, no entanto, eu quase nunca vejo pessoas comentando sobre ele. Acho uma pena, porque é um dos meus favoritos. Quando assisti, eu achei ele tão lindo que não imaginava que houvesse outros episódios tão bons como esse (aí logo em seguida vem Blink). A história é tão sensível e contada de forma tão delicada que por mais que eu ame o Doutor, eu chorei muito com a despedida de John Smith. Por um momento desejei que John Joan pudessem ficar juntos. Foi a oportunidade perfeita para David Tennant dar um show de atuação, tanto como Smith quanto como o Doutor. Sem esquecer, é claro, de Jessica Hynes, Harry Lloyd, Thomas Brodie-Sangster e Freema Agyeman. Falem o que quiserem da Martha, mas ela foi maravilhosa nesses episódios.

2º –  6×00 – A Christmas Carol de Steven Moffat Esse foi o primeiro episódio de Doctor Who que assisti na minha vida. Ele é tão fantástico, mas tão fantástico que eu acabei assistindo a série toda e me tornando fã. Baseado no conto de Charles Dickenso episódio é extremamente emocionante e criativo. Com direito à tubarões voadores e participações especiais de Michael Gambon (o eterno Dumbledore) e de Katherine Jenkinsesse é provavelmente o melhor episódio de Natal da história.

1º – 3×10 – Blink de Steven Moffat 

Alguém tinha alguma dúvida? É mais um episódio de Steven Moffat. Apesar de algumas pessoas reclamarem do modo que ele conduziu a 6ª temporada, ninguém pode negar que ele tem um enorme talento para escrever espisódios sensacionais. Todo mundo que já teve a oportunidade de assistir Blink sabe do que estou falando. A história é tão boa que poderia ser um filme. Tudo nele é perfeito: o timing, os atores, o cenário e a trilha sonora. Blink provou que um episódio Doctor-lite (quando o Doutor quase não aparece) também pode ser fantástico. Admita: você ficou um bom tempo tentando se convencer que isso não passa de ficção e não há motivo real para se ter medo de estátuas. Mas só por precaução, perto de uma estátua, é melhor evitar piscar.

Bônus:
2×04 – The Girl in the Fireplace de Steven Moffat É… Não consegui escolher só 10. Então aqui vai um bônus. Girl in the Fireplace é um episódio que merece ser comentado. Ambientado na corte francesa do século XVIII e com a participação de Sophia Myles como a fantástica Madame de Pompadour, temos robôs-relógios assassinos e uma nave com partes humanas. Só isso já renderia um bom episódio, mas o incrível é o perfeito equilíbrio entre comédia e drama. Vimos o Doutor aproveitar as festas francesas e cantar “I could have dance all night”, mas também tivemos um final trágico. Amy Pond pode até ser conhecida como “a garota que esperou”, mas Madame de Pompadour esperou até demais. E não podemos esquecer de elogiar a performance de Arthur, o cavalo.

Lembrando que essa lista é pessoal, e reflete unicamente a minha opinião. Tem muitos outros episódios que eu gostaria de por, mas que não cabem na lista. Depois que terminei de escrever, percebi que não tinha nenhum episódio de Russell. Cheguei a conclusão que eu gostava mais do estilo dele como um todo durante a temporada do que por episódios isolados. Mas faço uma menção honrosa à todos os episódios da 4ª temporada a partir de Stolen Earth até The End of Time (Part 2) e aos seasons finales da 1ª (Bad Wolf / The Parting of the Ways) e da 2ª temporada (Army of Ghosts / Doomsday).

E para você, quais são os 10 (ou 11) melhores episódios de Doctor Who? Comente!


Keyla Mendes

Uma paulista vivendo em Minas esperando pacientemente o momento de sair para conhecer o mundo. Ou, quem sabe, o universo... Tudo depende de um certo Doutor e sua cabine mágica.

Lavras / MG

Série Favorita: Joan of Arcadia

Não assiste de jeito nenhum: Séries médicas

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